sábado, julho 22, 2006

A American Way e a SMSS



«U.S. Speeds Up Bomb Delivery for the Israelis»

A maneira americana, a fast-way, a Hamburguer-war, em suma, a maneira mais estúpida: matar moscas à martelada. Ter os americanos à solta a combater o "terrorismo" é o mesmo que ter um pirómano a combater um incêndio. Não fodem, não saem de cima e dizer que até os colhões lhes estorvam peca por suave: como andam armados até aos dentes, gastam os dias a acertar neles. O que vale é que são descartáveis.
Pois, se ao menos os "terroristas" se espavorissem com os gritinhos histéricos e as algazarras excitadas que fazem os nossos metrossexuais on line, Portugal ainda teria uma palavra a dizer. Que bom que seria. Quem sabe não recuperávamos até os faustos de outras épocas. Enviava-se para lá, para o Médio Oriente, todo este contingente de totózinhos belicosos que marcham para baixo e para cima na blogosfera, estas Cripto-SAs (Sturm-Amélias) aos molhos, que os Hezzbollas nem sabiam de que terra eram. Iam Hezzbollas, iam Hammas, iam Al-Caedas, iam todos a eito!
Bem, agora que penso nisto, acho que não se perdia nada em tentar. Quem sabe não resultava e resgatava-se, duma vez por todas, a civilização. O pior é que, suspeito bem, mal recebessem a convocatória para a épica cruzada - a Segunda Cruzada das Criancinhas, podia já crismar-se -, ficavam -aposto 100 contra 1 - subitamente afónicos. Febris, disentéricos, lacrimejantes, vertiginados, menstruados até alguns, requeriam dispensa da Campanha ao Santo Sepulcro por deploravelmente os incapacitar, repentina, paralisante e consumptiva, uma SMSS - a Síndrome do Mais Sepulcral Silêncio.
-"E não podemos antes bombardeá-los com SMSs?..." - Ainda perguntavam, com o último resquício de coragem.
Guerreiros de caca, de fralda, com as suas paint-ball minds. Carregadas a smarties.

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