Sobre a monarquia constitucional, ou jet-set, ou para inglês ver, pouco ou nada tenho a dizer. Nada me diz. Entendo que o melhor regime para Portugal, sendo isso público há muitos anos, é a monarquia. E por monarquia entendo um monarca a sério, soberano, que, por isso mesmo, é garantia da soberania do reino. Ora, o contrário de uma monarca soberano é um monarca decorativo, de faz de conta, que qualquer tratante metido a primeiro-ministro (e sabemos como eles são, numa fase inicial, trampolinados, e depois, eleiçoados, esses tarefeiros políticos) tripudia e toureia a seu bel-prazer. Quer isto dizer que sou monárquico? Não, pessoalmente sou mais anárquico do que monárquico, mas por isso mesmo, por seguir a máxima antiga do "conhece-te a ti mesmo" é que eu sei, de ciência certa e experimentada, que o melhor para todos não é a mesma coisa que o melhor para mim. Direi mais, o melhor para todos equivale a uma espécie de pacto implícito e natural em que cada qual abdica de parte do seu estrito interesse, gosto, ou apetite, em prol do interesse do Todo. Chamando-se, neste caso, o Todo, Portugal. De resto, todo o português que se preze é um bocado anarca, e é por isso que, no conjunto, reclama um monarca que nos una e confira sentido de comunidade.
Mas, então, o monarca é o representante máximo de Portugal? Negativo absoluto simples! O monarca não representa: corporiza; ou seja, o Rei é a primeira manifestação de Portugal. E, por isso, também, a mais importante e valiosa. Sem o Fundador, Portugal não existia, nunca teria existido, seríamos hoje uma parte de Espanha, falaríamos outra língua, teríamos outra história, diferente cultura e tradição. D. Afonso Henriques é, num certo sentido onto-político, o criador de Portugal, Reino/nação. Obviamente, não estava sozinho, mas sem esse símbolo, que é o ceptro/a coroa/o trono, não existiria, logo à partida, o "Povo português". E sem existir não poderia ordenar porra nenhuma, tal qual como sem Rei não ordena nem determina pinoia que seja, senão um simulacro de iça/deita-abaixo representantes, que a única representação que conhecem e ensaiam, sem descanso, é a representação teatral, no seu ramo mais baixo, a comédia.
Esta malta puguecista é tão descerebrada e avariada do toutiço, há vários séculos, que nem sequer reparou, naquela açougueirada de Paris, que, quando estavam a cortar a cabeça ao rei, era precisamente a cabeça do Povo que estava a ser removida. Mas, também, gente acéfala por vocação, compulsão e requinte, que necessidade tem duma cabeça? Mesmo postiça, estilo cabeleira, como no caso da monarquia "constitucional"...? Tinha decaído a Monarquia? Pois tinha. Mas o que veio depois nunca saiu da lama donde germinou. Quer dizer, apenas fuçou nos restos e espadanou na porcaria.
O Rei como garante da Constituição? É um rei que abdica da sua própria essência, daquilo que significa e simboliza: o vínculo ao início, à fundação, à raiz primeira e constitutiva da própria nação portuguesa. Garante da Constituição é o Presidente da República. E a constituição é aquela artificialidade, aquela contrafacção - aquela falsificação, em suma -, com que se simula, alarvemente, o próprio princípio de Portugal. O que os falsários, debitantes (e debutantes) de receita alógena por procuração, impingem é, tão simplesmente, isto: Portugal começa agora, é constituído agora, principia aqui; para trás é uma ilegalidade, uma aberração, uma medievalidade, um obscurantismo nada progressista... É para varrer, como lixo, para debaixo do tapete da História. Na verdade, o constitucionalismo é a primeira - e mais venal, grosseira e velhaca - emissão de populismo da Idade Moderna e adiante. E não deixa de ter a sua piada, embora fétida e obscena, a sonsice como agora os herdeiros de populismo atávico se esganiçam e encanzinam contra qualquer surto menos "burguês", isto é, menos "nobre" desse esgoto da História. Mais não representam que as ratazanas a bradarem contra as baratas pelo domínio do sistema de fossas, esterqueiras e escoadouros da civilização.
