Um diálogo numa qualquer comissão do Congresso/Senado Norte-Americano:
Actualmente, como brada à evidência, não se é eleito para funções de topo nos Estados Unidos por currículo, mas apenas por pedigree. E o exercício da função não consiste em desempenhar uma qualquer tarefa, trabalho ou missão de índole administrativa, em modo ou tempo algum, mas apenas em exibir, ostensiva e jactantemente, esse sinal superlativo de raça primorosa e apurada. O portentoso pedigree não serve apenas de alibi total e salvo-conduto plenipotenciário, mas, sobretudo, e cada vez mais, como novo solipsismo absolutista. O portador age, arrotantemente, como um top model em desfile da última chutzpah outono-inverno ou primavera-verão, consoante o calendário da moda. O regime americano já não é de república ou sequer de banana: é mesmo, pura e simplesmente, de passerelle.
PS: São às pazadas, os vídeos sobre o cromo em exibição absoluta da mais completa cara de pau e refastelada (senão criminosa) incompetência. E no entanto, segundo alguns declarantes, o fulano era altamente condecorado. Adivinhem, já agora, qual terá sido (e é) o critério de condecoração...
1 comentário:
Alejandro Mayorkas: "I am the child of a Holocaust survivor."
Response: "You are a Freak Jew-Nazi!"
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