É por causa disso que eu até gostava de ver Portugal fora da União Europeia. É como o filho mimado habituado à mesada; sem ela, há que fazer pela vida, e trabalhar para ganhar o dinheirinho. A princípio custava, mas depois, se calhar, isto até ia mais ou menos ao sítio. Ou afundava de vez. Fosse como fosse, era uma win-win situation. Claro que podíamos fazer um opting-out pedagógico aos subsídios, só para podermos viajar sem passaporte entre os estados membros, que de facto, confesso, dá imenso jeito...
Daí se percebe, por um lado, a insistência nessa coisa chamada "Fundo", "Coesão", "Estrutural", e demais palavras de ordem sem opting out. (não sei se já disse, mas opting out tornou-se a minha palavra fetiche do momento).
Fiquei chocado quer com o post quer com os comentários!
É espantoso o que a propaganda consegue! A maior parte dos portugueses ainda pensam que recebemos qualquer coisa visível da União Europeia e que se estamos atrasados foi porque não soubemos aproveitar as benesses que a UE colocou á nossa disposição.
Vejamos:
É falso que Portugal vá receber 10 milhões por dia até 2013.
Portugal vai receber 21.000.000.000 de Euros de 1 de Janeiro de 2007 até 31 de Dezembro de 2013. Isto dá 8.215.932 Euros por dia. e muito deste dinheiro até é para pagar projectos que pouco nos interessam como por exemplo o TGV Lisboa-Badajoz que interessa praticamente só aos espanhóis que o impuseram ao então primeiro Ministro Durão Barroso.
Já agora, ninguém referiu que o apoio anterior, também por sete anos era de 23.000.000.000 de euros (8.998.435 Euros por dia)! Isto é, houve uma diminuição dos apoios.
Depois ninguém refere que Portugal para para pertencer à UE paga-lhe cerca de quatro milhões de Euros por dia.
Também ninguém refere que a Política Agricola comum custa pra aí uns 300 Euros por mês a cada português.
E, mesmo sem refrir mais nada facilmente se vê que estamos a pagar muito caro os tais oito milhões e pouco dários que recebemos.
Este ponto é muito importante pois grande parte da população portuguesa está convencida de que sobrevivemos á custa da UE o que totalmente falso.
E, já agora, este é o último quadro comunitário de apoio. a partir de 2013 Portugal será dos grandes contribuintes per capita da UE.
Veremos como é que os governos nos irão convencer de que, embora sejamos os mais pobres, estamos cheios de sorte por termos a suprema honra de contribuir para o bem-esta de espanhóis, franceses, alemães, etc.
Juro que nunca me senti assim, tenho os intestinos colados à Nix que prosseguirá pela manhã fora como sargentos de licença no bordel, a sede evapora o cieiro, o hálito, o gosto e insiste em engasgar-me obsessivamente nos desprendimentos das férias; converso sobre reacções díspares perante os mesmos quadros, igualidades desovam se recearmos olhar por todos os olhos dos outros, podemos deparar-nos com deuses babados, criaturas titânicas, monstros mordazes nas esguelhas da garça de camurça que os embala à banheirinha de grupo onde se possuem, às vezes gritando tão alto que toda a gente do restaurante pôde ouvir, é uma falta de educação pois com certeza que é, acabam esquecendo tudo o que escutaram por ainda se lembrarem do que iam dizer, descontrola-se a Besta e caminhas por esclarecimentos sobre o gelo que foste.
É tanta luz junta entrelaçando-se paralela, sem miar nem mugir o entusiamo esvoaça por entre os físicos funcionantes chamados emblemas que enviezam inadiadas entregas; a própria gaivota nasceu da intuitiva bacorada feminina pela afeição, ainda ontem partilhámos uma bela sesta de zirtec e tequilla, desde o luar reflectido no rio até à fogueira que assombrava o aconchego, comprimi, pelas casualidades do cortéx, tuas ancas altivas de encontro ao ceptro da inseminação e o seguimento foi censurado.
Alguém resposta, imagens repetem-se, já faz parte todos rirmos ao relembrar o obséquio do empresário a tirar a venda e rebolar connosco na sujidade luminiscente das chuvadas a diesel tropical no Ártico, foi ghb, foste anestesiado e violado mas gostaste arguto cabrão empreitado, lambeste manteiga de thc ouvindo blues e, quando te apercebeste, descobriste sadio manancial no desfertilizado ascitério, afinal até bosta negra de andorinhas és capaz de apreciar, acostumaste-te e não resmungas já com a delicadeza castiçal do empregado bwiti; destruído o preconceito versus relva relaxada longe da rotina vigiada, é altura de dosear o côcô e o espumante caril andino desaparecido.
8 comentários:
Ao gamanso diria eu e também aos "golpes de rins" partidarios por um lugar na mesa do Orçamento
É por causa disso que eu até gostava de ver Portugal fora da União Europeia. É como o filho mimado habituado à mesada; sem ela, há que fazer pela vida, e trabalhar para ganhar o dinheirinho. A princípio custava, mas depois, se calhar, isto até ia mais ou menos ao sítio. Ou afundava de vez. Fosse como fosse, era uma win-win situation. Claro que podíamos fazer um opting-out pedagógico aos subsídios, só para podermos viajar sem passaporte entre os estados membros, que de facto, confesso, dá imenso jeito...
