terça-feira, outubro 18, 2022

Belicismo murcho

 


«Está o Ocidente a ficar sem armas e munições para ajudar a Ucrânia?», interroga-se, angustiado, o DN.

Calma, rapazes. Nada de angústias e pessimismos. Afinal, os Russos já estão sem munições e armamento desde, pelo menos, finais de Março, e pra lá continuam aos tiros. Com os tanks e os aviões para à frente e para trás, mais os misséis e helicópteros (tudo canibalizado e garimpado nas entranhas de frigoríficos, máquinas de lavar e secadores de cabelo, bem entendido). Aliás, a cada descarga, aparece logo um certificado de exaustão e esgotamento de meios, desespero profundo no Kremlin e vários suicídios de oligarcas escalvados.  O que não se compreende lá muito bem, dado que à partida, eles já estão a combater com armas e munições imaginárias, fictícias, extintas. Portanto como é que pode acabar alguma coisa que já não existia. Suspeita-se que é tudo faz de conta. Sobretudo o jornalismo.
Todavia, como dizia eu, nada de alarmes. Quando o Ocidente ficar sem armas e munições faz como com o petróleo e o gás: compra armamento e munições russas aos indianos, ou ao Egipto, ao Vietnam, enfim, a qualquer um dos vários revendedores. E pronto. Sai um bocado mais caro, mas todos os sacrifícios são poucos pelo ukranistão!
Ou então os ukranistões imitam os russos: acabados os tanques, montam nas máquinas de lavar; finda a artilharia, pegam nos frigoríficos e arcas congeladoras. De resto, com o inverno que para lá faz, nem precisam delas para missões pacíficas, quer dizer, domésticas.

Entretanto, as donas de casa russas desistiram de lavar loiça, roupa ou o que quer que seja, sem ser manualmente. O que restava de aparelhos mecânicos foi tudo refundido nisto:
«Russian UUV caused a tsunami 57x higher the Empire State Building»
Agora é que não há mesmo mais nada. Nadinha.

2 comentários:

Anónimo disse...

O Dragão nao é um homem de fé , precisa de mais "fézada" no sistema anti-aéreo ucraniano

https://www.youtube.com/watch?v=lCeVkIC-5jU

Vivendi disse...

A fonte sobre as armas russas é de uma independência total:

"citado pelo site The Kyiv Independent"


Hehehehe