quinta-feira, fevereiro 22, 2024

Chegofobia ou chegojecção?






« Rui Tavares acusa Chega de "cavar discurso de ódio e agressividade"»

Não é apenas Rui Tavares, o frei soja: Todos eles acusam e verberam o Chega. Apedrejam, mascabam e vituperam! Um coro mais uníssono seria difícil. Dos partidos aos truões de serviço, passando pelos porta-vozes oxidentais aos gritos, não há quem não expresse uma animadversão furiosa. Não há microfone ou câmara que escape. Confesso que não faço a mínima ideia do que raio seja o tal Chega. Mais reconheço que nunca me senti muito estimulado a investigar. A figura de cartaz único da agremiação desmotiva-me logo à partida.  Mas, não obstante, mesmo eu, que vivo geralmente retirado destes carnavais, consigo deduzir que o Chega parece operar em abstracto, enquanto todos os outros, seus detractores briosos, não escondem batalhar em concreto. Quer dizer, o Chega  fomenta um ódio indefinido, de contornos difusos (odiar porque sim, quiçá); enquanto os outros todos praticam e apregoam, a escorrer espuma da dentuça, um ódio muito bem definido e delimitado:  o ódio ao Chega. Isto, bem entendido, segundo o folclore e a presunção da moda. Porque, na realidade, desculpem lá, mas tenho uma má notícia: são grunhos instalados a cuinchar, alarmados, a grunhos que lhes ameaçam a exploração agro-pecuária (reparem na gentileza de não grafar "pocilga"). Noutras palavras, o charco da (des)governação contra os penetras não-credenciados. A bruxa má que não é convidada para o baile da princesa.

Portanto, e para que fique bem claro: Não sendo eu simpatizante do Chega nem, ainda menos, dos que odeiam o Chega, sinto-me desobrigado de seguir qualquer uma das tendências. Se bem que, em rigor, se trate apenas de uma: a dos especialistas na matéria do ódio. Os do costume. Os do protesto contra o ódio fictício como máscara para o ódio concreto - reiterado, cultivado e incurável. Os que não apenas fazem do ódio militância principal como cartaz de pinta-fachada alheia. Os mesmos que, apesar de tudo, não me suscitam ódio. Por uma razão muito simples: nos sentimentos negativos também deve cultivar-se uma hierarquia. E, para o caso, o grau correspondente da mesma não é ocupado pelo ódio: é mesmo o nojo. As coisas asquerosas, como certos excrementos, nem sequer requerem confronto: apenas pá, vassoura e creolina.


PS: Como é público e notório, e já afirmei ene vezes, tenho dos partidos, quaisquer que eles sejam, o seguinte conceito: associações de malfeitores. Sendo que a sua capacidade de malefício é tanto maior quanto o seu alcance da coisa pública. Os que desgovernam actualmente são sempre os piores (como é o caso da presente seita instalada e a clamar remoção urgente). 


PS2: Já agora, os sacro-proxenetas da virtude de ocasião deviam publicar uma lista solene de ódios recomendáveis e gratificados do rectângulo: além do Chega, presumo, o Pinto da Costa, o Putin, o FC.Porto, o Salazar, o fassismo, a Igreja, a História de Portugal, Portugal, os pobres, a Independência, a Liberdade de Expressão, o espírito livre, a Cultura, a Memória,  a Realidade, enfim, há muitos.  Deviam reunir tudo num decreto único, a ser publicado em Diário da Respútrida. Podiam (e deviam) até criar um documento único do cidadão rancoroso, estilo carta de aversão cívica autorizada, onde o energúmeno acumulava pontos (positivos ou negativos, caso não odiasse em conformidade). O exercício teria que ser naturalmente comprovado por mensagem, depoimento público, foto ou videogravação em tempo real, etc, e a partir de determinados montantes, seria devidamente recompensado com bugigangas da moda (telemóveis, tablets, play-stations) e um sorteio anual de automóvel. Mas para este, o virtuoso odiador teria que não apenas odiar fervorosamente mas também delatar toda e qualquer heresia. A chamada delação premiada no seu mais nobre sentido.

3 comentários:

Figueiredo disse...

O Partido Chega é uma fraude, uma força política liberal/maçónica criada como falsa alternativa para ir buscar os votos da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção, é uma tentativa desesperada de manter o ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.

