A ver se entendi bem. Hoje, no palramento, extraíram a seguinte e unânime dedução: há que burilar a lei (lá vem mais decreto!) para obstar ao terrível perigo da promiscuidade entre os agentes das secretas e as entidades privadas. Período de nojo e frito cozido. Quer dizer, 1. Os mesmos tipos que, sem qualquer pejo nem remorso, têm vivido em promiscuidade obscena com intereses e empresas privadas nos últimos decénios, vão parir mais uma lei para fortalecer o seu prórprio regime de privilégio exclusivo. E que tal começarem por dar o exemplo, nunca lhes ocorreu?; 2. No estado actual da nacinha e dos negócios em que o real problema já é a cumplicidade pornográfica dos supostos representantes do estado português (das secretas aos governos, sobretudo no pós-mandato) com interesses objectivos de estados estrangeiros - de Angola à China, passando pela Alemanha -, estão estes indivíduos muito preocupados com a promiscuidade com as entidades privadas. Caso para dizer: já o comboio vai em Badajoz e ainda estão eles a montar cancelas em Xabregas..
Corrupção? Ora, ora. Já chafurdam num nível mais abaixo: Traição. Pura e dura.
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