A propósito das recentes atoardas do Ministro iberalho, enquanto preparo maiores artilharias, repito o que já aqui tinha dito (e não me canso de repetir):
Eu, Dragão, sou partidário de atacarmos Espanha. A pretexto de Olivença, a pretexto de Ceuta, a pretexto da Galiza, tanto faz. Qualquer pretexto é um bom pretexto. O essencial é que os ataquemos. O essencial é que nós, portugueses, larguemos o sofá e o telemóvel, peguemos em armas, qualquer uma serve, e marchemos a bater-nos, a bater-lhes, a desentorpecer os músculos e a desopilar os maus fígados. Chega de cóleras intestinas, de odiozinhos para consumo interno, de invejazinhas fratricidas. Está na altura de exportarmos o que de pior temos. Até aqui mandámos o melhor para fora, para os outros, e ficámos com a surrapa, a côdea, o que não presta. Chega! Também somos gente! Porque é que os culpados temos que ser forçosamente nós -ou porque fomos salazaristas, ou porque fomos comunistas, ou porque fomos simplesmente distraídos, azarados ou preguiçosos, hein?! Que sejam eles os culpados - os espanhóis, os castelhanos, melhor dizendo. Eles que paguem a nossa crise! Se estão montados na massa, não deve ter sido com trabalho honesto. Ninguém monta na massa dessa maneira. Mas se montaram, melhor para nós: eles que desmontem agora para nós montarmos! Onde é que está a dúvida? Porque é que havemos de teimar nesta auto-destruição obsessiva e fanatizada, como se outra ocupação não nos mobilizasse senão dar com a própria casa em pantanas? Ainda pra mais, a nossa já está toda escaqueirada - são séculos de negligência e vandalismo doméstico; enquanto a deles, de restaurada, até apetece. Está mesmo a pedi-las. Estamos à espera de quê? Vamos ficar aqui o resto da vida a chafurdar no entulho, a demolir ruínas? Se estão aqui mesmo à mão de semear, também devem estar à mão de colher. Ou de partir, de escavacar. Quanto mais não seja, pelo gozo. Portanto, passemos à colheita, à razia. Enquanto eles, chicos espertos, se entretêm a comprar-nos o país, nós, inteligentes, cínicos maquiavélicos, americanos perfeitos, roubamo-lhes o deles.
Isso não se faz? É ilegal? Irra!,mas em que cabrão de mundo é que vocês vivem? Como é que julgam que se constroem as superpotências, hem? Querem ser uma superpotência, ou não? Ou preferem ficar p'r'aí, eternamente, a cantar o fado, nessa super-impotência?
Tomem Viagra, comam amendoins, deitem pólvora na vinhaça, bebam chá de Cabinda, mas levantem-se, porra - vamos a eles!!...
E se a ONU vier com perguntas parvas, respondemos-lhe que andamos à procura do Bin Laden. É infalível. Aquilo está cheio de árabes. Ou então que vamos libertar a Andaluzia, a Catalunha, a Galiza, as Baleares, o País Basco!...
Carago, não basta gostar dos americanos. Há que imitá-los!...Carago não, Eureka!...
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