Agora, os meus caros leitores reparem num detalhe nada despiciendo: toda esta paranoia colectiva e colectivizada com o Santo Putin que acabo de apontar não é pós-intervenção da Disneycrânia: é de 2018. Pior, este magnífico artigo sobre a "belo-estupidez" é de...2016!!
À presente data, nem sequer se pode dizer que a histeria aumentou por aí além (exceptuando talvez a parelha de muares Milhafres/Rogeiro). O que se pode asseverar, sem margem para dúvidas, é que a estupidez, a oxidente, de tão assanhada, furibunda e ribombante, constitui não apenas a principal arma com que o bloco de Aleste está equipado e promete consecutivas razias, como deveio mesmo a arma de distracção maciça...por excelência!
PS: Outra certeza que importa registar duma vez por todas, é que esta russofobia (mascarada de putinoclastia obsessiva) não tem nada a ver com a intervenção de 2022. Vem de longe. Rasteja debaixo das pedras há muito tempo. Já eram velhacos e decrépitos - a cair de podre -, os filhos da puta. Com a SMO (special militar operation) aproveitaram apenas para sair do armário. Instaurado o carnaval, no meio do bacanal e da confusão, sempre acreditam que passam mais desapercebidos.
5 comentários:
Pessoalmente sempre achei que a russofobia já vem de, pelo menos, desde que o Kutuzov correu com o Napoleão.
A "intelectualidade do Oxidente" nunca perdoou aos russos o terem-se recusado a engolir o Rousseau, o Voltaire, o Kant e demais vigaristas e paneleiragem que "iluminaram" o mundo com as suas ideias bonitas.
O único que conseguiu enganar os russos foi o chulo Marx. Mas eles aprenderam a lição.
O que é certo que desde 1812 que a Europa continua obcecadamente a sonhar em evangelizar a Rússia.
E porquê? Porque "misery loves company", obviamente!
O que diz a Inteligência Artificial sobre a guerra na Ucrânia
https://inconveniente.pt/o-que-diz-a-inteligencia-artificial-sobre-a-guerra-na-ucrania/
sem comentarios.
Carlos
Houve/há uns tipos que estudaram os clássicos, e resolveram fazer uma república à maneira, tipo Roma revista e aumentada.
No século XVIII fundaram-na num local promissor, relativamente ermo, apenas com o inconveniente de ter uma área continental menor do que a saturada Eurásia.
No século XIX completaram a ocupação do terreno que lhes interessava, e correram com os europeus do hemisfério.
No século XX estiveram muito ocupados: tomaram conta dos mares, impediram uma união russo-alemã (duas vezes), correram com os europeus de África.
No século XXI continuam, pela terceira vez, a evitar uma união russo-alemã. É relativamente simples, o resto é teatro.
Sr. passante, tomo a liberdade de acrescentar:
"No século XXI continuam......, e estão a tentar correr com os europeus de Europa."
Como diz o povo, "não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe.» :O) E poderá ser cega, a esperança, mas é a mais fiel e inseparável das companhias humanas.
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