Defronte ao memorial do holocausto, em Berlin, foi agora inaugurado um memorial às vítimas gays do Terceiro Reich. O monumento - um caixote gigante com uma escotilha, através da qual o passante pode espreitar um filme de dois mariconços a beijarem-se - está já a gerar controvérsia e protestos. Por parte das lésbicas, que se proclamam discriminadas no filme; e por parte dos exclusivistas pesporrentes do costume que "argumentam que a comemoração das vítimas gays diminui a memória dos judeus massacrados".
Tudo indica que este acesso de ciúme tribal necrómano se vai agravar consideravelmente lá para o fim do ano, quando for erigido o memorial aos ciganos. E ainda ficam a faltar os deficientes mentais.
A este ritmo, não me espantará se depois de pagar pelas vítimas do holocoiso, a Alemanha ainda tiver que pagar pela afronta tripla e reiterada às vítimas do holocoiso. Por esta altura, se bem os conheço, o anti-semitismo está já a ser enriquecido com mais um conceito mimoso: a "comemoração de outras vítimas que não as judaicas".
Até porque, em matéria de "vítima", a embalagem está comercialmente patenteada. No mínimo, vão ter que pagar "franchising".
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