«Espelho mau, espelho mau. há alguém mais puro do que eu?»
Quando se anuncia uma utopia específica e não universal (a terra prometida, como condómino fechado judaico), surge desde logo um problema: em que consiste essa especificidade, ou seja, o que é um judeu. Quem pode habilitar-se legitimamente à viagem e ingresso?
Quatro essências possíveis são desde logo, elencáveis: Língua, religião, cultura e raça. Nenhuma delas será , todavia, indubitável nem , tão pouco, pacífica. De facto, há volta de todas elas instaurar-se-á, entre o fim do século XIX e os primórdios do século vinte, acesa polémica. Um confronto que decorrerá entre anti-semitas, sionistas, filo-semitas (judeus e não-judeus) e pensadores que. além duma certa equidistância, procuram um rigor mais científico e menos sectário.
A principal tese dos anti-semitas acaba por congregar-se à volta da essência racial. Um dos chefes de fila do movimento, Theodor Fritsch, define-o claramente no seu "Enigma do Sucesso Judaico": «Enquanto a chamada religião judaica continuar, assim o judaísmo, enquanto força hostil compacta viverá e operará entre as outras nações. Mas mesmo que fosse possível extirpar essa religião, a peculiaridade racial do judeu, que adquiriu uma extraordinária tenacidade por via de incessante inbreeding, continuaria a funcionar.»
Assim, para os anti-semitas, e resumindo, há uma raça judaica, que não se mestiçou ao longo da história e que, por isso mesmo, adquiriu vantagem na concorrência com a raça ariana, vítima de misturas que a fragilizam e ameaçam de fatal decadência. O Judeu, neste contexto, surge não apenas como ameaça concorrencial, mas também, paradoxalmente, como exemplo a seguir. No seu "Manual da Questão Judaica, de 1907, o mesmo Fritsch declara: "A força do Judeu reside na natureza da sua raça e não lhe poderemos fazer frente vitoriosamente enquanto não estivermos em condições de lhe opormos, de novo, o homem de raça ariana. (...)Em relação a nós, mestiços decadentes, surge dotado de um carácter, de um tipo, de uma individualidade..."
Deste modo, por um lado, o desiderato anti-semita, segundo Fritsch, será remover da sociedade aquele corpo estranho vil e perigoso que é o judeu; por outro, emulá-lo na sua característica mais invejável: a raça pura, não mestiçada. Daqui ressalta uma ambivalência óbvia que é reconhecida pelo prórprio Fritzsch ("Parece bastante singular que seja, justamente, o tipo mais inferior, o homem degenerado que deva transmitir-nos este ensinamento") e que se propaga à fracção anti-semita no Reichstag, claramente embaraçada na hora de definir o termo "Judeu" - "Verificou-se que nos era impossível apresentar uma lei antijudaica devido à nossa incapacidade para concordarmos sobre o próprio conceito de "judeu"» Não obstante, todos concordavam num ponto: "Pouco importa aquilo em que o Judeu acredita, a porcaria reside na raça em si":
Entretanto, do lado dos antropólogos judeus, o embaraço e as divergências não são menores. Depois de Felix von Luschan, membro da nova Associação para a Resistência contra o Anti-Semitismo, em 1892, ter desmistificado a "estranha crença", segunda a qual "os Judeus constituem pelo sangue, uma raça não mestiçada e absolutamente pura", demonstrando, pelo seu método classificativo que o judeu moderno era oriundo primeiramente dos Amoritas arianos, em segundo lugar de Semitas autênticos, e por fim, e principalmente, dos antigos Hititas, sendo que da influência destes, derivara a braquicefalia tão frequente nos judeus modernos, os antropólogos judeus, após medirem os compatriotas em toda a Europa, constatm a predominância da braquicefalia, fenómeno, esse, explicável pela superioridade numérica dos Asquenazis sobre os Sefardins. O mesmo Luschan, secundado neste aspecto óbvio por Werner Sombart, relembram que o termo "semita" ou "ariano" não define uma ração, mas um grupo linguístico, pelo que não faz qualquer sentido esgrimi-los noutra qualidade que não essa. "A controvérsia Semita, como aquela acerca dos arianos, apenas mostra quão perverso é permitir que conceitos linguísticos interfiram nas divisões antropológicas da humanidade. É geralmente aceite que os Semitas são todos aqueles povos cuja língua é Semita, embora antropologicamente pertencendo a diversos e diferentes grupos.», refere Sombart, em "Os Judeus e o Capitalismo moderno".
