terça-feira, agosto 23, 2022

O Faducho Desgraçadinho, ou Entre o Sangue e o Cuspo




 É um dos registos mais básicos de toda esta rataria ululante, a lacrimejar-se às carradas, pelas pernas abaixo, por 'mor ao Ucranistão fofinho, desgraçadinho, todo ele a escorrer democracia e, ai jasus, os "nossos valores". Quanto aos valores deles, destes oxiúros ideológicos, nada a opor: são exactaqualmente isso. Mais até que lídimos representantes, genuínos e espalhafatosos expoentes de ponta. Torcionarismo militante, hipocrisia descarada, nazismo recauchutado, psicopatia impante, corrupção com fartura, não falta lá nada. Agora, quanto aos "coitadinhos", vamos lá a factos. No quadro adiante, alguns dados comparativos, à partida para a actual Operação Russa de "desmilitarização e desnazificação"...


Portanto, na realidade, as forças do Ucranistão eram à partida, mais bem armadas, preparadas e com experiência de guerra (no Donbass) que os exércitos de Itália, França e Alemanha em conjunto. Em matéria de artilharia, então, superavam os anteriores  três e ainda mais os bifes da Grã-Bretanha a cavalo. Superior à chusma ucranicoisa, na Europa, só mesmo a Turquia, porque a Rússia, como sabemos, nem sequer é deste planeta ou espécie, quanto mais do continente.

Para além disso, andaram oito anos a armar-se, a fortificar-se e a treinar-se para serem o colosso temível que, em fevereiro de 2022 se preparava para limpar o Donbass e, numa segunda fase, a Crimeia. Eles, o colosso tremendo, e  aqueloutro colosso ainda mais colosso que é a Nato por detrás deles. A bombar. Toda uma joint-venture descomunal, terrífica, invencível. Os ucraniões, devidamente lobotomizados, reprogramados e ensandecidos, lançaram-se, pois, na aventura, cheios de peito. Uma espécie de potência novo-rica, patabrava. Quantos são?... Acontece que os russos não são exactamente a Líbia ou o Iraque. E têm uma propensão ancestral para desmancha-prazeres. Bem como contas a ajustar. E isto quando mete contas antigas... Enfim, eis o anticlímax mesmo antes sequer do congresso.

Nesta altura do campeonato, estamos no seguinte ponto:

