E viva a crise!

«Após oito meses em obras - que custaram cerca de 4, 5 milhões de euros - a tradicional sala do plenário reabre agora com computadores individuais para cada deputado, um sistema de projecção de imagens, nova iluminação e sistema de ar condicionado.»

4,5 milhões dissipados em três tempos, para glória das alcatras duma resma de inúteis, e, todavia, esqueceram o principal - e o mais urgente: electrificar as cadeiras. Com Alta tensão.

Depois são os equívocos do costume, as trocas e baldrocas da praxe: o edifício a reclamar uma simples desratização e eles, sempre com a mania dos luxos e das grandezas, toca de instalarem ar condicionado, terminais pornográficos e globos de discoteca. Agora é que hão-de ser cá uns quóruns!...