«Scholz vaiado por extremistas. Governo alemão antecipa "inverno de raiva"»
Qualquer manifestação de protesto, desagrado, ou mera discordância, na super-democracia actual em movimento, é de imediato taxada de "extremismo", "populismo", "conspiracionismo", etc. Deve haver de tudo, mas, enfim, aceitemos até que assim seja. Então, nesse cenário, é caso para dizer: o extremismo é ubíquo, está por toda a parte, nos protestos de rua e nas acções de governo. Assistimos mesmo a um choque fragoroso do descontentamento extremo contra a extrema estupidez. Que qualquer coisa extremamente extrema resulte dum tal congresso, não me espantaria muito.
PS: Eu compreendo - sou, aliás, uma besta mitológica muito compreensiva - que os alemães se sintam, por um lado, desesperados e, por outro, audazes no desbravar de novos mundos. Desesperados, porque gastaram os últimos cento e quarenta anos a demonstrarem que são incapazes de se auto-orientarem geopoliticamente com um mínimo de senso e sentido de realidade. Mas partir dessa tragédia para a tentativa de confiar o leme da governação a alforrecas, não me parece, de todo, uma forma viável de resolver o problema. Isso não é audácia: é delírio. Não constitui melhoria: apenas fortíssimo agravamento da doença.
3 comentários:
Que os alemães se levantem antes que a Alemanha arrebente com a Europa pela 3ª vez.
Preparem-se para o pior, mas esperemos todos o melhor.
Em caso de implosão resta-nos a jangada de pedra da Ibéria com a conexão ao mundo Ibero-americano.
A Alemanha estaria melhor fragmentada com Regiões-Estados e Cidades-Estados do que esta mixórdia federal?
Estaria, e a Europa também.
Menos federalizações e mais regiões... o caminho para a Europa.
Quem quiser guerra civil que vá para os EUA.
Nunca entendi porquê que a Alemanha com a sua grandeza, História, Identidade, Cultura, e Tradição, continua e gosta de ser uma Estado vassalo e subjugado aos interesses do regime da Inglaterra.
Só se prejudicam e arrastam consigo a restante Europa.
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