1. Os russos destruíram 90% (para não dizer 99) da traquitana ucranicoisa. Como a ucranistona luta por empurrão, os retro-afagadores já se esfalfaram e semi-exauriram todos a abastecer o "desgraçadinho" com quase outro tanto. Os paióis dos ex-satélites soviéticos já se esvaziaram até ao tutano. E mesmo na França, Alemanha, Itália, pouco resta. Metade dos blindados polacos foram, despachados de emergência. Resultado: dois terços da panóplia também já foi à viola - entre destruídos, inutilizados, capturados e, até, comprados. Convém não esquecer que, cerca de metade dos reabastecimentos nem chega à frente de combate. Os russos arrasam uma boa parte durante a viagem de socorro, a corrupção americraniana trata do resto (importa sempre não esquecer que estamos a falar dum dos (vastos) tugúrios mais corruptos do mundo, que herdou uma indústria militar ao nível da russa, mas que arruinou e delapidou entretanto). Quer dizer, os desgraçados dos febras para canhão entoupeiram-se, nas tais fortificações inexpugnáveis, e rezam. Fora os nazis, esses, estão só na retaguarda dos outros, a empurrá-los, a motivá-los e a abaterem quem tenha a veleidade de tentar sobreviver... retirando. Estes tremendos ouriços defensivos parecem ser muito suculentos e nutritivos: a artilharia russa chama-lhe um figo. Têm lá um guloso especial, sempre à cata de marisco, que despeja umas munições termobáricas que parecem ser um espectáculo digno de se ver. Excepto para os infelizes que recheiam os ditos propugnáculos indestrutíveis. Em Pesky, a coisa não terá demorado dias, nem horas: apenas minutos. Assim, e sempre no nosso espírito benemérito e pedagógico, convém reter em mente que os russos não precisam de andar a gastar gasolina desnecessária a perseguir ucranistões através do imenso território. Basta-lhes montar um balcão para aniquilação e abate, e eles correm a apresentar-se. Isto tem muitas vantagens, a mais pequena das quais não é certamente o evitar expor  colunas de abastecimento alongadas à guerrilha do inimigo. Com isto, calcula-se que cerca de 90.000 (este é o valor por baixo) de ucranistões desceram ao Hades; e feridos irrecuperáveis é multiplicar por três. Mas que é isto para os nossos geostratoinos de sofá, para as nossas claques de açougue, sempre fofinhas e a transbordar dos melhores e mais pasteurizados sentimentos? Nada. Cabe na cova dum dente. É toda uma bondade insaciável. Como o tal TOS-1, das termobáricas carícias. Portanto, quanto à "desmilitarização", os russos não vão bem: melhor seria difícil. Se pensarmos, sobretudo, que estão a pagar, no máximo, a 1 por 10 - traduzo: uma baixa por cada baixa causada ao inimigo - isto, num combate em que os outros é que estão super-entrincheirados, é obra. Para figurar nos anais da história militar e ser estudado como paradigma no futuro. Ou seja, o atrito está a funcionar às avessas. Também já era alturas do "às avessas" funcionar em prol da humanidade. E é ouvi-los guinchar todos os dias, aos valentões: Mais armas! Mais armas! Segurem-nos senão desgraçamo-nos!...E por aí fora. E logo tudo amplificado, ao enésimo decibel, sem sequer repararem que, a maior parte do tempo, esguicham uma coisa e o seu contrário.

2. Alguns números adicionais para um bom entendimento (embora pedir isto a certos calhaus de excremento carbonizado seja pedir água a uma pedra). Os americórnios gastaram em toda a guerra do Iraque (a conquista), 5.000 projéteis de artilharia. Os russo gastam isso por dia, no Donbass. Às vezes, mais. Nos melhores dias, as baixas ucranicoisas rondam os 1.000/dia (mortos e feridos incapacitados). Neste momento,  proporção de artilharia ronda 30-40/1. Por cada peça dos fofinhos, os ursos despejam 30 ou 40 das ásperas. E estamos a falar de toda uma panóplia que chega aos obuses acima de 200mm, passando por baterias de lança-roquetes, os mais avançados superiores ao tão cantado HIMARS americano: lançam o dobro, com maior alcance e a mesma precisão. Quanto à aviação ucraniana é um não assunto. Seja o que for que eles levantem, os outros deitam abaixo. A que tinham já foi, a que vão recebendo, dos tais ex-satélites, vai indo pelo mesmo esgoto.

3. No principal teatro de operações, o Donbass, o grosso da acções militares são desempenhados por tropas ucranianas -LPR/DPR (cossacos, a maioria), chechenas e o  Wagner group. Os russos apenas fornecem apoio de artilharia, aviação, reconhecimento e alguns batalhões de reserva e choque (que vão rodando). No início do SMO, os russos avançaram com cerca de 200.000  tropas, de segunda linha, com armamento de segunda linha (o armamento mais avançado e as tropas de primeira linha russos têm sido mantidos em reserva, pró caso dum conflito aberto com a NATO). Segundo a doutrina militar, qualquer força atacante, mais ainda com intuitos invasores, deve atacar, no mínimo, a 3 contra 1; sendo o ideal 5/6 contra 1. Ora, os russos atacaram com 1 contra 3 e têm mantido essa discrepância. Na tomada de Mariupol, os atacantes eram em menor número que os defensores, por exemplo. A operação figurará como um caso de estudo no futuro e pode ser considerada, nos últimos cem anos, como a mais eficiente operação de guerra urbana.