Uma constituição, como o regime republicano (com rei postiço ou sem ele), vaga ao sabor das abstrações e artificialidades mentais, morais e maralhais da época, dos manda-chuvas da geopolitiquice mais ou menos assanhada, das caprichos e aleives sempre frívolos e efémeros da maralha ruidosa. É a receita perfeita para partir de nenhum lado para chegar a lado nenhum. Discute-se, palramenta-se, tagareleja-se em catadupa e sem nexo ou matéria palpável que se vislumbre. Devora-se e nada mais. Até ao auto-devoramento final, como no mito de Erisicton, o odiador da natureza. Todo o absurdistão, cada vez mais dantesco e sanguinorreico à nossa volta, atesta-o cientificamente. Fundação é, sem dúvida: do perfeito rilhafoles. A céu aberto e à tripa forra. Paga-se com juros e os olhos todos, da cara e do resto. Mais o balúrdio em vaselina ideológica! Ora, o Ser, ainda mais o Ser de um Povo, não se discute: é. Ou não é. Está; ou não está. Portugal é um todo, na sua História e Sentido, que não pode ser esquartejado e mercadejado a peso ao gosto do freguês ou do patrão da banca de secos e molhados do momento. A soberania implica um soberano não sujeito, enquanto símbolo primeiro, principal e fundador, às peripécias e facécias do tempo. Nesse sentido, o Rei manifesta-se, naturalmente, através duma dinastia - a transmissão duma herança que, também ela, simboliza a transmissão do legado entre as gerações sucessivas dum povo. Carregamos o testemunho recebido dos nossos antepassados (na família, na cultura, na arte, na ciência, na política, na economia, em tudo o que, genuinamente, constitui um Reino), como carregamos a nossa biologia, a nossa carne animada de um espírito e o nosso porte de homens e mulheres verticais. Carregamos, quer dizer, transportamos uma responsabilidade perante o passado que aqui nos trouxe. Em boa verdade, à data, até estamos nos antípodas disso tudo. Mas devíamos carregar. E só não o fazemos porque abdicámos de ser portugueses a sério e apenas fazemos de conta que o somos: de uma forma postiça, vácua, invertebrada, isto é, somos apenas adeptos do carácter cómico e populista da ideia. E não temos rei nem roque porque, em absoluto, não merecemos. Não é a ideia do rei que está ultrapassada ou é "utópica": esta gente é que perdeu a coluna, o porte e o valor de gente. Gado materialista dispensa o espírito e dispensa um Rei (como despreza Deus): contenta-se com um estado pastor, um cão polícia e o cajado dos caprichos do mercado e do acaso sem piedade, e com fartura, pelos lombos abaixo.
Um Rei que não é soberano é bom para povos que abdicam da sua própria soberania. Um Rei sem poderes é óptimo para povos impotentes, vendidos e que já nem conseguem parir abaixo de zero.
Tenho dito.
PS: Quanto ao coração de merda desse traidor de merda que temos hasteado em pleno Rossio, façam o seguinte: peguem na víscera, enfiem-na pelo cu da estátua e levem isso tudo, em voo expresso, de preferência por catapulta, lá pró outro lado do Atlântico. Estimo muito o Brasil, sobretudo as brasileiras, mas - e desculpem lá, meus caros amigos-, gente que não se sente não é filho de boa gente. E eu ainda fui educado no reinado do último soberano efectivo deste país: D. António Salazar. Soberano sem coroa e, infelizmente, sem dinastia.
19 comentários:
‹‹o último soberano efectivo deste país: D. António Salazar.››
Amén!
E há tanta coisa que deriva e pender dessa noção de soberano. O dinheiro, por exemplo, é uma que tem pano para mangas...
