Ouvido, o Ministro das Finanças disse que não "fica admirado", já que o balúrdio representa apenas "1,1 por cento da despesa total da administração pública".
Digamos que se um tipo, entusiasmado com o expediente, desatar a assaltar repartições de Finanças de empreitada, até perfazer uma módica quantia da interessante ordem dos 80.000 euros, também não deve causar qualquer espanto ou escândalo às autoridades. Escorando-se na jurisprudência, pode sempre argumentar, caso se veja, desagradavel e asperamente, catrafilado: "então, senhores, que é lá isso?! Guardem lá as algemas, baixem lá os canhangulos, acalmem lá os chavais! Afinal, isto só representa 0,01 por cento da despesa pública ilegal em 2007!..."
Sem comentários:
Enviar um comentário