4. A actual Nato, com os americórnios e tudo, não aguentaria, em ambiente de guerra convencional, mais que três semanas/1 mês contra as forças russas. A previsão de baixas na primeira semana seria da ordem dos 40.000. O oxidente não tem, à presente data, uma indústria de guerra capaz de assegurar uma guerra de largo espectro, alta intensidade e longa duração com um adversário equivalente. Por isso, o Oxidente, como é da doutrina dos últimos 60 anos, desde a Guerra Fria, teria que saltar para o patamar nuclear. MAD, lembram-se? Mutual Assured Destrution. Sendo que, neste momento, quem tem os principais trunfos, em matéria de mísseis e defesa anti-mísseis, não são os Estados Unidos. Estes, como derradeira carta de valor, apenas retêm a arma submarina. E estes dados são oriundos dos próprios americanos.

5. Os russos não pretendem conquistar a Ucrânia: apenas pretendem destruir-lhe as veleidades de potência militar hostil, estabelecer zonas tampão e caçar um certo número de facínoras. E isso foi sucinta e comprovadamente declarado à partida. O resto vai por arrasto e efeito dominó. Designadamente a mudança de regime. No fim do dia, muito provavelmente, a Novarrússia regressa à Rússia e o Donbass ou regressa ou torna-se independente. E entre ser uma região russa ou uma neocolónia americana, perguntem aos séculos e ao sangue o que é que faz mais sentido e tem mais peso? É uma luta, se calhar até à morte, entre o sangue e o cuspo.


PS: Segundo os russos, até hoje, destruíram:

268 aviões

148 helis

4377 Tanques

3335 Peças artilharia

818 Sistemas multi-rocket

5024 viaturas blindadas

1796 Drones


Portanto, os meus números são muito abaixo disto.

14 comentários:

Vivendi disse...

Os Ucranianos foram ao jogo de Xadrez com os Russos e acabaram varridos pelos peões russos onde só falta agora cair o Rei Zelensky mas ao que parece vai ser comido por dentro.

A sucata militar enviada por Portugal fará também parte da história militar de uma guerra em que em cada 20 ucranianos mortos houve 1 russo morto.

A máfia das armas essa segue solta e ri da cagada ocidental.

muja disse...

Seria interessante perceber como é que os russos levam a melhor tão decisivamente.

Se as armas ponta-de-lança estão reservadas, apesar de terem sido usadas aqui e ali, não pode ser isso.

É uma concepção estratégica nova? Táctica? É a mesma de sempre e os outros é que asnearam?

Eu aposto numa tese bicéfala: por um lado, os ucras não estavam assim tão bem preparados, muito menos para levar com as aeroespaciais russas em missão declarada. Entre os números do dispositivo ucra e a realidade está a tal corrupção de lá e a de cá - lies and bullshit - como sempre. Por outro lado, os russos conhecem o terreno ao milímetro o que, para um atacante, dá um jeito do caraças. Só isso há-de ter facilitado e facilita ainda a vida aos estados-maiores russos de alto a baixo.

Ricciardi disse...

Em suma, a superioridade militar russa é tão avassaladora e destruiu uma percentagem de traquitanas ucranianas tão elevada (o especialista dragão diz que a coisa anda nos 99%) que demoram seis meses a conquistar uma parte leste da Ucrânia.

Eu cá acho que os militares russos devem andar entretidos nos copos ou assim. Deve ser isso. Avançam um quilómetro e param para festejar. Depois ficam de ressaca dois ou três dias e voltam a avançar mais um quilómetro.

O especialista vem com números. Sem fonte, claro. Mas com números. E neles a Ucrânia é uma potência maior. Muito maior do que Alemanha, França e Inglaterra juntas. De longe.

Tem 3 mil tanques afirma o especialista. Sendo que 99% deles foi destruído de supetao. Os restantes 1% faltam-lhes peças. As lagartas a uns, o cano de disparo a outros. Todos eles passaram na inspecção de veículos armados que o especialista da casa faz.

O exército russo é fabuloso e tem um arsenal tão elevado e sofisticado que o maioria dos soldados parece não conseguirem lidar com os aparelhos. Modernices. O álcool também não ajudará muito ao descirnemento.

