Como, para não variar, aqui se anunciava há um ano atrás:
Logo a seguir a Abril de 1974, tentaram sujeitar o país ao "Partido Único". Trinta e quatro anos depois, transpostas inúmeras e caricatas peripécias que seria agora fastidioso enumerar, alcançaram-no. Acordámos, um belo dia, não direi súbita porque lenta e merecidamente, subjugados sob a patorra duma seita cleptocrata única. Uma hidra de duas cabeças, qual delas a mais vácua, formada, via alporquia de cortelho, por um Governo que desgoverna e uma Oposição que promove. Ou seja, um governo que faz oposição ao país e uma oposição que faz promoção ao governo.
Logo a seguir a Abril de 1974, tentaram sujeitar o país ao "Partido Único". Trinta e quatro anos depois, transpostas inúmeras e caricatas peripécias que seria agora fastidioso enumerar, alcançaram-no. Acordámos, um belo dia, não direi súbita porque lenta e merecidamente, subjugados sob a patorra duma seita cleptocrata única. Uma hidra de duas cabeças, qual delas a mais vácua, formada, via alporquia de cortelho, por um Governo que desgoverna e uma Oposição que promove. Ou seja, um governo que faz oposição ao país e uma oposição que faz promoção ao governo.
Isto já não vai a lado nenhum, muito menos a eleições dignas desse nome. O povo não tem por onde escolher, apenas ratifica. E o regime já nem é de república nem de monarquia: é de procissão.
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