É todo um panorama rilhafolesco e abracadabrante: o tão proclamado serviço público, dos ministérios às televisões, passando por chafaricas, repartiçosas e quartéis, está, em grande escala, pervertido e escarunchado por suinocéfalos que se servem do público, entre entranhados, migradores e ocasionais. À bica destes usufrutuários reinadontes, orbitam depois enxames de buliçosos e pressurosos serviçais, entre lugar-tementes, anelídeos-aspirantes e bispotes. Estes últimos exibem-se, não raramente, em blogues. Num surto esguichante de qualquer coisa da ordem dum neo-abjeccionismo solene, e infrene. Que parece consistir numa espécie de performance monótona, de tipos a exibirem-se em mergulhos acrobáticos sobre baldes repletos dos próprios despejos, onde previamente, com requintes de volúpia auto-anestesiante, trataram de diluir as próprias vértebras.
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