Mas se, para as prostitutas intelectuais, o mundo está um local cada vez mais aprazível, em contrapartida, para as prostitutas normais está um sítio cada vez mais perigoso. E hostil. Que o diga Deborah Jeane Palfrey, a chamada DC Madame, abastecedora de carne de primeira qualidade para as elites políticas em Washington DC: apareceu agora convenientemente suicidada, antes de almoço. À semelhança, de resto, duma lista de outros casos congéneres, ao longo destes últimos anos. Penso que se pode mesmo intuir um método nestas limpezas ad-hoc. Uma modalidade típica do melhor dos mundos: o Altercídio... Ou seja, o Suicídio assistido.
E, a propósito, o que será feito da sua Listinha de cerca de 10.000 clientes?
Mas, por amor de Deus ou da Ciência, livrem-se de imaginar enredos capciosos: a senhora teve a gentileza de anunciar previamente, para toda a imprensa, o fúnebre desenlace. Precisamente, para evitar falatórios e murmurações.
Actualização: Apareceu agora este Building Manager a dizer que não acredita no suicídio do senhora. Mas isso só revela como é homem de pouca fé.
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