Existem duas questões prementes neste momento em Portugal: uma de higiene e outra de política. A primeira resolve-se com a remoção do actual Primeiro-ministro mais a respectiva associação de malfeitores. A segunda vai permanecer irresolúvel até que a necessidade force a remoção do actual regime. Porque longe de resolver-se com qualquer eleição alternativa ao actual escroque entronizado, vai agravar-se à medida que o tempo passa. Cada hora, cada dia, cada mês representarão mais um degrau na descida ao - ia para dizer vórtice, mas é mais ralo garantido. É só calcular os juros e multiplicar pelo índice crescente e consecutivo de recessão.
Por um lado, isto é trágico. Por outro, não deixa de ser justo e merecido: um povo e um país que deram em patos bravos só andaram a pedi-las este tempo todo. E se os políticos foram a trampa que se reconhece e proclama, o povinho não andou melhor. Que pare de armar ao sonso e à vítima profissional e adquira urgentemente um mínimo de vértebra e testículo. Caso contrário, Ibéria aí vamos nós!...
Bem digo eu que a substituir o lema "orgulhosamente sós" improvisaram à pressão o "alguém que tome conta de nós". E se não forem os espanhóis, hão-de ser, por algum desígnio ou vocação súbitos, os brasileiros ou, cereja no topo do monturo, os angolanos.
Bem digo eu que a substituir o lema "orgulhosamente sós" improvisaram à pressão o "alguém que tome conta de nós". E se não forem os espanhóis, hão-de ser, por algum desígnio ou vocação súbitos, os brasileiros ou, cereja no topo do monturo, os angolanos.
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