O justo presidente do toda esta ribaldaria tomou hoje posse, jurando, como manda o protocoiso, sobre aquela obra de ficção mais que duvidosa. Se tivesse jurado sobre um rolo de papel higiénico teria alcançlado o mesmo real valor, se bem que superior dignidade e significado. Pelo menos em matéria de conteúdo, o rolo sempre seria e, sobretudo, estaria mais limpo. Ou não fosse o Palramento da República o local, por excelência, do ininterrupto despejo oral e moral de toda uma seita de comensais babosos, javardos e arrotantes, a quem a Constituição serve de babete e guardanapo apenas nos intervalos das sessões de fralda e escovilhão para a prosopopeica bosta.
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