A cabeçada de Zidane foi um gesto inqualificável. Dissesse o outro calhorda mafioso o que dissesse, não se admite. Não tem desculpa. Que péssimo exemplo para as crianças! Especialmente aquelas que, por esse mundo fora, ainda não têm play-station ou TV cabo.
É preciso não esquecer que Zidane é de estirpe argelina, ou seja, um derivado muçulmano altamente suspeito, um portador sabe-se lá de que ínvio determinismo. Portanto, tem mais é que penitenciar-se, ser humilde, compreensivo, tolerante e bebedor compulsivo de coca-cola.
Se fosse de parentesco hebraico, se participasse dessa herança excepcional, desse pedigree inefável, ah bom, aí seria não só completamente diferente como plenamente razoável, angeliníssimo, pulquérrimo. Não uma cabeçada - que seria uma retaliação indigna, escassa, exígua para tamanhos pergaminhos -, mas um tiro, uma granada de mão, uma saraivada de facadas, no mínimo. E nunca negligenciando, claro está, toda aquela vingançazinha suplementar - mas indispensável, protocolar -, sobre a família, a raça e a nação do ofensor: demolição da domicílio da mãezinha com buldózeres justiceiros; assassínio selectivo e aleatório de vários compatrícios, pela Mossad bendita; e bombardeamento do aeroporto de Palermo, uma hidroelétrica, duas praias e várias pontes, com mísseis e bombas geniais (inteligentes são os americanos e os ingleses; os israelitas, como é público e notório, são todos, sem excepção, geniais – o que se transmite, por pregnância mística, às suas próprias ferramentas e utensílios).
E nem era preciso, notem bem, que o safardana lhe depreciasse a mãe, a irmã ou a esposa. Sequer que insinuasse coisas ramificadas sobre o pai, o avô ou os primos da província. Nada disso; bastava que lhe rosnasse, por exemplo, e ainda que entredentes,“pencudo!”.
E que espectáculo edificante não seria, então, para todas as crianças do mundo!...
É preciso não esquecer que Zidane é de estirpe argelina, ou seja, um derivado muçulmano altamente suspeito, um portador sabe-se lá de que ínvio determinismo. Portanto, tem mais é que penitenciar-se, ser humilde, compreensivo, tolerante e bebedor compulsivo de coca-cola.
Se fosse de parentesco hebraico, se participasse dessa herança excepcional, desse pedigree inefável, ah bom, aí seria não só completamente diferente como plenamente razoável, angeliníssimo, pulquérrimo. Não uma cabeçada - que seria uma retaliação indigna, escassa, exígua para tamanhos pergaminhos -, mas um tiro, uma granada de mão, uma saraivada de facadas, no mínimo. E nunca negligenciando, claro está, toda aquela vingançazinha suplementar - mas indispensável, protocolar -, sobre a família, a raça e a nação do ofensor: demolição da domicílio da mãezinha com buldózeres justiceiros; assassínio selectivo e aleatório de vários compatrícios, pela Mossad bendita; e bombardeamento do aeroporto de Palermo, uma hidroelétrica, duas praias e várias pontes, com mísseis e bombas geniais (inteligentes são os americanos e os ingleses; os israelitas, como é público e notório, são todos, sem excepção, geniais – o que se transmite, por pregnância mística, às suas próprias ferramentas e utensílios).
E nem era preciso, notem bem, que o safardana lhe depreciasse a mãe, a irmã ou a esposa. Sequer que insinuasse coisas ramificadas sobre o pai, o avô ou os primos da província. Nada disso; bastava que lhe rosnasse, por exemplo, e ainda que entredentes,“pencudo!”.
E que espectáculo edificante não seria, então, para todas as crianças do mundo!...
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