«The lesson is clear, argues Barry Eichengreen, an economist and an expert on the euro and its origins — sustained austerity that is not supplemented by some form of debt reduction in which the holders of bank or government debt are forced to take a loss is not just unworkable but unfair as well.
No fundo, bem no fundo, estão a imolar-se países para que a Banca se salve. Pune-se o consumidor, o junkie mais que inveterado, mas poupa-se o dealer, a bem do negócio. Só a corrupção passiva merece, assim, repreensão e castigo. A activa passa por virtude empresarial e mais valia económica.
Os milhões que agora nos despejam em cima, servem essencialmente para pagar aos bancos alemães, para remendar os nossos e pagar as devidas comissões (as migalhas do costume) aos intermediários, alcaiotes e parasitas que nos desgovernam e apascentam ao Mercado. Daqui a três anos, ou eu me engano muito (oxalá!), ou estaremos bem piores. De caídos na merda, corremos o sério risco de acabarmos diluídos nela. Mas não será precisamente esse o corolário fatal e lógico de toda esta civilização do cuspo?...
Mamon é um deus impiedoso e cruel, que exige sacrifícios sanguinários e ininterruptos. E nem sequer podemos argumentar ingenuidade ou ignorância. Fomos fartamente avisados.
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