«No que respeita à estrutura do Estado, ao que se relaciona com as suas "liberdades" e "democracias", os homens do KGB muitas vezes contam anedotas pelas quais um vulgar mortal seria imediatamente sentenciado ao abrigo do Artigo "Difamação contra o Estado soviético e a ordem social". Eis uma dessas anedotas:
O filho de um membro bem colocado do Partido não trabalhava bem na escola. Tinha particular dificuldade ao estudar a estrutura do Estado. Não conseguia meter na cabeça o significado das diferentes concepções como Partido, Pátria, sindicatos e povo. Não querendo que a sua própria autoridade sofresse, o pai decidiu ensinar o filho. Durante duas horas, tentou em vão ensinar ao filho o que significava Partido, Pátria e povo. Tudo foi em vão; o filho não compreendeu. Então o pai decidiu usar métodos práticos. "Bem" disse, "eu sou o Partido, a tua mãe é a Pátria, a tua avó é os sindicatos e tu és o povo". E com a ajuda deste esboço, começou a explicar tudo desde o princípio. Mas o filho ainda assim não compreendeu. Furioso, o pai pôs o filho de castigo num canto durante horas. Mais tarde, esqueceu-se dele. Tudo isto se passou no quarto, infelizmente. Durante a noite, o pai começou a fazer amor com a mulher. Vendo-os do canto, o filho lembrou-se da avó que dormia no quarto ao lado, e pensou para consigo: "Mas que vida! O partido viola a Pátria, os sindicatos dormem e o povo tem de sofrer!"»
- Aleksey Myagrov (Oficial da 3ª Repartição), "Eu pertenci à KGB"
2 comentários:
Aqui na América Latrina estão tentando implantar o socialismo, mas por enquanto o povo ainda não está suficientemente miserável para aceitar o regime incondicionalmente.
Eh, eh... Muito bem.
Lembro-me de outra anedota russa:
'O Ivan era um tipo muito pobre e tinha um vizinho chamdo Boris que era também um pelintra.
No entanto, o Ivan tinha no pequeno quintal da casa uma cabra da qual conseguia obter um copo de leite todos os dias, facto que despertava muita inveja no vizinho Boris.
Um dia, Boris durante a limpeza da primavera, descobriu no sótão uma lâmpada igual à do Aladino. De lá saíu o génio que lhe concedeu um-desejo-um.
Qual foi o desejo do Boris ? É simples - desejou que a cabra do Ivan morresse'.
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