terça-feira, novembro 03, 2015

O Sapo Nostradamasus

Hoje não tenho tempo para decifrar a charada que se segue. Depois vejo com mais atenção. Retribuo a amabilidade do link e deixo uns breves e suaves louvores ao nosso sapo metido a boi. Com o cuidado bastante para que não rebente, senão empesta-me para aqui isto tudo.



Enfim, cada um olha como pode e vê o que consegue.»


Acusa-me evangélico guru
de ter o rei na barriga.
Que quer que lhe diga?
Que tem a república no cu?

O anticomunismo retro-voodu
inventou-o ele, anedótico.
Mas acoima-me a mim de utópico
num porteirês d'arincu.

Gambusineiros do sétimo dia;
Ridículo maior que o firmamento:
pastam comunas no parlamento
e eles a beliscá-los na fantasia.

Mas onde estava todo este nico
na hora em que urrava, fulo, o bicho?
Desposam agora contentores de lixo
como outrora fagaram o penico.

Sapos inchados, a rebentar 
desmerecem farpa e faena;
basta alfinete por espada; numa arena 
em praça  de  alguidar.

Fica o mistério da "Giena".
Quem será? Alguma prima?
Ou era a Geena de penar
que a asinina pena 
queria significar?

Contra a tirania do profundo
e a opressão dos livros,
Porteiros,  sopeiras, cabeleireiras de todo o mundo,
uni-vos!...




.




2 comentários:

marina disse...

uma pessoa quer falar de minhocas , mas quer disfarçar , então começa : o elefante é um animal assim e assado , quatro patas e uma tromba . a tromba
é igualinha a uma minhoca , a minhoca bla bla bla bla :) :)
nem vale a pena tentar decifrar a charada , os monárquicos caíram ali de para-quedas , tal e como as minhocas :)
a primeira quadra é de chorar a rir.

lusitânea disse...

O putedo unido nunca será vencido...