As constituições que são afinal senão reis postiços, espantalhos ridículos concebidos por espíritos marceneiros, quando não taberneiros, metidos a mestres-escola? Golems, diriam outros...
Os iluminados sopunham-se romanos e, afinal, nunca passaram de marranos...
Desbarreto-me...
Mas , quanto aos nossos "aliados" ilhéus, talvez tenham um ou dois pontos a favor : "Habeas Corpus, Magana Carta ( atendendo à época ).
E a experiência cromwelliana : experimentaram e não lhes agradou.
Tanto assim que, falhando a linha dinástica doméstica, têm reciorrido ao "out sourcing" além Mancha : os crismados Winsor são um bom exemplo, de sólida cepa Germânica.
Cpmts.
Muja,
https://dragoscopio.blogspot.com/2015/02/o-admiravel-feudalismo-novo.html
Daquelas raras ocasiões em que escrevo alguma coisa de jeito. :O)
Sou Republicano, considero a República - e não a falsa que temos, imposta pela OTAN em 25ABR74 e mal parida pela Constituição de 76 - como a melhor forma de Governo para Portugal.
A Pátria precisa de um Estado Novo 2.0 que englobe na sua génese e estrutura a Soberania, Tradição, Patriotismo, Identidade, Regionalização, e Desenvolvimento, onde o Interesse Nacional prevaleça e a nossa História seja preservada e divulgada por forma a desmascarar e expor o revisionismo.
Os problemas de Portugal começam com o Golpe de Estado de 1820 que impôs o Liberalismo e a Monarquia Constitucional; esse nefasto e ineficaz sistema político foi enfrentado e derrubado pelos Heróis da Revolta do 31 de Janeiro de 1891, a Revolução de 05 de Outubro de 1910, e finalmente derrotado pela Revolução Nacional de 1926.
Liberais/maçonaria são o cancro que consome Portugal, uma corja medíocre e apátrida, sem valores e humanismo, preconceituosos e racistas, gente mal-intencionada, degenerada/cruel/psicopata, falsos republicanos, são anti-República embora encham a boca com a mesma como bons impostores que são.
Em relação ao sr. Serafim, para além de traidor foi também um cobarde, os próprios Portuenses nem sequer dão crédito a tal figura.
Pois é, já tinha lido. E tenho perguntas, mas ainda não sei bem quais são. Ahahahah!
Tenho de ler bem o que diz o Filósofo sobre o assunto.
Porque é um tema em que há muita confusão, e por mim falo agora que julgo ter desfeito alguma dela em minha cabeça...
Primeiro, eu nunca soube o que era o dinheiro e vejo muitos por aí que também não sabem. Falo daquilo que faz o dinheiro ser dinheiro e não outra coisa qualquer. O mais que por aí há são róis das propriedades do dinheiro, mas isso não é o que distingue o dinheiro do resto. Isso só o vi dado num sítio, mas ainda assim pouco apuradp ou então sou eu que não o consigo apreender bem.
Já agora, se me quiser dar a sua opinião, gostava de a saber. Depois dou a que tenho, para não inquinar...
E dei com ela enquanto andava a ler coisas sobre a dita usura. E aí abunda também a confusão. Mais uma vez, não sabia o que era - julgava que sabia, contudo! - e vejo por aí muito poucos que sabem. Mas é engraçado que na lei, o conceito manteve-se mais ou menos firme e claro.
É interessante porque aquilo que li vem da perspectiva romana, dos termos e conceitos romanos de contrato e propriedade. Deve ser interessante contrastar com a perspectiva grega...
Muja,
Segundo o Shelltox Concise:
Dinheiro s.m., divindade plenipotenciária do mundo moderno; antigamente era considerado como um "meio", mas, modernamente, ascendeu à categoria de "fim" - o mais sublime e único, aliás; causa final, na teleologia capitalista.
