«A Jew brought up among Germans may assume German custom, German words. He may be wholly imbued with that German fluid but the nucleus of his spiritual structure will always remain Jewish, because his blood, his body, his physical-racial type are Jewish. ... It is impossible for a man to become assimilated with people whose blood is different from his own. In order to become assimilated, he must change his body, he must become one of them, in blood. ... There can be no assimilation as long as there is no mixed marriage. ... An increase in the number of mixed marriages is the only sure and infallible means for the destruction of nationality as such. ... A preservation of national integrity is impossible except by a preservation of racial purity, and for that purpose we are in need of a territory of our own where our people will constitute the overwhelming majority.»
- Ze've JabotinskyWilliam Kristol, um dos principais propagandistas neo-conas americanos e, por redundância, activo promotor do lobby israelita nos Estados Unidos, faz o seguinte depoimento num dos seus último artigos:
Negritei precisamente os termos que me pareceram assombrosos. Em primeiro lugar, taxar de "nacionalista" um líder dum país democrático, ainda para mais único numa determinada região, é de deixar qualquer um de queixo prostrado... O carimbo "nacionalista", nos dias que correm, vale como ápodo desqualificante e serve como labéu para veicular finos ataques ad hominem de requintado porte e delicado estilo, como sejam "fascista", "nazi", "racista", "xenófobo, "poço 'ódio", etc, etc. No entanto, aqui, aposto, não há problema. Por recurso mágico ao estatuto excepcional do empreendimento, trata-se decerto dum nacionalismo com odor a rosas e propriedades altamente benéficas ao espectador. Será, aliás, a única assepção benigna, louvável e aceitável do termo. Não obstante, e mesmo assim, estou um tanto ou quanto chocado.
Depois, no parágrafo, seguinte, o articulista vai ainda mais longe e informa-nos de que tipo de nacionalismo, enquanto ideologia, se trata: Sionismo.
Ora, do que a experiência me tem mostrado, qualquer pessoa que se refira a este termo é, por regra, crismada de anti-semita. Eu até já começava a suspeitar que o Sionismo, de facto, não existia nem nunca tinha existido. Pior, que, como tantos outras fábulas, não passava duma teoria da conspiração. Minto; vou ser sincero: eu já estava praticamente convencido disso. Assim como perfeitamente ciente de que os dois principais delitos que podiam acarretar o processo instantâneo por anti-semitismo eram a) duvidar da existência do holocausto; b) acreditar na existência do sionismo. (Um processo instantâneo, e também único, onde a arguição é simultânea com a condenação - lá está, a tal omni-excepcionalidade).
E como se não bastassem todos estes fenómenos pasmosos e rarefaccientes, eis que o Kristol vai ainda mais longe que mais longe. Seria possível ir? Seria, pelos vistos. E ele foi. Aponta-nos o nome do estilo de sionismo que o Natateu comunga... o de Ze'ev Jabotinsky (Não sei porquê, mas este tipo faz-me sempre lembrar o menino boing-boing...)
Então, mas, afinal de contas, o sionismo existe?
PS: Para quem deseje instruir-se sobre a génese portentosa da seita neo-conas, tenho por aqui um manual que recomendo. Foi escrito por um apologeta da coisa e intitula-se: "The Neoconservative Revolution - Jewish Intelectuals and the Shaping of Public Policy". Estes tipos sempre foram muito dados a "revoluções". Até conseguem fazer uma revolução da regressão.
10 comentários:
Isto, embora válido e necessário, não sei porquê lembra-me desporto jogado num terreno inclinado - embora um lado propale mentiras, argumentar verdades em sentido contrário surte muito pouco efeito.
Ou então é a escolha do campo, como naquela do "never wrestle a pig, you'll both wallow in the mud, and the pig enjoys it."
Talvez indo a outros problemas primeiro, este se resolva por acréscimo. Claro que convém ter noção de quem vai estar a deitar óleo na estrada.
Ana Gomes,
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O sionismo existe (ainda bem) e foi fundamental para o reestabelecimento de Israel (melhor ainda).
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Ele há várias facções dentro do Sionismo. As duas principais, uma mais à esquerda e outra mais à direita. A ideia comum a ambos é igual: Israel, terra histórica dos judeus, hebreus. Um povo com origens comuns aos que o rodeiam, mas com tradições, religião, lingua e costumes distintos. É isso que faz um povo.
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Todos os dias nascem nos hospitais Israelitas novos perigosos sionistas. E nascerão.
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Ser-se anti-sionista não é ser-se anti-semita. Não tem nada a ver. Não se confunda Ana Gomes.
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Mas ele há casos onde se mistura a fome com a vontade de comer. É um dois em um, digamos assim.
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Um tipo pode ser contra a existencia de Israel e não ser racista ou anti-semita.
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Até porque, meu caro, árabes palestinianos e judeus são filhos de Abrãao e de Sem. Pelo que não pode ser rácica a ideia de querer reestabelecer o estado de Israel. É uma contradição de termos.
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Assim, o sionismo é simplesmente um movimento (ou foi) politico. O Nazismo, pelo contrário, é um movimento rácico porque se basea na elevação da raça. O sionismo não. Baseia-se na terra. A prova disso mesmo é que 22% da população israelita é arabe. Até o parlamento tem arabes israelitas.
