sábado, junho 10, 2023

Do blitz-kiri ao cortejo carnavalesco

 Os Ucraniquistaneses fizeram agora voto de silêncio, ao mesmo tempo em que se esmeram e esfarrapam todos naquilo em que geralmente acusam os russos: vagas tresloucadas e monótonas de gado suicida, com os reféns conscritos à frente, a servir de airbag, e os wannabe ariano-vickings atrás, compulsores e fuzilantes (dos anteriores menos entusiastas). Os russos não fazem grande destrinça, nem delonga,  e ceifam a eito, como lhes compete e a higiene planetária agradece. Entretanto, os nossos jornalixeiros de plantão encontram-se num deplorável estado de orfandade: sem os ucraniquistaneses a vociferarem as aleivosias descabeladas do costume, ficam sem material para repetir e, inerentemente, "notícias" com que  inform insultar a inteligência do público não auto-lobotomizado, ou nutrir e reforçar o estado de vegetação mental dos restantes.

Enquanto isso, decorreu mais uma cerimónia bacoca do 10 de Junho. Perante a escumalh..., perdão, rebotalho que preside e superintende à degradação e venda a retalho da Pátria, lá desfilaram as nossas tropas especiais de aviário e serviço de limpezas domésticas ao Império dos outros. Pequeno detalhe, apesar de tudo, reconfortante: ainda não foi este ano que paradeou a "brigada Unicórnio" ou, em tons ainda mais gaios e garridos, a "força de marinheiros LGBTQ+" do Continente. 

Pessoalmente, era para ter ido passear a minha boina vermelha ali para os lados de Belém/Pedrouços. Está para ali triste, a boina, porque não saiu do guarda-fatos. A culpa é minha, bem entendido. Continuo um gajo com muito pouca elasticidade mental (e moral)... Quando li que ia haver uma " cerimónia inter-religiosa (Católica e muçulmana)"subiu-me a mostarda às narinas e comecei a fumegar de mal contida indignação. Sobretudo com a injustiça: então e os protestantes, pá? E os judeus? E os animistas?... Olhem, fui semear batatas. Também, dos que me dizem respeito, nenhum foi para o céu, pelo que pouco me cativa, ou beneficia, a religião. É mais que justo o ditado: "os Comandos não morrem: reagrupam-se no inferno."

5 comentários:

Vivendi disse...

O inferno está aí!

É só ligar a TV ou sair à rua e o Freak Show rocambolesco não para.

passante disse...

> uma " cerimónia inter-religiosa (Católica e muçulmana)", subiu-me a mostarda às narinas

Suspeito que um cristão do século XVI teria mais em comum com um muçulmano do que com as várias estirpes modernas de cristianismo.

E não é por nada que se vê gente ocidental - à procura de uma tábua para se agarrar no remoinho - a virar-se para o Islão, já de há umas décadas para cá.

Figueiredo disse...

Mais um interessante artigo redigido pelo Sr.º Dr.º Alberto João Jardim:

- «Tolos, Impostores e Incendiários»

https://www.jm-madeira.pt/opinioes/ver/7648/Tolos_Impostores_e_Incendiarios

Merece uns reparos, a crítica a António Gramsci e Jean-Paul Sartre não é correcta, ambos os autores possuem uma obra única e importante na denúncia e combate ao Liberalismo.

Depois fala em "esquerda" e "direita", conceitos falsos - assim como "extrema-esquerda" e "extrema-direita" - criados pelo liberais/maçonaria e que servem para manter no poder, nem que seja contra o Interesse Nacional e a vontade do Povo, o Liberalismo e a sua ideologia destrutiva e tirânica.

Anónimo disse...

O Figueiredo já está outra vez com o vinho.

Anónimo disse...

Esse conceito inter-religioso é bonito.. Eis o cristão muçulmano:
https://www.jihadwatch.org/2023/06/france-christian-who-stabbed-children-on-playground-turns-out-to-be-a-muslim-named-selwan-majd