Na terminologia caguincheana, os "apara-chicos" do presente distinguem-se pelo ímpeto e furor com que ladram aos "apara-chicos" do passado. É sempre uma mera questão de rivalidades intestinas. Ou disputa gruim pela teta estatal. - os úberos são cada vez mais reduzidos e os porquinhos cada vez mais sôfregoss e numerosos. Por isso mesmo, a retórica cuinchante daquele que mama, em denúncia daquele que antes dele mamava transporta-me a uma merencória constatação: as quezílias entre "apara-chicos" são essencialmente ajustes de contas entre "apara-chibos". A delacção retroactiva funciona, na realidade, como alibi pessoal.
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