Agora esta, já antiga, mas, à luz actual, uma verdadeira delícia:
«J.P. Morgan today announced it will introduce a Portugal Government Bond Index to track daily total return of the country's domestic government debt. (...)
"The introduction of the index reflects growing investor interest in Portugal and the success of the country in developing an orderly and attractive debt market." (...)
Outstanding foreign ownership of Portuguese government debt has risen to PTE 665 billion in 1996 from PTE 31.5 billion in 1995. This dramatic growth reflects the progress of Portugal in developing the securities markets and follows successive steps taken since 1993 in holding regular auctions of 10-year securities, introducing OTC trading, and authorizing a bond futures contract. »
"The introduction of the index reflects growing investor interest in Portugal and the success of the country in developing an orderly and attractive debt market." (...)
Outstanding foreign ownership of Portuguese government debt has risen to PTE 665 billion in 1996 from PTE 31.5 billion in 1995. This dramatic growth reflects the progress of Portugal in developing the securities markets and follows successive steps taken since 1993 in holding regular auctions of 10-year securities, introducing OTC trading, and authorizing a bond futures contract. »
Pois. Afinal, a principal exportação da república democrática portuguesa não eram vinhos, nem azeites, nem cortiças: era a dívida. Andaram a vender a dívida, calcule-se. Depois de delapidarem o passado, trataram de hipotecar o futuro. Andam nisso há vinte anos. Continuam, aliás, a emitir rifas. Só que parece que vão pelo caminho do Madoff. Há um ponto em que o tal "tapete da confiança", de repente, voa para parte incerta. E ficam a boiar no espaço. Assim, mais ou menos a pique.
Isto só demonstra como eu sou um gajo obscurantista, obsoleto e anacrónico: nunca tive jeito para contrair dívidas. Tenho a mania de pagar o que tenho e de ter aquilo que posso pagar.
Isto só demonstra como eu sou um gajo obscurantista, obsoleto e anacrónico: nunca tive jeito para contrair dívidas. Tenho a mania de pagar o que tenho e de ter aquilo que posso pagar.
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