Contudo, estas boas intenções e opiniões sensatas destes vultos maiores da cultura alemã não encontram ressonância nem aceitação entre as fileiras anti-semitas, nem, tão pouco, sionistas. A nenhum deles interessa que o povo judeu possa ser considerado tão assimilável ou mestiçado quanto qualquer outro (como a tendência para a braquicefalia, segundo os antropólogos, atestava). Vários antropólogos judeus, entre eles Judt (1903), não negam a tese de Luschan, sobre a mistura inicial, verificada antes da dispersão, mas que depois, e uma vez adquirida, teria sido ciosamente preservada, em toda a sua pureza, ao longo da Diáspora. Auerbach, por seu turno, vai mais longe. Feroz adversário da tese luschaniana da mestiçagem racial, proclama todos os antigos Semitas como "cabeças redondas", eliminando assim toda e qualquer oposição entre Sefardins e Asquenazins.
No seguimento destes debates, Maurice Fischberg, antropólogo americano de origem judaica, acorda um belo dia sob fogo intenso pelo "crime de destruição sistemática do mito da Raça judia". Mito de que se apropriam, indiferentemente, judeus conservadores, sionistas e anti-semitas. Para Fischberg, o judaísmo fora e continuava a ser essencialmente uma religião. Não existia isso de "raça judia". "Nas veias dos judeus da Alemanha, da Áustria e da Inglaterra corre mais sangue 'indogermânico' - se é que isso existe - do que nas veias dos 'arianos' da Itália meridional, de Espanha, da Grécia, da Arménia e de outros grupos étnicos de cor escura". Ou seja, segundo Fischberg, os judeus já nem se poderiam considerar semitas. No mesmo ano, 1911, um outro antropólogo judeu alemão, Ignaz Zollschan, em prol da "ideia sionista", rebate Fischberg, tentando demonstrar a "pureza imaculada da raça judia". Descobre nos "judeus o tipo ideal de raça endógama (Inzuchtrasse) e dotada, por isso, de criatividade cultural, capaz de engendrar génios". Esta ideia, todavia, como verificou Kautsky (um outro intelectual judeu), ao ler o "Problema da Raça" de Zollschan, tinha sido assimilada a partir de H.S. Chamberlain, um anti-semita notório (que Zollschan crítica acerrimamente, ao mesmo tempo que plagia pela inversa). Essa mesma constatação azeda faz Ruppin, ao ler a obra de Zollschan. O que o leva a reflectir amargamente sobre os efeitos devastadores das teorias anti-semitas sobre a consciência judaica: "Quando um povo procura justificar a sua existência por motivos racionais, é um sinal de degeneração. Ora, foram os inimigos dos Judeus (...), os Renan, os Dühring e outros Chamberlain que, apresentando os Judeus como uma raça inferior que deve desaparecer perante a raça superior "ariana" ou "germânica", obrigaram os judeus a interrogarem-se se são realmente inferiores, se merecem realmente desaparecer."
No entanto, Zollschan permanecerá como um marco, a partir do qual o sionismo confirmará um rumo necessário. Perante o processo de eventual assimilação da raça judia, que taxa de dissolução, coloca a pergunta fulcral: "é preferível que o povo judeu seja preservado ou que se desintegre e seja absorvido sem deixar rasto ma matéria dos outros povos"? E culmina no ponto essencial da sua demanda (de espírito marcadamente darwinista): "Sem o Sionismo, só há duas possibilidades: a dissolução da raça ou a degenaração física".
