«Todos os que o governo emprega são preguiçosos; todo o homem colocado não faz nada e utiliza funcionários secundários; o primeiro funcionário secundário tem os seus, e a República está nas garras de vinte mil idiotas que a corrompem, que a combatem, que a sangram.
Deveis diminuir por toda a parte o número dos funcionários, a fim de que os chefes trabalhem e pensem.
O ministério é um mundo de papel; não sei como Roma e o Egipto se governaram sem este recurso; pensava-se muito, escrevia-se pouco. A prolixidade da correspondência e das ordens do governo é uma prova da sua inércia, pois é impossível que se governe sem laconismo. Os representantes do povo, os generais, os administradores, estão rodeados de secretárias, como os antigos funcionários do tribunal; não se faz nada mas a despesa é enorme. As secretárias substituíram o monarquismo, o demónio de escrever faz-nos guerra e não se governa nada. »
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Adivinhem lá, ó digníssimos leitores, qual foi o ilustre "liberal" que escreveu (e leu a uma singular Assembleia) estas teses inspiradíssimas?...
E, já agora, ponderem outro detalhe: Seria de esquerda ou de direita?...
Sugiro que comecem por tentar identificar a "área política" (esquerda/direita) e depois o nome. Assim, ao menos, talvez consigam 50% do prémio.
O prémio é surpresa.
5 comentários:
Bem... cá pra mim, não sendo o Buiça, só pode ser o Bonaparte.
;)
A
Não erraram por muito, ambos. O Clark foi rés-vés.
o Robspierre... ? ":O?
Subiu com o Robespierre ao cadafalso e foi guilhotinado exactamente antes. Depois disto, já disse praticamente tudo.
já sei! o Saint-Just, o letrado e maquiavélico do Saint-Just que até tinha piada e o mal foi ter-se metido na política ":O)))
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