12 Normas de Procedimento para os Porta-vozes de Israel em tempo de guerra
Uma italiana, presumo, bonita e com um refinado sentido de humor:
«1. O nosso exército é o exército mais humanista –e humanitário! - do mundo.
2. O nosso exército informa sempre as vítimas indefesas antes de lhes despejar toneladas de bombas em cima.3. Existe algum outro exército no mundo que espalhe panfletos antes de cometer genocídio?4. E como se isto não bastasse, nós sempre “lamentamos profundamente” depois de termos cometido atrocidades.5. Não pedimos nós “sinceramente desculpa” depois de pulverizarmos quatro observadores da ONU?10. Ao contrário dos cobardes do Hammas e do Hezzollah, que se escondem detrás de mulheres e crianças, nós somos valentes, heróicos e tecnologicamente superiores – alvejamos com grande sucesso as mulheres, os velhos e as crianças que podem –ou não – servir de escudos humanos aos terroristas islâmicos. Pulverizamo-los a eles e a eles apenas. Obviamente, acreditamos no assassínio selectivo e bem focado.
11. Embora punamos claramente os Árabes pelos crimes cometidos contra nós pelos Nazis, sendo humanistas imaculados, nunca nos comportamos como os Nazis: nunca arrebanhamos árabes inocentes para dentro de comboios, nunca os despachamos para campos de extermínio, nem, tão pouco, os gaseamos de empreitada; em vez disso, com o apoio sempre solícito do nosso Grande Irmão Americano, trazemo-lhes directamente a morte ao domicílio, liquidamo-los na cama, sem sequer precisarem de se levantar, algumas vezes mesmo antes da alvorada, no conforto dos seus pijamas.
12. Em suma, não apenas somos humanistas, como somos o próprio conceito, a epítome do humanismo. Duvidar disto não é outra coisa que anti-semitismo puro e cru.
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