quinta-feira, fevereiro 01, 2024

Força, agricultores de Portugal!

 A procurar alguma réstia do velho Portugal, só já a encontraríamos, muito provavelmente, entre duas classes profissionais: os agricultores e os pescadores. Como é sabido, são olimpicamente desprezados por estes urbano-parasitas que constituem a partidarite incrustada. E, todavia, no caso dos agricultores, até protagonizam aqueles que possuem  um conceito mais apurado destas bestas que nos desgovernam. Porque lidam, convém reconhecê-lo, com bestas úteis: alimárias de tal modo benignas e produtivas que até a sua bosta é aproveitável,  possibilitando, na forma de estrume, um excelente fertilizante dos campos e um estimulador natural das culturas. Ao contrário destas que nos desgovernam: apenas fazem merda. E a merda que fazem só serve para nos prejudicar a todos - esterilizando os solos, envenenando as águas, conspurcando os céus e atrofiando as culturas (e as mentes tanto quanto os horizontes). Defenestrá-los seria atentado grosseiro ao ambiente... Na realidade, era atirar lixo à rua!

3 comentários:

Vivendi disse...

Clap, Clap!!

passante disse...

> A procurar alguma réstia do velho Portugal, só já a encontraríamos

Também entre os ciganos. Ou pelo menos assim me ocorre a olhar para alguns ocasionalmente.

Figueiredo disse...

É preciso acabar com os subsídios do Estado que são atribuídos às empresas privadas, indústria, pescas, agricultura, e pecuária, em Portugal.

É a Classe-Média Portuguesa que paga todo este chulanço.

Faz algum sentido atribuir subsídios a negócios/empresas privadas? Abre-se um negócio/empresa privada para trabalhar ou para receber subsídios do Estado?

Comecem a trabalhar, a produzir, para ganhar dinheiro e viverem do trabalho, não à custa dos Portugueses que financiam o Orçamento do Estado.

Sobre esta "manifestação" dos agricultores Portugueses, é uma fraude, queixam-se por exemplo que vendem os produtos a preços baixos aos super-mercados que depois os vendem a preços altos, mas ocultam o facto de mamarem os subsídios do Estado pagos com o dinheiro dos Portugueses que os compensa dessa situação.