Leio por aí verdadeiros atestados de óbito passados por elementos do PSD ao actual governo. É claramente um acto de optimismo descomedido. Isto, meus senhores, é uma república zombie. A última coisa que uma república zombie, ainda mais calejada por trinta e muitos anos de exercício, permitiria era um governo vivo. Portanto, questões de vida e de morte não são para aqui chamadas. Os governos zombie não morrem: revezam-se. Saiu o anterior, entrou este. Estatela-se este, repolha logo outro qualquer da mesma igualha. É um regime de mortos-vivos? Ou um povo de nados-e nédios-mortos, vá-se lá escolher. Resistem as árvores, resistem os montes, resistem os animais bravios, as silvas e as pedras, porque esta gente há muito desistiu da própria alma e da própria coluna. Mais concretamente: vende-a a patacos ao primeiro bufarinheiro garrido que apareça. Estão em luta? Mentira: estão em saldos, perdão, em promoções. De liquidação geral.
PS: Aproveito até para relembrar algo que aqui escrevi em 2007:
Como é que se distingue um "português moderno" dum "português obsoleto"?
- O moderno é aquele que traz um letreiro pendurado ao pescoço a dizer "Vende-se".
Como é que se distingue um "português moderno da elite" dum "português moderno vulgar"?
- O das elites é o que traz o mesmo letreiro "vende-se", mas escrito em várias línguas.
- O moderno é aquele que traz um letreiro pendurado ao pescoço a dizer "Vende-se".
Como é que se distingue um "português moderno da elite" dum "português moderno vulgar"?
- O das elites é o que traz o mesmo letreiro "vende-se", mas escrito em várias línguas.
2 comentários:
Aviso: o nacionalismo é muito perigoso e é praticado por profissionais, não tente fazer isso em casa.
1580, revisto e "melhorado" .
Mera questão de ( não muito ) tempo : virá logo a seguir ao tradicional interlúdio de navalhada que se prepara aqui ao lado...
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