A resistência iraquiana (ou União terrorista, conforme preferirem) acaba de abater quatro soldados Búlgaros. Ainda não foi desta que tocou aos portugueses. Mas como os resistentes (ou terroristas) têm muito por onde escolher, compreende-se que estabeleçam prioridades, segundo o grau de importãncia e representatividade dos efectivos. Ainda pra mais, como as forças portugueses não são portuguesas mas ministeriais, é natural que fiquem para o fim. Mas, certamente, não perdem pela demora.
Os media nacionais sabem disso e ardem na espectativa. Não tanto por questões éticas ou políticas (as primeiras desconhecem, as segundas é consoante a massa de ar dominante), mas porque sabem do impacto nas tiragens e audiências que isso garante. O frenesim de imagens, o rodopio de entrevistas que não vai ser!...
Entretanto, um pouco em surdina e veladamente, todo o país se impacienta e arrepela: é sempre a mesma coisa, até para sermos mortos ou mutilados, ficamos sempre pró fim!...
Decididamente, não somos um país competitivo!...
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