...
E é também mais uma recompensa pelo cu bem aberto. E para o abrir ainda mais!
Daí, podíamos ter:
"os chulos comunitários";
ou ainda: "a vaselina comunitária".
Daí se percebe, por um lado, a insistência nessa coisa chamada "Fundo", "Coesão", "Estrutural", e demais palavras de ordem sem opting out. (não sei se já disse, mas opting out tornou-se a minha palavra fetiche do momento).
Vaselina parece-me apropriado. O país lembra uma espécie de "Casa Pia" da Europa.
o país É a Casa Pia da Europa. Onde julga que eles vêm buscar os miúdos?
Fiquei chocado quer com o post quer com os comentários!
É espantoso o que a propaganda consegue! A maior parte dos portugueses ainda pensam que recebemos qualquer coisa visível da União Europeia e que se estamos atrasados foi porque não soubemos aproveitar as benesses que a UE colocou á nossa disposição.
Vejamos:
É falso que Portugal vá receber 10 milhões por dia até 2013.
Portugal vai receber 21.000.000.000 de Euros de 1 de Janeiro de 2007 até 31 de Dezembro de 2013. Isto dá 8.215.932 Euros por dia. e muito deste dinheiro até é para pagar projectos que pouco nos interessam como por exemplo o TGV Lisboa-Badajoz que interessa praticamente só aos espanhóis que o impuseram ao então primeiro Ministro Durão Barroso.
Já agora, ninguém referiu que o apoio anterior, também por sete anos era de 23.000.000.000 de euros (8.998.435 Euros por dia)! Isto é, houve uma diminuição dos apoios.
Depois ninguém refere que Portugal para para pertencer à UE paga-lhe cerca de quatro milhões de Euros por dia.
Também ninguém refere que a Política Agricola comum custa pra aí uns 300 Euros por mês a cada português.
E, mesmo sem refrir mais nada facilmente se vê que estamos a pagar muito caro os tais oito milhões e pouco dários que recebemos.
Este ponto é muito importante pois grande parte da população portuguesa está convencida de que sobrevivemos á custa da UE o que totalmente falso.
E, já agora, este é o último quadro comunitário de apoio. a partir de 2013 Portugal será dos grandes contribuintes per capita da UE.
Veremos como é que os governos nos irão convencer de que, embora sejamos os mais pobres, estamos cheios de sorte por termos a suprema honra de contribuir para o bem-esta de espanhóis, franceses, alemães, etc.
Juro que nunca me senti assim,
tenho os intestinos colados à Nix
que prosseguirá pela manhã fora
como sargentos de licença no bordel,
a sede evapora o cieiro, o hálito, o gosto
e insiste em engasgar-me obsessivamente
nos desprendimentos das férias; converso
sobre reacções díspares perante os
mesmos quadros, igualidades desovam
se recearmos olhar por todos os olhos
dos outros, podemos deparar-nos com
deuses babados, criaturas titânicas,
monstros mordazes nas esguelhas da
garça de camurça que os embala à
banheirinha de grupo onde se possuem,
às vezes gritando tão alto que toda a
gente do restaurante pôde ouvir, é uma
falta de educação pois com certeza que é,
acabam esquecendo tudo o que escutaram
por ainda se lembrarem do que iam dizer,
descontrola-se a Besta e caminhas por
esclarecimentos sobre o gelo que foste.
É tanta luz junta entrelaçando-se paralela,
sem miar nem mugir o entusiamo esvoaça
por entre os físicos funcionantes chamados
emblemas que enviezam inadiadas entregas;
a própria gaivota nasceu da intuitiva
bacorada feminina pela afeição, ainda
ontem partilhámos uma bela sesta de zirtec
e tequilla, desde o luar reflectido no rio até
à fogueira que assombrava o aconchego,
comprimi, pelas casualidades do cortéx,
tuas ancas altivas de encontro ao ceptro
da inseminação e o seguimento foi censurado.
Alguém resposta, imagens repetem-se,
já faz parte todos rirmos ao relembrar o
obséquio do empresário a tirar a venda e
rebolar connosco na sujidade luminiscente
das chuvadas a diesel tropical no Ártico,
foi ghb, foste anestesiado e violado
mas gostaste arguto cabrão empreitado,
lambeste manteiga de thc ouvindo blues
e, quando te apercebeste, descobriste sadio
manancial no desfertilizado ascitério, afinal
até bosta negra de andorinhas és capaz de
apreciar, acostumaste-te e não resmungas já
com a delicadeza castiçal do empregado bwiti;
destruído o preconceito versus relva relaxada
longe da rotina vigiada, é altura de dosear o
côcô e o espumante caril andino desaparecido.
on quimicoterapia 2004
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