«O ruído é tudo...na verdade, o ruído faz muito. Um ruído constante é em si mesmo um facto digno de ser notado. Toda a história do mundo não é senão ruído.»
- Theodor Herzl, in "The Diaries of Theodor Herzl", Londres, 1959, pp.22
A receita foi esta e dura até hoje. Há um ruído permanente, à escala global. Uma cacofonia frenética e monocórdica que urge manter a todo o custo. Opera-se ao nível daquilo que um outro judeu, que encarava Herzl com justificada desconfiança, chamou de psicopatologia das massas. A lógica é absolutamente irrelevante; a verdade, ou até a verosimilhança são, em bom rigor, completamente plásticas e descartáveis. O que importa, sobretudo, é o ruído. A criação e manutenção de um ruído. O sionismo é isto. Com algumas mistificações mass-hipnóticas pelo meio. Enfim, nada que outras ideologias particularmente virulentas não tenham já ensaiado.
3 comentários:
Estou a ver que é para continuar a malhar ehehe!
A ver se aparece alguém aqui para ajudar o pobre Rb, senão ele ainda mete o sionismo na gaveta, em vez de o atirar pela janela como seria desejável.
ahahah
Ruído e vingança
Alguém há-de pagar por sermos vítimas eleitas.
Pois. Os «ismos». O racismo, o anti-semitismo, o liberalismo, o socialismo, o anti-catolicismo... e o judaismo e o clubismo e o partidarismo e o nazismo. Em suma, o tribalismo.
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Cada um emite ruido à sua maneira e de acordo com os seus interesses. A ideia é elevar o seu próprio ruido em escala superior ao ruido concorrente. Em escala e em qualidade sonora.
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Como nas discotecas actuais, quanto maior o ruido, maior o sucesso. O único critério é que o ruido seja de boa qualidade sonora e debitado por colunas de som Exemplares. Quem diz colunas diz jornais, no caso do ruido escrito.
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Em suma, o que para uns é ruido, para mim pode ser música e vice-versa. Tudo depende do Exemplo de quem emite o ruido. Do Exemplo e dos Objectivos a que se prõpoem chegar o ruidoso, em complementaridade, nunca de modo mutuamente exclusivo.
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Se alguém acusa outrém de emitir ruído, a primeira coisa que faço é aferir ou intuir dos seus propósitos e, adicionalmente, investigar se ele mesmo é emissor da mesma música, mesmo se se tratar de estilos diversos.
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E por falar em ruido, e o coitado do Herzl nem para isto é chamado, mas dizia, que lembrei-me de repente que, na aldeia aonde moro em Portugal, no verão, capto ruidos de TODAS as freguesias vizinhas. E são às dezenas.
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Dos altifalantes distorcidos para a emigrantada (como eu) a cantar o Quim Barreiros e mais o Pisca Pisca, ou ainda o Tiro o carro meto carro na garagem da vizinha que é, de longe, o meu ruido preferido, diga-se, e é pena que esta verdadeira obra prima musical se confunda com os ruidos do Emmanuel.
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Fiquei a saber, aliás, através, deste ruido constante, que vai do amanhcer até à noitinha, que o melhor dia para casar é o 31 de Julho... porque a seguir entra aGOSTO.
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Há lá ruido de que tenha mais saudades do que este?
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É o chamado Pimbismo.
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Rb
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