«Johnson Claims Toxic Masculinity To Blame For Ukraine War»
Masculinidade tóxica, diz ele. Se em vez do Putin estivesse a Natalia, nada daquilo aconteceria. A culpa é da testosterona, portanto. O secretário da Defesa, se não estou em erro, da mesma ilha caquética, veio logo corroborar o soba, taxando de "machista" o odiado Vladimir. Em contrapartida, o anão Zelote mais seus telemanipuladores de plantão, entre os quais se destaca o esguedelhado e microcéfalo Johnson, constituem-se como exemplos acabados de delicadeza e pacifismo remeloso. Autênticas ovelhinhas, mansas, lanudas e seminaristas. Um enlevo de criaturas inofensivas! Além disso, não sei se já alguma vez assistiram à porta-voz dos Negócios Estrangeiros Russo, a Maria Zakharova... Dá-me ideia que estivesse ela no topo e provavelmente Londres, ou Kiev, já teriam sido vaporizados. Acreditem: Putin é o mais moderado lá do sítio.
Em todo o caso, tenho uma ideia melhor. Para o Oxidente, claro, tudo para o Oxidente, nada contra o Oxidente. E no encalço do brilhante desarrincanço do Boris & Cª. Assim, de modo a evitar estes riscos e tentações bélicas, por irrupção exacerbada da testosterona, faz-se aos políticos (os masculinos, bem entendido) oxidentais o que se fazia aos cantores líricos, em Itália, antigamente (os famosos castrati, de voz maviosa): capam-se. Capam-se muito bem capadinhos. E logo em pequeninos. Não que eles geralmente cresçam muito ou ultrapassem a altura do homúnculo - algo raquítico, por sinal -, mas mesmo assim...
Obstar-me-ão, mas castrados funcionais já eles são, em especial os europeus. Pois, objecção esmagadora e contundente, essa, caros leitores. Fico sem argumentos. Excepto este: restará sempre uma compensação: passam a dirigir-se às massas, igualmente descolhoadas e descerebradas em geral, com voz maviosa, de soprano alto, uma autêntica ópera bufa. Pelo menos, na estética, sempre é um avanço. E, na política, uma transparência e verdade inauditas: não corremos mais o risco de se fazerem passar por homens, induzindo, quem quer que seja, em erro.
Mas ocorre-me, entretanto, outra solução talvez menos trabalhosa e complicada: condicionar o acesso à carreira política apenas a jornalistas. Auto-castrados militantes, por natureza e vocação, estão logo à partida isentos de qualquer tendência masculina e, ainda menos, machista.
PS: Parece que o Abominável Vladimiro das Neves já respondeu ao Boris fofinho, embora despenteado: lembrou-lhe a Maggie Thatcher (Dama de Ferro, prós amigos) e aquela operação nas Malvinas. E teremos todos que reconhecer: além de ultrapassar o Boris em matéria de testosterona, cumulava com uma quantidade imensamente superior de miolos. Simplesmente porque a senhora sempre tinha alguns.
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