Peço desculpa pela ignorância. Que é isso de “descese”? Pela intuição parece-me uma daquelas marmeladas que faz crescer ainda mais o termómetro político e exiguir o termómetro religioso. Um caminho para a escravidão e a catástrofe. Será? Anónimo da poesia
Então a minha intuição estará certa. A escravidão e a catástrofe como destino, porque com espírito fraco e entrega/serviço ao mundano outra não pode outro resultado acontecer.
PS: como parece que está de parabéns. Felicitações e um Santo Natal. Um cheirinho de Camões: “Cá nesta Babilónia, donde mana Matéria a quanto mal o mundo cria; Cá, onde o puro Amor não tem valia, Que a Mãe, que manda mais, tudo profana;
Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, E pode mais que a honra a tirania; Cá, onde a errada e cega Monarquia Cuida que um nome vão a Deus engana;
Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, O Valor e o Saber pedindo vão Às portas da Cobiça e da Vileza;
Cá, neste escuro caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza. Vê se me esquecerei de ti, Sião!” Anónimo da poesia
5 comentários:
Maravilha.
Miguel D
Peço desculpa pela ignorância. Que é isso de “descese”?
Pela intuição parece-me uma daquelas marmeladas que faz crescer ainda mais o termómetro político e exiguir o termómetro religioso. Um caminho para a escravidão e a catástrofe. Será?
Anónimo da poesia
A inquisição, ao contrário do que nos foi pregado, teve mais virtudes do que defeitos.
«Que é isso de “descese”?»
O contrário de ascese.
«Um caminho para a escravidão e a catástrofe. Será?»
Espero bem que não. Mas tudo indica que sim.
Então a minha intuição estará certa. A escravidão e a catástrofe como destino, porque com espírito fraco e entrega/serviço ao mundano outra não pode outro resultado acontecer.
PS: como parece que está de parabéns. Felicitações e um Santo Natal. Um cheirinho de Camões:
“Cá nesta Babilónia, donde mana
Matéria a quanto mal o mundo cria;
Cá, onde o puro Amor não tem valia,
Que a Mãe, que manda mais, tudo profana;
Cá, onde o mal se afina, o bem se dana,
E pode mais que a honra a tirania;
Cá, onde a errada e cega Monarquia
Cuida que um nome vão a Deus engana;
Cá, neste labirinto, onde a Nobreza,
O Valor e o Saber pedindo vão
Às portas da Cobiça e da Vileza;
Cá, neste escuro caos de confusão,
Cumprindo o curso estou da natureza.
Vê se me esquecerei de ti, Sião!”
Anónimo da poesia
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