Que notícia revigorante li hoje na imprensa. Ora oiçam:
"Cientistas querem enviar 15 ratos para o espaço em 2006
Três universidades americanas e australianas querem enviar 15 ratos para o espaço em 2006 para ajudar a preparar futuras missões tripuladas a Marte. Os animais deverão passar cinco semanas na órbita terrestre, noticia hoje a BBC online ."
Eu proponho, e estimo que se torne uma prioridade nacional, que Portugal participe neste louvável projecto. De que modo? Simples: Que os ratos sejam portugueses. Temos cá numerosos e excelentes ratos; ratos das melhores famílias e proveniência; ratos de fina estirpe e nobre pedigree; ratos e ratas, claro está.
É pena só serem 15. Dáva-nos jeito, imenso jeito, que fossem pelo menos umas centenas. Assim, vai ser difícil escolher. Requer uma espécie de selecção nacional. Vamos ter que nomear um seleccionador. Ora, isso, consabidamente, é complicado: cá no burgo, todos têm a mania que deviam ser seleccionadores nacionais, que congregam as qualidades necessárias.
Bem, mas como sou eu o pai da ideia, proponho que seja eu o seleccionador. Alguém vota contra? Não? Muito bem. Então estou nomeado por unanimidade e aclamação.
Publicarei, em breve, a minha convocatória.
Há, porém, um pormenor que quero já deixar bem claro: O Luís Delgado não faz parte dos meus planos para a campanha espacial. Não é embirração minha: teria o maior gosto em enviá-lo para o espaço. Só que os cientistas referem, explicitamente, "ratos", e não "ratazanas".
Paciência, Luís, pode ser que te aceitem numa fase posterior, já para testes de colonização do planeta Marte.
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