terça-feira, janeiro 31, 2023

Para o Donbass e em Força!

 




O Presidente da Croácia também já está na lista para abate dos Kievitas fofinhos e ultra-levures.  Disse qualquer coisa menos encomiástica e venerativa da russopatia ucranicosa e pronto: no pelourinho, em lista de espera. Democracia sem filtros.

Já o anão cocainolatra que presta serviços de intendência exige não apenas mais e melhores armas, como, sobretudo, todas. É imperioso que o oxidente lá despeje tudo o que tem, sob pena do fim do mundo em cuecas.  Leopardos, panteras, tigres, leões, avestruzes, águias, corvos, enfim, o zoo completo. Afinal, aquilo é um circo. O Urso, entretanto, já esfarrapou o equivalente a dois exércitos - entre acrobatas, palhaços, contorcionistas -,  mais respectivos arsenais,  mas continua cheio de apetite. Tremendos maus fígados. Convém nunca deixá-lo desocupado, quando não ainda se entrega a alguma ideia menos pacífica e conveniente do que estar ali, sossegado, pachorrento, a aviar exércitos à patada.  Portanto, é urgente que, a seguir aos tanques, lhe entreguem, ao nanosidente roncante, os caças bombardeiros, os mísseis balísticos continentais, intercontinentais e exoplanetários e, por fim, as armas atómicas que forem necessárias. Afinal, a ideia é mesmo acabar com isto tudo.  Despacha-se para ele, ele despacha para o urso e o feroz plantígrado ministra o despacho final.  Às vezes, azucrina-me até uma dúvida inquietante: mas, afinal, o mini zelento trabalha para os anglossauros ou para o urso?...

Todavia (e agora vem a parte menos delicada e maviosa), como as armas, infelizmente, ainda não se encontram no estado de perfeição robot, requerem operadores e portadores ambulantes. Pelo que, junto com aquelas, o tal micrómegas, exige que todos os governos vassalos, digo europeus oxidentalizados, lhe canguem sem mais nem moras,  os ucranianos emigrados, em estado de uso (mais de 15 e menos de 80), os detenham sem piedade e os devolvam à força -já devidamente fardados, ataviados, treinados e instalados nos equipamentos peregrinos de última geração - que é para ele, o homúnculo diligente, entregar ao urso. Afinal, é guloso o animal: tanque sem recheio nem lhe pega. E como, por aquelas bandas, esgotadas crianças e aleijadinhos, já pouco sobra com que rechear os petiscos, os empratamentos, as colmeias...

Perante tamanha míngua ocorreu-me até uma ideia benemérita... Foi ao deparar-me com a generosidade assanhada do Iniciativa Liberrante  que se me aflorou às meninges. Não obstante, algumas questões prévias, meramente propedêuticas: A IL (não sei bem porque mas a sigla lembra-me sempre uma ILGA amputada), bem, a IL tem noção do preço dum Leopard II? Tem noção de quem o paga, isto é, pagou? e quanto custa a reparação, manutenção e abastecimento duma besta destas?  Posso adiantar que estamos a falar ao nível dos milhões de euros (sensivelmente a dezena por cada bicharoco). Mas, sobremaneira importante (para a IL), dinheiros públicos, dos contribuintes, da república portuguesa. Ora, se a IL quer brincar às guerras (quem diria, tão sonsinhos e depois, vai-se ver, e tão belicosos e amiguinhos da sarrafada), das duas uma: ou recorre à iniciativa privada (esse tótem tribal dos ILusionistas deste mundo) ou a alguma forma de mecenato pessoal (ou ainda, a limite, em desespero, ao crowdfunding). Uma vez aí, devidamente estabelecidos e financiados, podem então entregar-se às patacoadas e grunhices que muito bem lhes fomentem e adubem a aleivosia. No caso do presente material em questão, no estado de pré ou semi-sucata, podem mesmo dois portentos simultâneos (e aqui irrompe cintilante, a minha ideia): custeiam a reparação (aviso já que não é barata), auxiliam na mesma com as próprias patinhas e, por fim, após instrução mínima apropriada, embarcam a bordo dos mesmos e dirigem-se, com denodo e coerência, à frente de combate. De preferência ali para os lados do Donbass. Os Russos agradecem. E nós, portugueses, embora poucos, ainda mais.

PS: Em Espanha, estão assim. Imaginem cá. E, já agora, anotem a parte mais suculenta da notícia:

«Espanha terá de fazer um grande esforço técnico e orçamental para poder cumprir os compromissos perante os seus aliados na ajuda militar à Ucrânia.»


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