A ideia de que possa existir uma elite global a manipular secretamente os poderes planetários parece-me demasiado peregrina. A fazer fé no que se assiste por esse mundo fora, a realidade não infirma nem confirma tal hipótese. Bem pelo contrário, nega-a com todas as suas forças e portentos. Atesta não duma elite, mas, isso sim, duma escumalha global a armar à elite. Uma escumalha que tudo dissolve, terraplena e contamina. O que temos é uma indigência mental a conduzir as massas à indigência económica. Uma Europa e Estados Unidos (vulgo Ocidente) cada vez mais burocratizados e - sim, o termo é mesmo este- , sovietizados.
Um elite global, não obstante, já seria problemático e discutível; uma escumalha global a fazer de elite é simplesmente da ordem da imundície. E da catástrofe mais que anunciada.
É que nem se trata duma pseudo-locomotiva a puxar para desvios ignotos: esta merda descarrilou.
É que nem se trata duma pseudo-locomotiva a puxar para desvios ignotos: esta merda descarrilou.
13 comentários:
> A ideia de que possa existir uma elite global a manipular secretamente os poderes planetários parece-me demasiado peregrina.
A mim também. A literatura de cordel do virar do século XX estava cheia de fabulosos concilios secretos de 4, 5, 7 ou 9 "masters of the universe", que embora dando muito jeito a escritores com pressa de encher páginas de folhetim, eram óbviamente tão plausiveis como o monstro de Loch Ness, o Abominável Homem das Neves e o Coelho da Páscoa juntos e ao vivo em palco.
Aliás, quem tenha o mínimo de experiência de como funcionam os empreendimentos humanos, maravilha-se que alguma coisa chegue alguma vez a funcionar, tal é a quantidade de falta de jeito e descoordenação motora de qualquer entidade com mais de quatro pernas.
Agora, se me disserem que o habitual saco de gatos de famílias de grandes posses eventualmente efectua um trajecto semi previsivel ...
Existem 'globalization-lovers' em todo o lado... ok, mas... os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa!
Nota 1: Existem 'globalization-lovers'... e existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
Nota 2: Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros.
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Pelo Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones:
-» http://separatismo--50--50.blogspot.com/
(antes que seja tarde demais)
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P.S.
A superclasse (alta finança - capital global) pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- implosão das soberanias...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}
Concordo com a visão do Eurocent.
Apenas saliento o seguinte:
Temos um mecanismo financeiro que é controlado e manipulado a bel-prazer pelo eixo new york-londres.
Temos uma geo-estratégia mundial que é dominada pela visão americana (suportada pela democracia à bomba) mas que já está em fase de declínio.
O SUICÍDIO (LITERAL) DE PORTUGAL
3/11/12
Portugal – que ainda é o nosso país, isto é, a terra dos nossos antepassados – está em suicídio, colectivo, acelerado.
Tal parece um contrassenso dado que, por hábito antigo, sempre associamos o suicídio a um acto individual e radical, em acabar com a vida – apesar de isso ir contra os Mandamentos da Lei Divina, mas fazer parte do “livre arbítrio”.
O livre arbítrio tem consequências.
Ora um país, por maioria de razão, o Estado – Nação que passa por ser o mais antigo em todo o mundo, é impossível de acabar de um momento para o outro , mais a mais quando se entrechoca a vontade de 10.5 de portugueses (mais os 4,5 milhões espalhados pelo mundo) – se bem que em, 1975, sem perguntar nada a ninguém, se tenha alienado 60% da população e 95% do território…
Mas tem-se tentado.
Digamos que tudo teve um movimento uniformemente acelerado, após o golpe de estado em 1974. Em primeiro lugar em termos políticos, começando com o internacionalismo marxista, comunista e maoista parado, mas longe de extinto (nem ilegalizado), em 25 de Novembro de 1975. Deram-lhes, até, um ar respeitável…
Seguiu-se a inculcação dos valores da Maçonaria Universal que floresceram após aquela data (depois de nos terem brindado com cerca de 100 anos de guerra civil, a seguir à s invasões francesas), apesar da ribaldaria das conversões e do império das negociatas, que se foram implantando; os iberismos idiotas (mas sempre perigosos) que sempre despontam em tempos de confusão de princípios e rumos e – o que se veio a revelar o mais perigoso – a imersão na CEE, mais tarde CE, agora UE, sem critério e salvaguarda dos mais elementares princípios de senso político e estratégico.
Finalmente, a invasão de tudo por organizações politico-financeiras sem rosto, nem pátria (mas identificadas), que estão a provocar a escravidão pela ditadura universal do “deus mamom”.
Constituirmo-nos devedores (quase) insolventes destas máfias ou quaisquer outras é, sem dúvida, um modo de suicídio diferente da bala, da forca ou do veneno, mas igualmente letal, embora mais doloroso, por ser uma morte demorada no tempo!