De forma que não querem renovar contratos . Querem basar. Afinal de contas isto é uma operação especial e não uma guerra.

O Putin está aflito porque morreram mais soldados russos em meses de guerra na Ucrânia do que em anos noutras guerras. Vai daí contrata mercenários. Dos bons. Ex e futuros terroristas.

Mas não chegam. A ideia agora é requisitar o apoio da Bielorrússia a ver se está envia carne fresca para substituir a carne russa.

Sem aviação, com 99% de tanques e material destruído, com boa parte do material de ajudas externas interceptado, a Ucrânia resiste e ainda faz contraofensivas. Serão superhomens. Terão a ajuda do Altíssimo?



Figueiredo disse...

O Sr.º Ministro dos Negócios Estrangeiros, José Cravinho, não resistiu e deslocou-se alegadamente a Kiev:

- Cravinho na Ucrânia para aniversário da independência da Ucrânia

https://ominho.pt/cravinho-na-ucrania-para-aniversario-da-independencia-da-ucrania/

Deve estar ansioso para ver o monumental fogo-de-artifício que a partir de hoje terá início.

Só não entendo o seguinte, a Ucrânia nunca existiu como país, esse estatuto foi criado pela Rússia - na época União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) - através de decreto despachado por Lenine.

Por tanto, hoje celebram a independência do quê? De um país/Estado que nunca existiu a nível histórico, político, cultural, e identitário? De um aborto jurídico, político, e geográfico?

dragão disse...


«Por tanto, hoje celebram a independência do quê? De um país/Estado que nunca existiu a nível histórico, político, cultural, e identitário? De um aborto jurídico, político, e geográfico?»

É mais ou menos isso. Para um bocadinho pior.

Ricciardi disse...

O especialista militar da casa percebe de números. Mas não percebe um corno de história.

O especialista diz primeiro que a Ucrânia tinha 2500 tanques e depois acrescenta em Post Scriptum que os russos já abateram 4500 tanques.

Vá lá, entendam-se.

E depois a história. O especialista da casa usa os mesmos argumentos que o Adolf usava. Ah aquilo nunca existiu, é tudo ariano (ou soviet, vão dar ao mesmo).

De facto, uma coisa nunca existiu antes de ter existido. É como Portugal que só existe depois de ter existido. Quem diz Portugal diz os EUA, Brasil, etc. É a mais pura afirmação la palaciana.

O especialista "odeia" os EUA, o Canadá, a Inglaterra, a Europa. O oxidente, em suma. O especialista acha que o tal oxidente é decadente e frequentado por gente ruim. Ao mesmo tempo eleva a Rússia, o Irão etc a exemplos de mérito.

Tenho mesmo a sensação que seria nesses países maravilhosos que gostava de viver. São países puros, de raças puras, que existem desde sempre e por intersecção de Deus nosso Senhor.

O especialista deve ponderar arranjar trabalho por essas bandas e até obter cidadania. Nos por cá não ficamos aborrecidos. Cada maluco deve ser livre de escolher a pátria que quiser. E compreendemos que toda a gente deve poder prosseguir o sonho de viver no paraíso da mãe Rússia.

Rb




dragão disse...

Muja,

Enquanto operação no terreno, pode ser considerada de pequena escala, dado o nível de forças empregue no terreno. Isto, por parte dos russos. Chegam a ser parcimoniosos. Os outros esfalfam-se todos, cangam a torto e a direito, dos 18 aos 80, e despejam no triturador. O triturador tritura.

Não obstante, em pequena escala, devagarinho porque devagar se vai ao longe, os conceitos continuam a derivar do velho conceito russo de "Deep Battle", e as tais forças combinadas.

