quinta-feira, março 12, 2015

Entre o suicídio e a vacina



No JN, lê-se, com algum exagero, que a "ameaça terrorista em Portugal é remota". Digo exagero porque, em bom rigor, é práticamente nula.
Os portugueses descobriram uma forma sui-generis de lidar com os terroristas: colocá-los no governo. É por isso que o terrorismo  não existe entre nós, enquanto ameaça: está sempre am acto. Resulta disto, apesar de tudo, um aspecto positivo: como está sempre a ser maltratado, o povo português, à semelhança das crianças batidas, perdeu completamente o receio que o magoem. Impossível pois aterrorizá-lo já com qualquer ameaça. Num certo sentido, até ganhou um certo prazer insolente pela afronta temerária... Pondo-se debaixo e a jeito de qualquer horda eminentemente sádica.

Perante um tal quadro, vicioso e endémico, não espanta que quaisquer outros terroristas exóticos  desistam e retirem, desmoralizados. Ou enojados, ainda não percebi bem. O facto é que funciona.

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