Para se chegar a este estádio, a maioria das forças políticas entretanto despontadas e os sucessivos “órgãos de soberania nacionais” enveredaram pela subversão completa da matriz nacional portuguesa, consolidada durante séculos, o que constitui a maior “traição” à Pátria que alguma vez foi feita.
Estão a abanar a cabeça?
Então aqui fica uma pequena amostra:
A Constituição Portuguesa fala uma única vez em “Pátria” (Art.º 276) e nunca refere o termo “Nação”; virou-se as costas ao Mar; subordinou-se as leis portuguesas a Bruxelas, através de uma alteração constitucional, que muito poucos discutiram; aprovou-se um acordo ortográfico lesivo da língua mãe; vende-se constantemente património da Nação a fim de resolver problemas de tesouraria; aliena-se sectores estratégicos para privados e outros que o são apenas na aparência, por estarem bem presentes interesses de outras potências; durante mais de duas décadas andou-se, alegremente, a destruir todo o sector primário, que representa a base de toda a economia e a sobrevivência da comunidade; tudo se tem feito para se destruir a memória e consciência histórica da Nação; ermou-se, na prática, cerca de dois terços do território continental, etc., etc.
O desastre é vasto e profundo.
Não sei se estas foram as mais perigosas tentativas de nos eliminarmos a nós próprios, mas estão longe de serem as únicas.
A sociedade portuguesa suicida-se ainda, pela emigração e imigração.
Os portugueses sempre emigraram mas, antigamente, não se tratava propriamente de emigração mas sim de livre circulação entre diferentes territórios nacionais (durante os 60 anos de dominação filipina, muitos portugueses saíram do país para não estarem sujeitos a um poder estranho, por exemplo pilotos e marinheiros altamente disputados por potências inimigas da Espanha).
Só a partir da independência do Brasil, os portugueses passaram a emigrar para lá, por causa dos desatinos de todo o século XIX e da I República; os Açorianos, para os EUA e os Madeirenses para a Venezuela e depois para a RAS.
O verdadeiro fenómeno da emigração sucedeu-se nos anos 60 e 70 do século XX, por causa “boom” económico europeu, sendo o maior número, camponeses e pessoas com profissões de baixo índice académico, a fim de melhorarem as condições de vida, não porque não tivessem emprego.
Hoje o paradigma mudou, pois são os portugueses com maiores aptidões académicas que saem da sua terra e por não terem em que se ocupar. E não creio que o país possa vir a contar com as suas economias…
Por outro lado a imigração aumentou, por três razões principais: os portugueses deixaram de querer exercer um conjunto de profissões e ofícios que consideravam socialmente “inferiores”; a ganância do lucro permitiu o desenvolvimento de redes ilegais de angariação de mão-de-obra barata e as convulsões internas de muitos países, fizeram desembocar em Portugal, milhares de oriundos das ex-províncias de África e de países de leste, bem como brasileiros em busca do “El Dourado” europeu.
O número ainda não é demasiado elevado (e está a diminuir, por via da crise), mas já é suficientemente preocupante pela dificuldade na “absorção” e elevada taxa de delinquência.
E só não é pior porque a emigração islâmica é, ainda, pequena e os portugueses são o único povo não racista da Europa (talvez do mundo) e trata os emigrantes, não bem, mas muito bem.
Estamos, por outro lado, a suicidar-nos por causa dos elevados índices de acidentes e pelo aumento da criminalidade e taxa de … suicídios.
O número de acidentes na estrada, nas praias, rios e lagos, no trabalho, é enorme causando uma taxa de atrição muito alta – nomeadamente na faixa etária dos mais activos – e um custo elevadíssimo de dor nas famílias e despesas de saúde e seguros.
Apenas as Forças Armadas (e muito poucas empresas) possuem planos de prevenção de acidentes dignos desse nome…
As forças do “politicamente correcto” e do relativismo moral desenvolvem em Portugal (e em todo o mundo ocidental) a chamada “cultura da morte” e a dissolução dos laços familiares tradicionais.
A facilitação do divórcio, a defesa do aborto, da eutanásia, dos casamentos homossexuais, do egoísmo e individualismo feroz, e outros ideários de semelhante jaez, têm levado a alterações negativas e profundas, na matriz sociológica e na redução drástica da natalidade.
É aqui que o suicídio dos portugueses tem maior acuidade e a sua expressão mais literal.
De facto Portugal é o segundo país no mundo com uma taxa de fecundidade mais baixa (último da EU), com 1,36 filhos por mulher, em idade fértil. Ora esta taxa de nascidos, para além de não ser suficiente para compensar o número de pessoas que morrem anualmente, não chega para renovar as gerações (mínimo 2,1 filhos por mulher).
Ou seja vamos ter cada vez mais um país envelhecido, pobre e inviável. As consequências são devastadoras.
As razões para isto são muitas e só por si davam vários livros.
Estas razões têm sido ignoradas, militantemente, por todas as forças políticas e sociais em Portugal, com excepção da Igreja (e mesmo essa, muito pouco afirmativamente), e algumas organizações cívicas a ela ligadas.