Agora, tenho visto alguns brinquedos interessantes, sobretudo no combate urbano (nunca foi a minha especialidade, eu é mais mato e selva...). Mas sei apreciar. E drones. Enxames deles. Nunca um conflito teve um tão preponderante uso destes pinchavelhos. Mas compreende-se. Como a coisa funciona à base de artilharia, os drones funcionam como detectores e apontadores em tempo real. A partir do momento que o engenho detecta, a ameixa está lá em coisa de segundos/minutos.
Alguns americanos e ingleses com vasta experiência do Iraque/Afeganistão experimentaram o piquenique e saíram de lá a dizer que aquilo não tinha nada a ver com o que eles conheciam. Era doutra divisão acima.

Além disso, convém não esquecer que as populações do Donbass e no Sul são maioritaria, quando não esmagadoramente, pró-russas. É por isso também que os russos estão de luvas e tentar causar o mínimo de "danos colaterais". E não é apenas eles já conheceram o terreno, como sobretudo terem no terreno aliados que fornecem informações sobre as posições "ocupantes". Isso e os satélites militares que esquadrinham o território. Nisso, russos e americanos equiparam-se, sendo as únicas potências que dispõem dessa tecnologia avançada em larga escala.
Quanto aos ucras são apenas bonecos airfix no terreno. Tirando os drones, que também usam com alguma eficácia (quando escapam a ser abatidos) e espírito desenrasca, bem como alguns infiltrados que deixam na retaguarda do in com essa missão, toda a papinha informativa e de prospecção de alvos é feita pelos americanos (satélites, radares, awacs, etc). É uma guerra por franshising da NATO: os ucranianos, basicamente, fornecem a mão de obra. A engenharia, projecto e direcção do estaleiro está a cargo dos contratantes. E aí está outra grande vantagem dos russos: os ucras fariam melhor figura sozinhos. Perderiam na mesma, mas sem serem massacrados.
Assim, temo bem, vai ser até ao último zombie.

Nota final: o terem passado recentemente ao terrorismo denota esse reconhecimento que não têm hipótese com a brava guerra simétrica (que a propaganda anglossaura lhes instilou com imensa piada na ausência de cérebro) e passaram à luta assimétrica. Deja vu para os russos. E os chechenos eram bem mais ferozes e contundentes.

muja disse...

Pois, os drones. Li algures que os russos já têm blindados equipados com isso ao nível secção ou pelotão. Os americanos ainda têm isso organizado como atrelado vindo da companhia ou batalhão.

dragão disse...

Os russos usam-nos ao nível da infantaria, sim. Os assaltos às trincheiras são feitos com supervisão e auxílio de drones, com radiocomunicação em tempo real entre posto de controlo e operacionais no terreno. Mas tem pior: usam radares na infantaria. Detectam as posições humanas do inimigo numa determinada área, para lá de paredes e construções.
Parece já ser um facto reconhecido: quando entram num quarteirão, a partir dali a disseminação é garantida. E letal.
Neste momento há já factores de natureza psicológica que afectam os ucras (já não falando na artilharia ininterrupta): vem aí o TOS-1!; vêm aí os chechenos!
Nisso do combate urbano, ao que tudo indica, os chechenos tornaram-se experts.
E é no combate urbano (todo o Donbass é praticamente uma sucessão quase contígua de instalações urbanas (superfortificadas e armadilhadas), que a operação tem alcançado patamares digno de registo. O exemplo mais eloquente disso, volto a repetir, é que o atrito está a funcionar ao contrário: os que defendem, entrincheirados e fortificados, estão a ter dez vezes mais baixas que os que atacam. É isto que chateia sobremaneira o "oxidente".
E não é caminho fácil, longe disso. Por exemplo, neste momento, os russos pararam a leste de Bakhmut, nos arredores da cidade, porque encontraram tudo minado com minas francesas, daquelas que explodem quando se aproxima delas o detector. Vão ter que desminar com mil cuidados, debaixo de fogo, ao mesmo tempo que envolvem a cidade por outros dois eixos de ataque. Na realidade nunca é como no sofá. :O) E a desratização, para ser bem feita, tem que ser demorada e levada a fundo. :O)))

Alma Portuguesa disse...