Mas a questão «Falo daquilo que faz o dinheiro ser dinheiro e não outra coisa qualquer.»
tem logo à partida uma daquelas respostas ao estilo Lao Tse:
O que faz o dinheiro não ser outra coisa qualquer é que o dinheiro não é uma coisa.
Saltando agora para uma frase célebre da última grande obra filosófica europeia (glosando): "Porque dizemos o dinheiro e não apenas o nada".
Finalmente uma intuição: O dinheiro é, num certo sentido, o primeiro "mass-media" da História (ou mundus-media)... :O)
Mas avance lá com a sua maquinaria que é para a gente ver de que cor ficam as nuvens!... :O)
Ui, a minha maquinaria é ligeira, singela até.
O que li, e me parece verdadeiro, é o que dinheiro é um título. Título esse que entitula o portador a liquidar perante o soberano impostos ou taxas que lhe sejam devidos. Só é dinheiro o que seja isto e só isto é dinheiro, parece-me.
Ou seja, dinheiro requer soberano. Donde, julgo, a tontice dos bitcoineiros deste mundo, por exemplo. E suspeito que muito haveria a dizer sobre a diferença entre dinheiro de soberano-rei e dinheiro de suposto soberano-povo, por exemplo...
Agora, um título é uma coisa? Já é metafísica a mais para a minha camioneta, confesso... Não *é* algo, passe a redundância
? Tem de ser, penso. Mas não sei o que poderá ser uma *coisa*, rigorosa e metafisicamente falando. Seja como for, um título é um direito, não? E um direito o que é? Uma propriedade moral, talvez? Uma coisa análoga à autoridade? A autoridade não é uma coisa?
Eheheh! Perguntas, perguntas...
Por outro lado, usura é especifica e rigorosamente cobrar juros num contrato de mútuo.
E por aqui se pode ver a grande confusão em que vivemos e fuçamos, ao contrário dos antigos. Hoje chamamos "empréstimo" a coisas totalmente diferentes confundindo tudo. Um contrato de mútuo não é o mesmo que uma sociedade, ou um census. Uma empresa ou corporação não é uma pessoa. Confusão essa que beneficia uns e prejudica quase todos e, naturalmente, pouco ou nada tem de fortuita.
Daí, ou para aí, o conceito de propriedade. O que mais me custou perceber foi o facto de a propriedade desaparecer num contrato de mútuo. Com vinho percebe-se melhor, ahaha! Se eu "emprestar" uma garrafa de vinho para que a bebam, já não sou dono de garrafa nenhuma! Visto assim, o problema torna-se claro: é imoral cobrar um aluguer por algo que já não existe ou, pelo menos, não nos pertence.
Por aqui percebo mais ou menos o que diz o Nietzsche que é, suspeito, o tal último filósofo. Mas só assim. Sem ser assim tenho dificuldade em ver mais que uma imagem romântica...
Assino por baixo.
Um abraço de um anarco-tradicionalista.
É verdade, estava a ler uma coisa do Feser há dias e ele lá cita, a par de S. Tomás, o Gilson.
Portanto, eu não andava muito longe... O meu faro vai funcionando... Ehehe!
Ainda não o mandei vir porque os franceses são uns ladrões! Parecem portugas! Em inglês há Gilson em todos os formatos por tuta e meia! Em francês, custa um balúrdio!
Não é o Nietzsche: é o Heidegger, na "Introdução à Metafísica".
Amanhã falamos do resto.
A NASA divulgou um vídeo explicando a missão Orion, neste vídeo eles admitem o quão perigoso é o cinturão de Van Allen para os humanos, então obviamente, não teria sido possível atravessá-lo há 50 anos.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=452&v=DpPMoIv1lxI&feature=emb_logo
11 de Setembro foi outra data de um mais um burlesco americonço...
Ó Vivendi,
duvida que eles lá foram? Eu não, sabe porquê? Porque, primeiro, nunca mais lá voltaram. Segundo, lá encontraram o que seria de esperar: nada.
