«Sistema de inteligência artificial venceu concurso de arte e os artistas estão furiosos»
Parece-me mais que lógico - e absolutamente nada surpreendente - que robots vençam concursos de arte. Logo à partida, "concurso de arte" é uma aberração e a negação da própria essência da Arte. Depois, o nível da arte e dos artistas, nos tempos modernos, tem beirado, em larga, crescente e esmagadora proporção, a anti-arte. A negação do próprio âmago e espírito da Arte. Por conseguinte, o robot fica em clara vantagem. Por uma razão muito simples e prosaica: é mais honesto. E, nessa exacta medida, mais genuíno. Se calhar, e a limite, até mais "humano".
Chegámos a um tempo de arte descartável para pessoas descartáveis. Ou dito, de um modo mais acerbo, de pseudo-arte para pseudo-pessoas.
4 comentários:
Atenção que a inteligência artificial ainda não existe.
Hoje não passa de um complexo sistema de tratamentos de dados, dos teus dados, dos meus dados, dos dados de todos nós.
Mas o homem é e será cada vez mais insignificante para o big tech.
é na "arte" que se observa bem a decadência da inteligência humana. quando se fazem "instalações" com lixo , está tudo dito. admirar o lixo , imortalizar o lixo , só de palerminhas.
É o lixo, o entulho, o barulho, a limite, o próprio excremento, coroados "Arte". Nestes dias que (es)correm o artista não cria: alivia-se. :O)
É a desintegração do Ser-Humano, o triunfo da mediocridade, os incapazes e degenerados elevados ao topo, a idolatria da aberração e feiura, para destruir e prevalecer sobre a beleza, perfeição, bom-gosto, talento, e razão.
Ontem, 10SET22, a Residência Oficial do Primeiro-Ministro assim o prova:
https://twitter.com/antoniocostapm/status/1568520863317905408?cxt=HHwWgMDSjcbawMQrAAAA
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