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Beijinhos e abraços,
Sempre ao dispôr, com elevada estima e consideração,
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Martim
Martim,
deixe lá a Ana Gomes em paz, ou vá dizer-lhe essas inanidades ao blogue dela.
O seu conhecimento do Sionismo, pelos vistos, é dos Almanaques Patinhas e das Selecções do Readers Digest.
Está ao nível daquele "pacto que Ihavé fez a Moisés"...
O Sionismo surgiu contra duas coisas horríveis: a assimilação e a diáspora. É intrinsecamente racialista (porque a raça tem que ser esgrimida contra a assimilação - está aí em cima o Zabotinsky a dizê-lo preto no branco) e é colonialista porque tem que ocupar um território previamente ocupado por outros habitantes. O Zabotinsky também o esclarece muito bem.
O objectivo essencial da propaganda sionista é confundir o sionismo com a totalidade do povo e da história judaica. De modo a que uma crítica ao sionismo, e aos seus métodos admiráveis, possa ser de imediato degradado a anti-semitismo. E é isso que fazem. Na verdade, usam os judeus como escudo humano à escala global.
E também é isso que você faz em barda, como sionista de alguidar. Já me chamou a mim várias vezes racista e mais não sei quantas anormalidades. A mim e a todos aqueles que, por algum preceito dominicano da sua parvoíce, lhe contendem com a veneta. E anda aqui armado em patrulheiro da tanga, porque é muito esperto e acha que a generalidade das pessoas são muito estúpidas, pelo que lhe compete a si, criatura altamente perspicaz avisá-las dos perigos que correm ao lerem certos textos muito perigosos.
Mas deixe lá, não se amarfanhe tanto. Como não sabe o que é o sionismo, vou dar-lhe umas lições sobre a matéria. E à borla. Que mais poderia aspirar?...
E ponto de ordem:
nada de propaganda. Nem contra, nem a favor. Pura e simples exposição histórica.
Pelo que lhe agradeço desde já que me poupe às diarreias mentais, de puxa-saco, que aqui costuma vir despejar sobre o assunto.
O povo eleito podia lá misturar-se sem perder as qualidades?Então e depois os prémios Nobel, os FMI,o FED, outros bancos como seriam geridos por mestiços?
Os ciganos e os judeus não se misturam com a ralé...
Para complemento, o Nordauzito também é uma maravilha:
http://www.jafi.org.il/NR/rdonlyres/2BA0B741-ABEF-466A-BF6D-0B66EE33BFBA/0/modernismmodernity.pdf
««In this respect, then, the goal of the muscle Jew discourse was not simply the rejuvenation of the individual body but rather the creation of a modern body politic through the aesthetics of corporeal regeneracy. On the one hand, the muscle Jew harkens back to a bygone, mythological time as the embodiment of “true Jewishness,” a concept not
entirely divorced from other contemporaneous calls for “Volkstümlichkeit” or “true Germanness.”
Nas notas:
«In addition to Jahn’s, the ideas of J. G. Fichte represent the most significant “German” antecedents to the Zionist interest in strengthening the individual body in order to regenerate the body of the nation.
Jahn’s Deutsches Volksthum (1810) and Die deutsche Turnkunst (1816) as well as Fichte’s Reden an die deutsche Nation (1808) consistently thematize the reassembly and even the resurrection of the German nation through the physical regeneracy of the individual’s body. The best discussion of this idea in Fichte can be found in
Hinrich C. Seeba, “Auferstehung des Geistes: Zur religiösen Rhetorik nationaler Einheit,” in “Nicht allein mit den Worten.” Festschrift für Joachim Dyck zum 60.
Geburtstag, ed. Thomas Müller, Johannes G. Pankau, Gert Ueding (Stuttgart-Bad Cannstatt: Frommann-Holzboog, 1995), 266–82.»
«The normal man, with his clear mind, logical thought, sound judgment, and strong will, sees, where the degenerate only gropes; he plans and acts where the latter only dozes and
dreams. . . . Let us imagine the driveling Zoroaster of Nietzsche, with his cardboard lions, eagles, and serpents from a toyshop, or the noctambulist Des Esseintes of the Decadents, sniffing and licking his lips . . . let us imagine these beings in competition with men who
rise early, and are not weary before sunset, who have clear heads, solid stomachs, and hard muscles: the comparison will provoke laughter. [E, 2:529]»
E a versão em Arte Nova:
https://www.flickr.com/photos/8725928@N02/6378168951/in/set-72157628084114311
O mais engraçado disto tudo está nas datas.
Faça o post sobre o sionismo à 'l'horita' sff. Estou na praia e o sol intenso ofusca o ecrã do aparelho. As putas das teclinhas atrapalham-me. Pior do que tudo: esqueci-me dos óculos. A porra da idade.
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Pelo que é aqui uma amiga minha que escreve o que eu lhe dito.
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Fofa assina como Martim se fazes o favor.
Martim
Sendo assim... os supostos judeus portugueses (os que por cá foram ficando, os denominados cristãos novos) em boa verdade não podem ser verdadeiramente sionistas, pois não são nem foram verdadeiramente judeus... pois o que não faltou neste cantinho à beira-mar plantado foi miscigenação... Sangue puro? Só se for a do cavalo lusitano... ou a do cão da Serra da Estrela ou ainda do nosso cão-de-Água...
Maria Rebelo
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