Quando se anuncia uma utopia específica e não universal (a terra prometida, como condómino fechado judaico), surge desde logo um problema: em que consiste essa especificidade, ou seja, o que é um judeu. Quem pode habilitar-se legitimamente à viagem e ingresso?
Quatro essências possíveis são desde logo, elencáveis: Língua, religião, cultura e raça. Nenhuma delas será , todavia, indubitável nem , tão pouco, pacífica. De facto, há volta de todas elas instaurar-se-á, entre o fim do século XIX e os primórdios do século vinte, acesa polémica. Um confronto que decorrerá entre anti-semitas, sionistas, filo-semitas (judeus e não-judeus) e pensadores que. além duma certa equidistância, procuram um rigor mais científico e menos sectário.
A principal tese dos anti-semitas acaba por congregar-se à volta da essência racial. Um dos chefes de fila do movimento, Theodor Fritsch, define-o claramente no seu "Enigma do Sucesso Judaico": «Enquanto a chamada religião judaica continuar, assim o judaísmo, enquanto força hostil compacta viverá e operará entre as outras nações. Mas mesmo que fosse possível extirpar essa religião, a peculiaridade racial do judeu, que adquiriu uma extraordinária tenacidade por via de incessante inbreeding, continuaria a funcionar.»
Assim, para os anti-semitas, e resumindo, há uma raça judaica, que não se mestiçou ao longo da história e que, por isso mesmo, adquiriu vantagem na concorrência com a raça ariana, vítima de misturas que a fragilizam e ameaçam de fatal decadência. O Judeu, neste contexto, surge não apenas como ameaça concorrencial, mas também, paradoxalmente, como exemplo a seguir. No seu "Manual da Questão Judaica, de 1907, o mesmo Fritsch declara: "A força do Judeu reside na natureza da sua raça e não lhe poderemos fazer frente vitoriosamente enquanto não estivermos em condições de lhe opormos, de novo, o homem de raça ariana. (...)Em relação a nós, mestiços decadentes, surge dotado de um carácter, de um tipo, de uma individualidade..."
Deste modo, por um lado, o desiderato anti-semita, segundo Fritsch, será remover da sociedade aquele corpo estranho vil e perigoso que é o judeu; por outro, emulá-lo na sua característica mais invejável: a raça pura, não mestiçada. Daqui ressalta uma ambivalência óbvia que é reconhecida pelo prórprio Fritzsch ("Parece bastante singular que seja, justamente, o tipo mais inferior, o homem degenerado que deva transmitir-nos este ensinamento") e que se propaga à fracção anti-semita no Reichstag, claramente embaraçada na hora de definir o termo "Judeu" - "Verificou-se que nos era impossível apresentar uma lei antijudaica devido à nossa incapacidade para concordarmos sobre o próprio conceito de "judeu"» Não obstante, todos concordavam num ponto: "Pouco importa aquilo em que o Judeu acredita, a porcaria reside na raça em si":
Entretanto, do lado dos antropólogos judeus, o embaraço e as divergências não são menores. Depois de Felix von Luschan, membro da nova Associação para a Resistência contra o Anti-Semitismo, em 1892, ter desmistificado a "estranha crença", segunda a qual "os Judeus constituem pelo sangue, uma raça não mestiçada e absolutamente pura", demonstrando, pelo seu método classificativo que o judeu moderno era oriundo primeiramente dos Amoritas arianos, em segundo lugar de Semitas autênticos, e por fim, e principalmente, dos antigos Hititas, sendo que da influência destes, derivara a braquicefalia tão frequente nos judeus modernos, os antropólogos judeus, após medirem os compatriotas em toda a Europa, constatm a predominância da braquicefalia, fenómeno, esse, explicável pela superioridade numérica dos Asquenazis sobre os Sefardins. O mesmo Luschan, secundado neste aspecto óbvio por Werner Sombart, relembram que o termo "semita" ou "ariano" não define uma ração, mas um grupo linguístico, pelo que não faz qualquer sentido esgrimi-los noutra qualidade que não essa. "A controvérsia Semita, como aquela acerca dos arianos, apenas mostra quão perverso é permitir que conceitos linguísticos interfiram nas divisões antropológicas da humanidade. É geralmente aceite que os Semitas são todos aqueles povos cuja língua é Semita, embora antropologicamente pertencendo a diversos e diferentes grupos.», refere Sombart, em "Os Judeus e o Capitalismo moderno".