Olha lá o Ricciardi ou lá como te chamas, o post não era para mim mas deixa-me dizer uma coisa, aliás duas. A primeira é que espero que não sejas aquele palhaço do BES, caso contrário a gelhotina era pouco! A segunda, um gajo que é português não muda de cidadania nem tem vontade de ir viver, pelo menos permanentemente, para outro país ou cultura! Quando vai, vai coagido psicologicamente! Não há tuga no estrangeiro, por força dos merdas que governam Portugal, que não esteja afectado psicologicamente por estar longe da Pátria! Tu se tivesses juízo nem te passaria dizer uma merda dessas a um gajo como o Dragão que lutou a sério pela Pátria que a elite merdosa saída do 25 de Abril enterrou para sempre!

Ricciardi disse...

Discutir a superioridade militar russa face à ucraniana é o máximo até onde o especialista da selva e do mato vai.

É claro que a Rússia é muitíssimo mais poderosa do que a Ucrânia.

Por isso mesmo é que é embaraçoso para os russos. Parece que, afinal, não dão a segunda potência militar, descontando as armas nucleares. Se terem tanta dificuldade com um país pobre e malpreparado, imagine-se o que seria uma guerra inter pares.

Está conversa da superioridade teórica não interessa. O que interessa são os resultados no campo. E aí a coisa está a ser difícil. Parece que tem que colocar a carne toda no assador. O que também não está a ser fácil já que os russos não estão virados para a incorporação.

Os russos ainda não experiemtaram verdadeiramente o sabor da guerrilha. Uma dúzia de atentados tem vindo a ser feitos. Obviamente. E serão em maior número daqui para a frente.

Pior, os alvos vão começar a ser diversos e a mãe Rússia e as suas infraestruturas serão alvos cada vez maiores. Por enquanto vão explodindo paióis, líderes separatistas, mentores... a seguir vem as pontes, os edifícios públicos russos, estações de energia, de água etc.

Quando se faz guerra contra um povo de facto é sempre isso que acontece. Eles unem-se e fazem a vida negra ao agressor.

Parece-me que os russos vão ter que aproveitar um vitória qualquer de outro para retirar. Como fizeram no Afeganistão. A superioridade militar nunca prevalece subjugando a alma dum povo unido. Ou se prevalece, pouco dura.

Ao mesmo tempo percebemos claramente que a Rússia não tem economia para suportar campanhas militares longas. Essa estorietas do deep war, devagar devagarinho é para países com economias fortes, com grandes pibs. Não é para países com PIB semelhantes ao da Espanha. Como é fácil de perceber uma Espanha, que t um PIB semelhante ao russo, não poderia manter esforços de guerra por muitos meses. Principalmente contra o mundo civilizado e livre.

Heil

Rb




muja disse...

Aqueles vídeos dos drones a largarem granadas de mão são muito engraçados, desde que não se esteja lá em baixo.

Faz lembrar a fase 1ª Grande Guerra duma espécie de filogénese dos bombardeiros.

Figueiredo disse...

A Operação Militar Especial (OME) levada a cabo pelas Forças Armadas da Federação da Rússia, ficará para a historiografia das guerras, que irão produzir imensos estudos, análises, e trabalhos, em que se tentará perceber como é que o Exército da Rússia com um número bastante inferior de efectivos militares face aos liberais-nazis Ucranianos, conseguiu levar a cabo os seus objectivos e concluir a missão com sucesso.

Isto para não falar no facto da Federação da Rússia (FR) estar a enfrentar a maior coligação militar de sempre, dirigida contra o seu país, composta pelos regimes da Inglaterra e de Israel, pela OTAN, e a união europeia (ue).

dragão disse...

Drones de ataque e drones suicidas.
Os baraktar pertencem ao primeiro caso e foram a primeira wunderwaffe dos ucracoisos. Ainda fizeram algum estrago até serem varridos. Os russos usam mais os segundos, já antigos, mas ainda eficientes. Adquiriram qualquer coisa aos iranianos que julgo pertencerem à primeira categoria. Sai mais barato e é mais vantajoso estrategicamente do que expor as suas próprias criações mais avançadas, suspeito.