Sinopse: A oposição revolucionária estava reunida em casa de Casimiro Carbono, rapper, na quantidade de dez unidades. Eis senão quando, por meio de arrombamento, intrometem-se as forças contra-revolucionária, num efectivo tumultuoso de 15 gorilas; armados até aos dentes e visivelmente dispostos a tudo. Sem mais delongas nem apresentações, espancam violentamente -podiam tê-lo feito com suavidade, alguma ternura ou mesmo uma certa meiguice, mas não, estão ali para exercer agressões físicas de primeiríssimo grau, odeiam a democracia e tomaram anfetaminas - os futuros parlamentares,. Cruelmente., com varas de ferro e requintes celerados, maltratam-nos a eito, sem dó nem piedade, excepto, calcule-se, Casimiro, o rapper anfitrião, Ao que parece, tinha saído para atender um providencial telefonema (eufemismo plumitivo que significa: "tendo chibado os outros às autoridades a troco dum módica quantia, imunidade física e perspectivas douradas numa carreira meteórica, tratou de colocar-se a salvo da intempérie). Para compensar esta baixa misteriosa, o rapper Explosivo Mental faz jus ao seu nique e reage com temeridade. Passevitam-no os jagunços e acaba feito num cristo. Dizer que o puseram todo negro soaria a redundância mas atestaria, não obstante, a verdade dos factos, Segue-se um ordálio pelos hospitais públicos - onde enfermeiros torcionários intentam prosseguir a devastação dos ninjas à paisana - até ao curativo final em clínica privada ( porque a revolução sempre tem os seus financiadores e às vezes, por antecipação estratégica, cede ao neo-liberalismo).
Bem, toda a notícia é um must. Porém, tudo somado, ficamos na dúvida: terá sido, efectivamente,um acto feroz de repressão obscurantista ou, bem pelo contrário, uma exemplar sessão de crítica musical?
PS: Já agora, por simples curiosidade (mas não digam a ninguém que eu disse isto!) parece que o tal Rafael Marques é financiado pela Fundação Soros. Só para orçarmos até que ponto esta revolucionite aguda que revolve as entranhas do terceiro mundo é espontânea e natural.
PSS: Mas sobre esta questão, palavra ao nosso enviado especial Riciardi, que está no terreno! O repórter Flash é já a seguir.
5 comentários:
Obrigado pela dose de riso gargalhadas matinais.
Pouco mais há a fazer. Chorar não leva a lado nenhum, imigrar não dá jeito e as G3 estão todas enferrujadas (e de qualquer forma também não há dinheiro para balas).
ahahahahahahhaha
Alô, ouvintes da Dragoesfera, daqui fala sitiado especial ricciardi em angola, directamente da baía de luanda. Alô reporter Alfa. Alô, alô. Sim, sim, encontro-me nas obras da novissima marginal levadas a cabo pelo mota e pelo soares.
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Vamos entrevistar uma senhora:
-Olá, em directo para a Dragoestacinha, o que me diz desta nova marginal?
- Yá, tá bála kamba.
- Tá bala, sim senhora, como se chama cara senhora?
- M'emboa
- Perfeito. Sô dona M'emboa sabia que estes milhares de coqueiros novos da marginal vieram directamente de Miami?
- Mia-quê.
- Miami. Fica do outro lado do atlantico.
- Ah qui bom né. É mais faciu trazê di barco do qui ir ao Cuneni.
- Então, dona M'emboa, mas temos em angola coqueiros a dar com um pau. Acha que era preciso virem de Miami?
- Pau só di cabinda em saco prá chã. Também vendo bánána Dondí.
- Fabuloso aspecto. São pequininas mas bonitas. Dê-me lá uma.
- Homi não podji comê banana dondí.
- Não?
- Não, faiz mau ao homi.
- Sim, mas uma só não deve fazer mal...
- Fáiz. Um só bánána tira tésão o dia tódinho.
- A sério?
- Yá. À mulé que tem marido chato dá prá ele banana dondí.
- Chato?
- Sim, aqueles qui chateia muito à noiti. Ou então dámo támbém para homi qui trai à mulé com outra. Não livanta, compreendi?
- A sério? epá, sô dona M'emboa dê-me um cacho inteiro a ver se me acalmo.
- Olha lá, cara senhora, conheçe o Rafael marques e o senhor Soros.
- Conheci sim. O ráfáeu tem tenda lá prós lado do Cazenda.
- Tenda de quê?
- Vendi pau di cabinda. Deixou di vendê banana.
- Não sabia. E o senhor Soros de onde conhece?
- Era amigo do rafaeu.
- Olhe e, diga-me, não andavam os dois no negócio dos diamantes ou petroleo?
- Não andava. O rafaeu vendi pau di cabinda pró Soro.
- Ó. Então o senhor Soros sofria de, falta de , enfim sabe?
- Tésão?
- Sim
- Não, não sofria. mas o rafaeu vendia-lhe bánána dondí todos os dias. Dipois tinha que vendê pau di cabinda para a coisa funcioná. Vendia caixas. Paletes. Ficô rico com o sinhô Soro.
- Fantástico. Então um angolano conseguiu aldrabar um judeu? quer dizer, vendia-lhe bananas para depressionar a coisa e depois pau de cabinda para a inflacionar. Esperto esse Rafael, não?
- Aldrabá? Não. O Soro não comia banana, nem bebia chá di pau. Botava istracto di banana nus refrigerantes e gásosas e vendia bem baratinho prós angolano. Dipois às mulé queixavam-se dos homi qui não tinham fórça. E o Soro então vendia pau di cabinda a bom preço.
- Ah, fogo pá. Que tipos. Mas porque é que o rafael deixou a parceria como o Soros?
- Dizem qui o Soro botou mão no pétroleo e diamantis e o négocio da banana e pau di cabinda deixou di interessar. Déspédiu o rafael. Fazer o quê?
- Bom, despeço-me, por agora caros ouvintes que estou a precisar de duas bananas dondí urgentemente.
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Rb
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Ps - A estória da conversa da banana dondí é mesmo real. Ia eu a caminho de Malange quando a vendora se sai com esta.
Rb, não se esqueça que eu disse que ainda iria ver a baixa de Luanda somente acessível de canoa pois "M____a" era mais que muita.
coqueiros de Miami, têm mais salero,,,, hehehehe e falam "gringo"...
será que dava ai vender água do musulo, vinda de Miami....???
só mais uma coisa Rb, texto "supimpa".... hehehehe
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