Contudo, estas boas intenções e opiniões sensatas destes vultos maiores da cultura alemã não encontram ressonância nem aceitação entre as fileiras anti-semitas, nem, tão pouco, sionistas. A nenhum deles interessa que o povo judeu possa ser considerado tão assimilável ou mestiçado quanto qualquer outro (como a tendência para a braquicefalia, segundo os antropólogos, atestava). Vários antropólogos judeus, entre eles Judt (1903), não negam a tese de Luschan, sobre a mistura inicial, verificada antes da dispersão, mas que depois, e uma vez adquirida, teria sido ciosamente preservada, em toda a sua pureza, ao longo da Diáspora. Auerbach, por seu turno, vai mais longe. Feroz adversário da tese luschaniana da mestiçagem racial, proclama todos os antigos Semitas como "cabeças redondas", eliminando assim toda e qualquer oposição entre Sefardins e Asquenazins.
No seguimento destes debates, Maurice Fischberg, antropólogo americano de origem judaica, acorda um belo dia sob fogo intenso pelo "crime de destruição sistemática do mito da Raça judia". Mito de que se apropriam, indiferentemente, judeus conservadores, sionistas e anti-semitas. Para Fischberg, o judaísmo fora e continuava a ser essencialmente uma religião. Não existia isso de "raça judia". "Nas veias dos judeus da Alemanha, da Áustria e da Inglaterra corre mais sangue 'indogermânico' - se é que isso existe - do que nas veias dos 'arianos' da Itália meridional, de Espanha, da Grécia, da Arménia e de outros grupos étnicos de cor escura". Ou seja, segundo Fischberg, os judeus já nem se poderiam considerar semitas. No mesmo ano, 1911, um outro antropólogo judeu alemão, Ignaz Zollschan, em prol da "ideia sionista", rebate Fischberg, tentando demonstrar a "pureza imaculada da raça judia". Descobre nos "judeus o tipo ideal de raça endógama (Inzuchtrasse) e dotada, por isso, de criatividade cultural, capaz de engendrar génios". Esta ideia, todavia, como verificou Kautsky (um outro intelectual judeu), ao ler o "Problema da Raça" de Zollschan, tinha sido assimilada a partir de H.S. Chamberlain, um anti-semita notório (que Zollschan crítica acerrimamente, ao mesmo tempo que plagia pela inversa). Essa mesma constatação azeda faz Ruppin, ao ler a obra de Zollschan. O que o leva a reflectir amargamente sobre os efeitos devastadores das teorias anti-semitas sobre a consciência judaica: "Quando um povo procura justificar a sua existência por motivos racionais, é um sinal de degeneração. Ora, foram os inimigos dos Judeus (...), os Renan, os Dühring e outros Chamberlain que, apresentando os Judeus como uma raça inferior que deve desaparecer perante a raça superior "ariana" ou "germânica", obrigaram os judeus a interrogarem-se se são realmente inferiores, se merecem realmente desaparecer."
