A democracia, em tese, não deixa de ter os seus atractivos. Chega até a ser fascinante, credora de entusiasmos. Ao contrário da sua aplicação prática, que, regra geral, redunda na mais extremosa das bandalheiras e fomenta a mais autofágica das mediocridades.
Por seu turno, a ditadura, autoritária e musculada, em tese, é absolutamente medonha, senão mesmo repugnante. Já definir-lhe, com justiça, as realizações torna-se mais problemático. É que depois duns anitos a aturar as “práticas democráticas”, mais os beatos e filisteus todos da confraria, até um santo começa a vislumbrar na prática ditatorial uma série de virtudes beneméritas e um ror de méritos até aí insuspeitos, mas doravante não apenas óbvios, como, pasme-se, urgentes.
Não há grande moral a extrair desta fábula. Infelizmente, e falando com franqueza, a democracia, de todos os inimigos, só tem um que a arruína, de tão descomunal, sempreviçoso e inflexível: os “democratas”. Principalmente, quando resumem a política a um requinte intrincado de proxenetismo. Ou seja: quase sempre.
Por seu turno, a ditadura, autoritária e musculada, em tese, é absolutamente medonha, senão mesmo repugnante. Já definir-lhe, com justiça, as realizações torna-se mais problemático. É que depois duns anitos a aturar as “práticas democráticas”, mais os beatos e filisteus todos da confraria, até um santo começa a vislumbrar na prática ditatorial uma série de virtudes beneméritas e um ror de méritos até aí insuspeitos, mas doravante não apenas óbvios, como, pasme-se, urgentes.
Não há grande moral a extrair desta fábula. Infelizmente, e falando com franqueza, a democracia, de todos os inimigos, só tem um que a arruína, de tão descomunal, sempreviçoso e inflexível: os “democratas”. Principalmente, quando resumem a política a um requinte intrincado de proxenetismo. Ou seja: quase sempre.
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