segunda-feira, julho 11, 2022

Instalações de cucos




«
As other powers abandon ideology in favor of reasserting national and civilizational claims, the United States and its various clients and satraps remain committed to ideological struggle, to bolstering liberalism—the one modern ideology that survived the previous century’s clash of ideologies.»

E porque será?

Mudaram de hospedeiro. Passaram do Soviético para o kripto-soviético. E reconhecem-no, aberta e publicamente, sem qualquer pejo nem rebuço. A Neo-Nomenklatura (imune e sobranceira ao próprio "secretário-geral"/presidente)...

«Although it was not apparent at the time, the rise of these Jewish anti-communists would before long transform the nation's politrical dynamic and become a catalyst in the growth of a conservative movement that wopulkd capture the White House and remain a force down to the present day.»

       - Murray Friedman, "The Neoconservative Revolution - Jewish intellectuals and the Shapinh of Public Policy" , pp.27

A obra, como já aqui referi em tempos, é apologética, escrito por um judeu sionista, e ostenta, com jactância solene, onde espetaram os colmilhos e com que impunidade arrotante o exercem.

O título diz tudo ( e quase dispensa a leitura da obra): "Revolução". "Neoconservadora". Oxímoro ululante? Claro. Os tais neoconas, segundo o Engenheiro Ildefonso Caguinchas. Apenas uma caraça.  Depois de terem tratado do império russo, nos primórdios do século passado, estão agora, neste, a acabar de corroer os Estados Unidos até à medula dos ossos. Mascarados de anti-comunistas como outrora disfarçados de comunistas: Mero expediente de cuco oportunista, sempre à cata do ninho incauto onde proliferar. O anti-comunismo de convenência, esse, já deu, entretanto, lugar ao anti-islamofascismo de ocasião que, doravante, já passou a anti-putinismo à pressão e, em perpétua marcha da trampolinice, será sempre anti-qualquer coisa urgente e inadiável, onde é imperativo despejar rios de dinheiro e desbaratar carradas de dólares. A treta endrominante, a tropa de serviço, as guerras, arsenais e chacinas à desfilada, não passam de pretexto. Cortina de fumo. A mola real, o alvo único e, esse sim, sempre viçoso e mais perpétuo que tudo, naquelas mioleiras reptilóides, é apenas um: o dinheiro. A massa. O tesouro. Nada mais conta. Quantos biliões já refundiram a pretexto da Ucrânia? Quantos triliões no Afeganistão? Quantos no Iraque? O ouro do Kadafi está onde? Os fundos afegãos? Os biliões russos (que, sob a capa de compensação, imaginem, à Ucranicoisa pois, também se vão dissolver na atmosfera)...Etc, etc...

Democracia liberal ecuménica? Subterfúgio suíno e javardolas. De meter nojo às bactérias do esterco. Que democratizados que estão o Afeganistão, a Líbia e até o Iraque!... Que vitórias militares estrondosas! Que modelo imperial!... Que filme!  Acreditar nisso é mais tanso e imbecil que acreditar em unicórnios, gambozinos e nas renas do pai natal. Ou na superioridade - predestinada, eterna e uberdivina- , do nosso rutilante, deslumbrante e estupefacciente modo de vida! E todavia temos enxurradas de televisões, jornais, internetes e o diabo a sete a debitarem esse entulho a todas as horas. Sem critério nem interrupção. Sem pingo de vergonha, memória ou consciência. E o verdadeiro enigma não é como raio se aqui chegou: é como raio se sai daqui. Porque ter isto como fim é demasiado triste. Mesmo para nós.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tesao de mijo . Desta vez , queriam sem foreplays . E o viagra , acabou-se na farmácia. Filme , filme a s«erio , vai ser quando chegar o Inverno ...

Vivendi disse...

Parece que descobriram ouro no Uganda.

Os abutres:"on my way to save Uganda from terrorism".