No entanto, Zollschan permanecerá como um marco, a partir do qual o sionismo confirmará um rumo necessário. Perante o processo de eventual assimilação da raça judia, que taxa de dissolução, coloca a pergunta fulcral: "é preferível que o povo judeu seja preservado ou que se desintegre e seja absorvido sem deixar rasto ma matéria dos outros povos"? E culmina no ponto essencial da sua demanda (de espírito marcadamente darwinista): "Sem o Sionismo, só há duas possibilidades: a dissolução da raça ou a degenaração física".
18 comentários:
The Zionist Congress of 1897
Consequently, in March 1897, Jews "all over the world" were invited to send delegates to a "Zionist congress", a counter-Sanhedrin, at Munich in August. The Western Jews were adamantly opposed. The rabbis of Germany, and then the Jews of Munich, protested, and the place of meeting was changed to Basel, in Switzerland. The Reform Jews of America two years earlier had announced that they expected "neither a return to Palestine. . . nor the restoration of any of the laws concerning the Jewish State". (Most curious to relate today, when Rabbi Stephen Wise in 1899 suggested a book about Zionism to the Jewish Publication Society of America its secretary replied, "The Society cannot risk a book on Zionism").
When Herzl's congress met most of the 197 delegates came from Eastern Europe. This group of men then set up a "World Zionist Organization", which proclaimed Jewish nationhood and "a publicly secured, legally assured home" to be its aims, and Herzl declared "The Jewish State exists". In fact, a few Jews, claiming to speak for all Jews but vehemently repudiated by many representative bodies of Western Jewry, had held a meeting in Basel, and that was all.
Nevertheless, the proposal, for what it was worth in those circumstances, was at last on the table of international affairs. The congress was in fact a Sanhedrin summoned to cancel the avowals made by the Napoleonic Sanhedrin eighty years before. That Sanhedrin repudiated separate nationhood and any ambition to form a Jewish state; this one proclaimed separate nationhood and the ambition of statehood. Looking back fifty years later, Rabbi Elmer Berger observed,
"Here was the wedge of Jewish nationalism, to be driven between Jews and other human beings. Here was the permanent mould of ghettoism into which Jewish life in the unemancipated nations was to remain compressed so that the self-generating processes of emancipation and integration could not come into play".
The Napoleonic Sanhedrin (see chapter 18) had a basic flaw, now revealed, of which Napoleon may well have been unaware. It represented the Western Jews, and Napoleon cannot reasonably be expected to have known of the strength of the compact, Talmudic-ruled mass of Jews in Russia, for Dr. Herzl, who surely should have known of this, was ignorant of it! He made the discovery at that first World Zionist Congress, called by him in such confident expectation of mass-support:
"...and then. . . there rose before our eyes a Russian Jewry, the strength of which we had not even suspected. Seventy of our delegates came from Russia, and it was patent to all of us that they represented the views and sentiments of the five million Jews of that country. What a humiliation for us, who had taken our superiority for granted! "
Dr. Herzl found himself face to face with his masters and with the conspiracy, which through him was about to enter the West. He had declared war on emancipation and, like many successors, was unaware of the nature of the force he had released. He was soon left behind, a bugler whose task was done, while the real "managers" took over.
He had forged the instrument which they were to use in their onslaught on the West. Dr. Weizmann, who became the real leader, clearly sees that:
"It was Dr. Herzl's enduring contribution to Zionism to have created one central parliamentary authority for Zionism . . . This was the first time in the exilic history of Jewry that a great government had officially negotiated with the elected representatives of the Jewish people. The identity, the legal personality of the Jewish people, had been re-established".
Dr. Weizmann presumably smiled to himself when he included the words "parliamentary" and "elected". The middle sentence contains the great fact. The Jews who met at Basel, shunned by the majority of Western Jews, and its declarations, could only be lent authority by one event which at that time seemed unimaginable; namely, their recognition by a Great Power. This inconceivable thing happened a few years later when the British Government offered Dr. Herzl [territory in] Uganda, and that is the event to which Dr. Weizmann refers. From that moment all the Great Powers of the West in effect accepted the Talmudists from Russia as representing all Jews, and from that moment the Zionist-revolution also entered the West.