Só este ano o Presidente da República se preocupou com o facto, prevenindo um encontro qualquer, mas apenas fazendo alarde de uma única preocupação: a de que a baixa natalidade não irá permitir os descontos necessários para sustentar a Segurança Social…
Um argumento eminentemente tecnocrático, dimensão a que, lamentavelmente, está reduzido o “Supremo Magistrado da Nação”.
Que Deus nos ajude pois que, pelos vistos, nós não somos capazes.
João J. Brandão Ferreira
Oficial Piloto Aviador
Não sei se será bem assim...
O que se entende por manipular os poderes planetários?
Se há um concílio secreto para governar secretamente o mundo, é capaz que não haja.
Mas que há um grupo ou vários, que com uma visão que transcende o imediato e a geração de cada cada momento, parece-me evidente que sim.
Em todo o caso, é isso que me parece nos falta - a nós, portugueses.
Mas, como dizia o nosso anfitrião ali mais abaixo, o importante, antes de tudo, é ser, e estar. Por enquanto, tal parece estar ainda ao nosso alcance. Eu acrescentaria preservar. Preservar tudo quanto possa ser preservado, e isso é já um começo de uma visão que transcenda o imediato, e uma acção que está ao alcance de cada um. Se não soubermos ou nos faltar capacidade para mudar o que se haja de mudar, saibamos preservar o que se há-de manter para o dia em que essa capacidade nos volte - sejamos nós os que estamos agora ou os que havemos de estar depois.
Notem que eu não nego os esquemas manipuladores à escala global, e todos nós sabemos de alguns, mais ou menos antigos, mas quase todos bastante óbvios (até porque cada vez mais despudorados e pesporrentes).. O que eu nego -melhor dizendo: a realidade nega a bandeiras despregadas - é que essa gente constitua qualquer tipo de elite. Pelo contrário, é escumalha. E decorre da extinção e submersão das verdadeiras elites resultante da destruição gradual e metódica dos povos. A massificação significa isso mesmo: terraplenagem dum povo. Sem povo não há elite porque a elite é apenas a parte mais elevada dum povo.
Eu oiço amiúde clamores por "onde páram as elites"? UM clamor mais legítimo e consequente é perguntar "onde pára o povo"? SE perceberem porque ralo tem sido conduzido o povo, submetido a lavagens mentais ininterruptas, instigado a todo o tipo de dependência ao baixo instinto, ao descarácter e à filha-da-putice estanhada, localizareis, de contíguo, as elites. Na pocilga, paredes meias de hospício, onde tudo isto decorre, as elites dos javardos são apenas uma espécie refinada e anafada de suínos.
Ah pois, assim está claro.
Mas alguma coisa subsistirá ainda, ou nem estaríamos aqui a "chalupar", ahaha!
Lá que eles tentem e pelo grosso consigam terraplanar é uma coisa, que o alcancem completamente é já outra. E esta não é diferente das outras guerras todas que nos moveram: se não perdermos, ganhamos.
Não nos falte querer.
Tudo se resume, no fundo, a uma questão eloquente (ou seja, que diz tudo por si): o que é que verdadeiramente existe, uma coisa ou a perversão dessa coisa?
É evidente que algo subsiste. Ou nem a própria desfiguração e monstrifacção desse algo subsistiria.
É uma experiência que eu não posso partilhar com a maioria esmagadora das pessoas (felizmente para elas): andar num campo minado. Ora, o que ali se passa e eu pude experimentar ao vivo traduz-se numa diferença muito simples (mas que configura, todavia, a fronteira entre a vida e a morte): firmar o pé sobre a obra de Deus ou sobre a obra humana. Sobre a Natureza ou sobre a artificialidade, por outras palavras. É por isso que sem o verdadeiro e genuíno fundamento todo o percurso teórico (no seu decurso prático) corre sérios riscos (garantidas probabilidades, adianto) de ir pelos ares (tanto no sentido desintegrativo quanto nefelibata). Há, sempre houve, dois caminhos: um que conduz à vida e outro que conduz à morte. E quando digo "caminho" digo na sua dupla dimensão: dos indivíduos e dos colectivos. E note-se que estes dois caminhos singram por entre uma rede de outros caminhos, a maior parte sem saída, alguns sem entrada, quase todos sem sentido. Chamaram-lhe, os antigos, Labirinto. Onde reina a besta. E apenas triunfa aquele que se guiar e confiar no fio da memória.
Aquilo que os nossos donos vendem ao povo não é o que usam para consumo próprio, se me desculpam o óbvio ululante.
Por exemplo, a desintegração e extinção da família não é o que praticam, com umas ligeiras excepções para a poligamia em série (chatos dos cristãos andavam a empatar essa há vinte séculos, toma lá que já os iluminámos e esclarecemos).
Pra malta ouvir
O Boris Le Lay
http://breizatao.com/2015/10/24/marxisme-culturel-comprendre-et-detruire-le-discours-gauchiste-video-de-boris-le-lay/
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