Atentem bem no filme da estupidez "oxidental": sancionam os russos como se não houvesse amanhã e como se os russos fossem um qualquer quintal do terceiro mundo. Tudo isto por amor a coisa nenhuma - esse vácuo completo que se traveste de "lei internacional", de "soberania de faz de conta", ou o Moloch da ordem global da "democracia liberabunda". Na verdade, e apenas, pura birra de fedelhos mimados a bancar os timoneiros do grande de salto para a geostratégia parola. O resultado é o que se está ver. O problema maior, porém, é que nisto dos grandes saltos não é concebível qualquer recuo. Preside ao acontecimento toda uma vertigem lemmhing. O precipício abre-se diante, mas nada de hesitações: em frente, e a todo o vapor. Reforça-se o ímpeto, o alarido, a festa, mas, pelo sim pelo não, almofada-se a queda. Como assim? Então, com os governados, os otários. Forra-se o fundo do poço com eles, bem calcadinhos, para que o choque (dos governantes e seus patrocinadores) possa ser, se alguma forma, amortecido. Até porque eles, dado que não são já humanos, mas sobrehumanos, nunca erram. O sistema perfeito onde verminam não o permite. E como a História também acabou, só quem pode estar errada é a realidade, ou a economia, ou a generalidade da ciência, e, seguramente, a inteira civilização desde os primórdios. Portanto, se as coisas não resultam, conforme o plano instantaneamente engendrado, corrige-se a realidade, procusta-se o quer que seja que recalcitre no mundo, e corta-se, mutila-se e costura-se a eito, sem dó nem piedade. Ponderação? - para que serve? Reflexão? Nem vê-la! É tudo por impulso automático, grunho, frenético. Não estão a exercer uma função: estão a ter um acesso. Uma crise. De nervos ou de ausência. Mescla de descarga epiléptica e orgástica em forma de gangue-bangue burrocrático a armar ao colectivismo compulsivo e obrigatório.
Traduzindo: como não vamos ter nitrogénio, nem gás, nem potássio, nem ureia, nem ferilizantes em quantidade suficiente, ou sequer a preços normais, por culpa do nosso mongoloidismo funcional, vamos ser ainda mais danados de espertos: liquidamos uma boa parte do tecido agrícola que é para ver se ninguém nota a envergadura da nossa alucinação saloia - que até seria razoável se fosse apenas incompetente, e não, como é, a todas as horas, fruto de criminoso desvario. Ou seja, corrige-se a agricultura ao nível do desastre instalado. Se os russos estão a destruir o Zombistão, enlevo da nossa paranoia, vamos, por simpatia e solidariedade mentecaptas, destruir a Europa. Melhor: vamos auto-destruir-nos, em imolação ao Moloch da tal "ordem globabélica" da "democracia liberal", por ódio aos russos. Mas, volto à essência da questão: a democracia, como qualquer forma das sociedades se organizarem ou desorganizarem politicamente, existe enquanto meio para realizar o bem comum, isto é, existe para servir as pessoas. Mas agora, por desobra e desgraça dum quaquer anti-espírito, querem traficar e impingir pela goela abaixo das massas a democracia como o fim em si, e as pessoas como meros servos desse pseudo-fim. Descambamos para o nível da mera superstição, da idolatria mais destrambelhada, do sacrifício humano à divindade tenebrosa dum qualquer assurbaníbal da assíria massacrante.
E não me venham falar em conspirações das super-elites globais para instalar uma fome global e por aí fora. Já uma vez aqui o deixei lavrado: isso ainda era conferir algum sentido, por péssimo que fosse, a esta macacada. Estamos ao nível do absurdo, porque sim.
3 comentários:
a minha esperança é que franceses , alemães e espanhois se revoltem e façam como no sri lanka e obriguem esta gente a fazer marcha atrás. afinal , em democracia , o povo é que manda , não é ? -:)
Aquilo na Alemanha vai de vento em popa: já estão a cancelar piscinas, iluminações, duches e até semáforos. Estão cada vez mais esverdeados, cor de monco.
Eu se fosse alemão já estaria no Paraguai.
A agenda 2030 existe e querem a todo custo promover a transição energética e não se estão a importar nada com a política da terra queimada.
Como é lógico os EUA estão por trás da agenda mas querem que ela torne forma no quintal europeu.
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