Thus ended the century of emancipation, which began with such bright prospect of common involvement, and the prescient words of Mr. Houston Stewart Chamberlain (written just before Dr. Herzl's congress met at Basel) at once became truth and living reality. Looking back on Gottfried von Herder's words of a hundred years before, "The ruder nations of Europe are willing slaves of Jewish usury", Chamberlain wrote that during the 19th Century
"A great change has taken place. . . today Herder could say the same of by far the greatest part of our civilized world . . . The direct influence of Judaism on the 19th Century thus becomes one of the burning subjects of the day. We have to deal here with a question affecting not only the present, but also the future of the world".
With the formation of the World Zionist Organization, which the great governments of the West were to treat, in effect, as an authority superior to themselves, the burning subject began to mould the entire shape of events. That it affected "the future of the world" is plainly seen in 1956, when this book is concluded; from the start of that year the political leaders of the remaining great powers of the West, Britain and America, observed in tones of sad surprise that the next world war might at any time break out in the place where they had set up "the Jewish State", and they hastened to and fro across the ocean in the effort to concert some way of preventing that consummation.
Daqui: http://modernhistoryproject.org/mhp?Article=ControZion&C=25.0
És tão estúpido e tão sectário que nem vês que o que acusas os outros de não ter é justamente aquilo que te é oferecido.
Que melhor benção sobre "os judeus" senão o relatar da verdade verdadeira: que eles estavam, antes de serem manipulados e aterrorizados, liminarmente contra uma empresa tão absurda como a criação do estado moderno israelita - uma empresa que não podia fundar-se senão na violência, no sectarismo, no racismo - enfim, no tribalismo totalitário mais primitivo.
Ou seja, que os judeus viram tudo isso e a tudo isso se opuseram. Que os judeus estavam finalmente emancipados do terror farisaico e talmúdico e queriam apenas, como os seus concidadãos viver pacífica e pròsperamente nas sociedades onde se inscreviam.
Resumindo, que melhor benção se lhes pode dar senão afirmar-se que são homens como os outros e a eles está aberta a humanidade, sem reservas; e que, pelos seus actos, a ela estavam eles também abertos?
Apenas estúpidos sectários como tu, ou gente à beira da esquizofrenia paranóica, e os totalitários talmúdicos imorais que os dominam podem não ver a expressão do mal mais primitivo em, não indirectamente, não sequer por força de circunstâncias, mas por acção bélica directa e deliberada, com mísseis, bombas e balas, liquidar centenas de crianças numa dúzia de dias, independentemente do pretexto.
Os judeus que recusaram o zionismo no início do século viam-no a todos aqueles anos de distância.
Sabiam que o zionismo era, como aliás lhe aludiu o próprio Chaim Weizmann, o ressurgimento do "velho mal". Isto é, a expressão do totalitarismo tribal talmúdico do qual, finalmente, se viam livres após um século de emancipação.
Emancipação da diferença, do estigma, de segragação, da dominação totalitária que lhes forçava a seita talmúdica sob a qual viveram tantos e tantos séculos.
Sectários estúpidos como tu, sôfregos de pretexto acusatório com que julgar os outros, são hoje, como outrora, os maiores aliados dessa seita imoral e verdadeiramente maléfica de homens que, de há cento e tal anos para cá, emprega todos os esforços, todos os recursos, todos os meios para recapturar à humanidade as almas que, a custo, lhes foram resgatadas das garras, nem que para isso tenham de sacrificar toda a humanidade e grande parte do prémio almejado. Como aliás, o fizeram e fazem.
És tu o anti-semita, és tu o único que quer verdadeiramente os judeus segregados, aterrorizados, pintando o paraíso no inferno onde os querem enclausurar.