Se fosse intrujice porque não haviam de lá voltar mais vezes? Todos os anos, meses ou até dias? E encontrarem lá tudo e mais alguma coisa?
Esta história da exploração do espaço é uma aldrabice, mas a aldrabice está na cabeça deles: andam a ver se encontram a ausência de Deus. Mas quanto mais procuram menos encontram, ahahahah!
Aliás, acontece o mesmo no sentido contrário: quanto mais esmiuçam o ínfimo menos encontram.
Só encontram vazio (o tal espaço) e confusão. O que é muito bem feito, lógico e, de resto, previsível.
São hilariantes de ridículo as tentativas de tornar excitante a exploração do... nada. Montarem-se num foguete para irem constatar calhaus estéreis e... o nada. E é suposto ficarmos extasiados como aqueles portugueses que fundearam ao largo do Rio de Janeiro pela primeira vez.
Há pouca diferença entre uma coisa e outra, apenas tudo.
Ahahahahah!
Muja,
Não sei se lê bem em castelhano, mas existe uma tradução da Gredos. Para além da portuguesa da Martins Fontes, que é aceitável (e já vi em alfarrabistas). Qualquer tradução da Gredos é recomendável. De longe melhor que as inglesas. Quanto aos franciús, são mesmo assim: aquilo não dá mais.
Refiro-me acima, bem entendido, à obra que lhe recomendei "A filosofia na Idade Média". Porque o Gilson tem uma vasta e muito valiosa obra sobre, nomeadamente, S.Tomás de Aquino. E há ainda outra, muito sugestiva, que é capaz de lhe interessar: "D'Aristote à Darwin et retour"
Quanto à sua fórmula, tem valor e mérito, mas não esgota o problema. De tal modo ele é vasto. A questão é muito interessante e acho que vou responder por um longo postal, ou série deles. Mero motivo para longa conversa/debate.
Acho que leio bem, mas não tenho hábito. A última coisa que li foi o D. Quixote há já muito tempo... Ahahah
No caso preferia francês.
Eu já andei a ver tudo! Mas é tudo caro. Vou ter de desembolsar e pronto.
Quanto à fórmula, pois não esgota, claro. Venham os postais!
O James Burnham explica muito bem a coisa.
Há um conceito umbilicalmente ligado à soberania: a responsabilidade.
No tempo antigo, o soberano tinha o poder mas também respondia por ele.
Se abusasse, se as coisas corressem mal, se o uso da soberania fosse corrupto, então todos saberiam baque porta bater para pedir satisfações.
A tropa que gere a loja nos nossos tempos tem a vida mais facilitada. Quem responde pela corrupção, pela incompetência, pela imbecilidade?
Desde o século XIX que a elite tem uma preocupação acima de todas: disfarçar o seu poder e assim largar o grande fardo que desde sempre acompanhou o poder: a responsabilidade.
Haverá melhor forma de esconder o poder do que recorrer a abstrações como “o povo”, “o eleitorado” ou até mesmo “o Estado”?
Passámos de saber quem manda para não saber quem manda e achamos que ficámos a ganhar, lol
Miguel D
«Passámos de saber quem manda para não saber quem manda e achamos que ficámos a ganhar,»
Quando o comentário supera o postal...
O meu Caro Draco sublinha muito justamente uma das palavras chave do puzzle, “representação”.
É curioso como um dos países mais bem sucedidos do mundo é também um país onde as formas de poder mais mantêm aspectos antigos, a Suíça. Num podcast recente, o Rui Ramos referia isso mesmo e sublinhava como muitas características do regime histórico português que hoje são apelidados de arcaicos e medievais ( como se isso fosse negativo), são mantidos na Suíça como fundamentais.
O que temos hoje, a “democracia representativa”, a “representação”, é uma bela maneira de manter os papalvos entretidos.
Razão tinham os romanos antigos: actores e representantes afins eram considerados piores que rameiras.
Miguel D
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