Aqueles que apoiam e votam neste partido político são os mesmos que votavam nos restantes partidos liberais/maçónicos (PCP, PS, PSD, CDS, BE, L, IL, PAN, e outros), com particular destaque para o facto do Partido Chega ter muita força na Região do Alentejo onde o Partido Comunista Português e o Partido Socialista têm tido influência, o que só por si diz muito.

Os Portugueses ingénuos ou distraídos podem pensar que é uma alternativa, mas verão – como já se está a ver – que o seu voto será traído, o Partido Chega são as viúvas do dr. Pedro Coelho que destruiu a economia, o trabalho, as Regiões, Cidades, Vilas, e Aldeias deste País e efectuou o maior ataque à Classe-Média Portuguesa com o objectivo de a destruir; é levado ao colo pela comunicação social Portuguesa através das inúmeras encenações que esta fabrica para dar a falsa ideia de que existe confronto ideológico, de princípios, valores, e ideologias, quando na verdade é tudo teatro e no final quem se sai a rir são outras forças políticas liberais/maçónicas a que chamam de “centro-esquerda”, “esquerda”, e “extrema-esquerda”.

As pessoas esquecem-se mas o Partido Chega veio a público defender o regime liberal, nazi, narco-traficante, genocida, homossexualista, e pedófilo, da Ucrânia liderado pelo dr. Zelensky; diz defender a Família e ser contra o homossexualismo/pedofilia (também chamado de ideologia de género, «lgbt+», «woke») mas apoia o Sionismo e o “Estado” de Israel que são os maiores promotores dessa agenda.

É um partido político situacionista que não quer fazer as reformas que o País precisa, é a favor de mais emigração, é anti-Nacional, anti-República, anti-Regionalização/Federalismo, mente constantemente e muda de posições como quem vira-a-casaca, e pior, à semelhança dos outros partidos não tem um Projecto de Nação nem é um partido confiável.

Vai haver Eleições Legislativas a 10 de Março de 2024 que serão marcadas por fraude eleitoral, com os Estrangeiros que estão a ser deslocados em massa para o nosso País a votar num esquema criminoso e de ingerência nos assuntos internos e políticos de Portugal que pretende substituir os votos dos Portugueses representados pela Abstenção:

- Brasileiros em Portugal mobilizam-se para eleições legislativas

https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/

«...Desde um extremo ao outro do espectro partidário português, estes partidos são todos iguais no seu conservadorismo de regime. Fingem se combater uns aos outros, só para enganar os Portugueses mais distraídos. Porém, estão alinhados, todos e ainda que em estilos diversificados, sob as mesmas batutas que controlam a imposição do sistema político-constitucional ainda vigente...»

Fonte: Alberto João Jardim in «A Tomada da Bastilha» (https://www.aofa.pt/rimp/PR_Alberto_Joao_Jardim_Documentacao.pdf)

Vivendi disse...

"A UE faz a união federalista por debaixo da mesa.

Como na maior parte dos países, senão todos, europeus, já se está no pico da Curva de Laffer, Ursula não pode pedir mais impostos sobre nós. A solução, em coordenação com quem manda (o poder monetário) é Eurobonds ou dívida directamente à UE. Esse dinheiro, impresso do ar, será usado para aprofundar a Agenda de decrescimento e morte da Europa.

Em Portugal, os nossos fantoches, nada dizem, e assinarão de cruz.

Um dos resultados será que ficaremos cada vez mais presos ao "sonho europeu" que nos venderam, quais crianças no Flautista de Hamelin, quando se trata de um simples pesadelo.

Continuem a votar."

JPS

Figueiredo disse...

Portugal e os Portugueses continuam muito mal representados:

- Comentário do Embaixador da Rússia em Portugal dedicado à afirmação do Ministro dos Negócios Estrangeiros João Gomes Cravinho de 20 de fevereiro de 2024

https://telegra.ph/Coment%C3%A1rio-do-Embaixador-da-R%C3%BAssia-em-Portugal-dedicado-%C3%A0-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-Ministro-dos-Neg%C3%B3cios-Estrangeiros-Jo%C3%A3o-Gomes-Cravinho-de-02-22

Que o Sr.º Embaixador da Federação da Rússia, Mikhail Kamynin, saiba que os Portugueses não se revêem nas declarações proferidas pelo Sr.º Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Titterington Gomes Cravinho.