E, para ti, tenho apenas mais uma citação. É velhinha, mas sempre actual. Era dirigida aos teus ídolos, mas aplica-se igualmente a ti, que andas sempre com os Salazares, e as Nossas Senhoras e os santos, e as Igrejas na boca e te dizes católico mas depois defendes com a maior sanha o que de menos católico pode existir: a segregação dos homens aos olhos de Deus.
Toma, e que te faça bom proveito:
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,
e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas.
Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas.
Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.
Falta um versículo:
Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?
Boa pergunta...
Já avisei o Rb que se quer fazer propaganda àquilo em que, pelos vistos, é um sectário feroz, velhaco e despudorado, que abra um blogue e a faça lá.
Todo e qualquer despejo desse jaez que aqui perpetre terá o tratamento que merece e representa: lixo.
No que, desde já, agi em conformidade.
Mais acrescento que se não tem elevação, abertura de espírito e discernimento para discutir as questões civilizadamente, sejam elas quais forem, porta da rua é serventia da casa.
E como isto não é a casa da mãe Joana, não volto a avisar.
Não merece a pena. O problema é o QI negativo.
Realmente. Desisto. Enganei-me redondamente aí atrás. Exagerei na porta. Basta o ralo.
:O)
Sou um triste. Um incontinente. Um pulhazito sem cérebro nem moral. E gosto muito de projectar nos outros a minha estupidez.
Gostava muito de ser judeu, mas sou apenas cigano.
Em relação ao postal, está bom de ver que não é raça que determina se alguém é judeu ou não.
Como tudo o mais na vida de um judeu observante (consciente ou inconscientemente), a única autoridade é "a lei". E como a lei tem, forçosamente e segundo o preceito farisaico, de ser interpretada, naturalmente quem determina se alguém é judeu é a interpretação da lei, ou seja, o talmude e a seita que, por sua vez, o interpreta.
Há pouco tempo li um artigo sobre esta questão precisamente, a pretexto de um americano chamado David Duke que tem uma posição darwinista sobre o assunto. O autor do artigo faz bom trabalho a demonstrar que é uma posição contraditória e insustentável, creio eu.
http://www.veteranstoday.com/2015/01/24/a-racial-basis-for-judaism/
O próprio termo "anti-semita" (quer usado pelos que se assumiam como tal, quer pelos que usam hoje como falácia ad hominem) não faz qualquer sentido: "semita" é um grupo linguístico, como "indo-europeu". Ser anti-semita significa então o quê? Ser contra uma determinada forma de falar?
O que o postal demonstra, através do levantamento histórico da questão, é que apesar da mania da época em torno da "raça", muito por via do social-darwinismo, ninguém se entendia sobre o que era efectivamente a raça. Nem os anti-judeus, nem os pró-judeus. Mas uma coisa unia perversamente anti-semitas e sionistas: a recusa da mistura. O combate à assimilação. O que vai ficar ainda mais nítido no postal que se segue.
Não estou muito convencido que isso não passasse de dilentantismo pseudo-intelectual ou pseudo-científico pois não estou a ver como poderiam escapar à autoridade do talmude sobre uma questão tão central.... Mais tarde ou mais cedo a questão teria de lhe ser submetida como todas as outras, a maioria das quais, aliás, bem menores...
Por outro lado talvez fosse um sub-produto da própria emancipação, por contraditório que seja. De uma subjugação passavam a outra... Saltavam da frigideira para o fogo. Mal sabiam eles que já lho estavam a atear...
Já agora, não me recomenda uma edição dum Aristóteles em português? Gostava de ler, mas não estou para ler em inglês e em francês não vou perceber patavina...
Há por aí uma tradução portuguesa da "Ética a Nicómaco". Aparecia na Fnac não há muito tempo.
É o livro mais interessante para se iniciar ( e funciona também, pelo menos para mim tem sido assim, como manual de instruções para o resto da vida). Da Quetzal ed.
http://www.wook.pt/ficha/etica-a-nicomaco/a/id/1956720
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