O evolucionismo darwiniano esteve na moda no século XIX, ajudando à fermentação e génese de coisas tão interessantes como o anti-semitismo, o sionismo, a higiene racial, a eugenia, o monismo, o nacional-socialismo, etc, etc. Teve depois um período cinzento, onde oscilou entre o descrédito e o banho-maria, e ressurgiu recentemente, em larga medida como arma de arremesso dos enxames de ateístas frenéticos e metaevangelistas da Igreja Universal do Reino da Ciência.
O espectáculo, encarado o mais friamente possível, tem-me suscitado, no último ano, a seguinte dúvida: e se a selecção, na verdade, não for a do mais apto, mas a do mais reles? E se o mais apto é o mais reles? (pensar nas bactérias e nos vírus, ou em certas formas de vida viscosas e rastejantes - Bruxelas e várias capitais europeiasgo estão infestados delas, dizem os telejornais - causa-me um certo calafrio). Poderemos falar então em evolução, mas poderemos falar ainda em progresso? Dito ainda mais drasticamente: a evolução coincidirá com um melhoramento ou com um malefício?
Poderá - aquela minoria de crentes que leu efectivamente a "Origem das Espécies" - obstar-me que a concepção evolutiva de Darwin não é contínua e permanente. Às vezes, há retrocessos, espécie de recuos para tomar balanço (eventualmente, alvitro eu, para transposição dum qualquer obstáculo)... Bem, lá terei que munir-me de toda a minha boa vontade e aceitar a objecção. Mas sem conseguir, todavia, deixar de resmungar para com os meus botões: à quantidade de tempo que estes gajos estão a tomar balanço, devemos estar em vias de saltar por cima de meia galáxia!
9 comentários:
A evolução permitida pela ciência e pelas ideologias e pelos partidos , digamos quando o homem tirou a evolução das mãos da natureza e começou a meter o bedelho , sem dúvida que quem anda a sobreviver são os mais reles.
muito bem colocado, marina (permita que lhe ronrone, com todo o respeito).
Portanto, lá teremos que voltar ao Aristóteles e à sua distinção fundamental entre fusis(natureza) e techné (artificialidade humana). Aliás, foram os "aristotélicos" que escaqueiraram em bom tempo a teoria do Santo Darwin. Mas disso não convém falar-se e ainda menos divulgar-se.
Usando a sua douta expressão - Deus não erra - torna-se dificil compatibilizar a sua excélsia tese com a douta dita.
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Se não erra, não erra. Para quê mais explicações?
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Porém, constatamos que a ralé, ao contrário dos reles, são em bom e maior número. Até parece que Deus, porque não erra, deles precisa para a evolução.
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Sabe porquê?
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Precisamente porque de santas mães tambem devêm reles filhos. E de mães reles tambem devêm filhos reles. É como calha.
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São esses, os reles filhos de santas mães e de reles mães, que constituem a ralé humana.
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É, digamos, um problema de berço. Que nada tem a ver com riqueza, muito menos com superioridade física. De educação e empenho.
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E portanto sempre os houve e sempre os haverá. O Muja, por exemplo já está no estádio de evolução máximo neste capitulo.
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Em todo caso, há um aspecto importante que Darwin não explicou. Não conseguiu e baralhou-se todo.
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Porque ele acreditava na selecção dos mais aptos. Até chegou a dizer que os macaquinhos fortes expulsavam os fraquinhos e estes para não morrerem de fome tiveram que puxar pela cabecinha para enfrentar os mais fortes ou arranjar mecanismos novos de sustento.
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Portanto, os mais fraquinhos é que evoluiram. Não foram os mais fortes.
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E evoluiram os mais fracos porque Deus os compensou a certa altura. Deu-lhes um rastilho mais capaz.
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Em todo caso, isto não explica porque é que só uma das espécies evoluiu em inteligência e as outras não.
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Porque é que só os macacos é que evoluiram?
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Então e os leões, as cobras, os coelhos, os mujas e restante bicharada?
