Mas mesmo que não seja, de facto, não vejo onde reside o problema. Afinal, a licenciatura é apenas requerida para determinados cargos mais elevados na Função Pública - Técnico superior, por exemplo. Todos sabemos que o cargo de Primeiro-Ministro não é desses. Ou seja, não requer grande elevação, nem, tão pouco, se circunscreve propriamente no domínio público. Em primeiro lugar, porque é um cargo aberto, por lei, a qualquer cidadão com desembaraço suficiente para amarinhar na máquina partidária, diplomado ou não. Em segundo, porque pertence mais à Função Privada que à Função Pública, dado que, regra geral, os dignitários cuidam e curam mais do interesse pessoal - deles, dos amigos, compadres, familiares e patronos - que do interesse público. E em terceiro, porque atentando no nível da última meia dúzia que por lá passou, isso da licenciatura equivale a quê - mais coisa menos coisa, à terceira classe do antigamente?...
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