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Os leões mais fortes tambem devem ter sido expulso os mais fracos. E porque é que estes ultimos não evoluiram em inteligencia?
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Eu tenho a resposta. Tive uma conversa há uns tempos com S.Pedro e Ele disse-me. A sério.
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A coisa é mais simples do que aquilo que parece. Vejamos, quando Deus fez a bicheza a ideia Dele era que a mesma não evoluísse em inteligencia nunca. Exactamente o que vemos com os leões e passarinhos. Nunca evoluiram em inteligencia.
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Mas algo se passou porque um dos bichos foi premiado e pode evoluir em inteligência.
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Deus pensou, ora porra, isto é uma valente seca. Andam todos a comerem-se uns aos outros, mas Eu preciso mesmo é de animação. Vou injectar num bicho mais fraquinho a semente da minha inteligencia. Por mero acaso ia a passar o muja a fugir de alguma coisa, desculpe que me enganei- -isso é outra história-, portanto, ia a passar um macaco, e Deus agarrou-o e injectou-lhe a tal semente da inteligencia. A partir desse macaco, a cada geração que passava, a inteligencia ia aumentando, aumentando, aumentando... até ao dia que esse macaco evoluído se julgou Deus. E Deus castigou-os. De boas mulheres deu filhos reles e de más mulheres tambem, de forma que se juntou uma chusma de ralé que é o que temos quando abrimos o computador ou a porta de casa.
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Rb
Ainda bem que pertenço aos 15% da humanidade que não evoluiu do macaco , os rh negativos :-) :-) que depressão , RB.
Bem, marina, há uma lenda q diz q os rh negativos são o resultado do cruzamento de humano com os deuses (ou extraterrestres).
Daí q vos falte a tal proteína presente nos humanoides herdada da mãe e q vos dá problemas graves qdo dão à luz, não é?
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A minha mulher tb é rh negativo. Uma deusa, digamos assim, mas teve q levar uma injeção por causa da incompibilidade com os rh positivos, estes sim, macacos de corpo inteiro.
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Os judeus de leste têm rh negativo e tem olhos azuis ou verdes e extremamente sensiveis ao frio. Tb dizem q os rh negativo tem um QI em média mais elevado.
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Rb
Portanto, anime-se. Não se deprima.Corre-lhe nas veias sangue dos deuses, o q é q quer mais?
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Rb
Só falta ronronarem-lhe ao ouvido.
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Rb
Remoque e rancor. És patético.
O 44 continua à tua espera.
«O 44 continua à tua espera.»
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Eu fui lá muja. Falei com ele. Abriram a cela e eu exclamei:
- Ó, então onde está o Willy?
- Não o conheço, disse-me ele.
- Eu tambem não, mas estava à espera de ver um preto com riscas brancas.
- Um preto?
- Sim, olhe...ahh mas vc é o Socrates!
- Pois, sou eu mesmo. O que faz aqui o meu amigo? perguntou-me enquanto olhava para uma placa que eu trazia ao pescoço.
- Epá, disseram-me lá na associação para vir aqui para lutar pela libertação dum preto com riscas brancas que estava preso.
- mas...
- Por isso é que trago esta placa que diz «free willy».
- Mas vc está enganado. Isso não é aqui.
- Realmente lá fora eu gritava free willy free willy e aquele mulherio respondia com libertem o josé, libertem o josé. Eu até pensei que tinha dado um novo nome ao bicho.
- Não aqui não há pretos com riscas brancas. Aqui estou eu próprio, o carlinhos.
-Bolas, queres ver que estava com o gps em offline?
- Deve ser isso. Olhe, aproveite sff para me fazer um favor. Pode ser?
- Já que estou aqui, olhe, diga lá.
- Precisava que me entregasse um envelope. É pequeno.
- Está bem. O que contém? E onde o entrego?
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Nesse preciso momento entrou um guarda, de forma que não sei bem para quem era dirigido o envelope, nem o que continha, mas ainda ouvi o rapaz a dizer: «... o envelope... em mão... ao procurador».
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Rb
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