Traduzindo: Os sionistas assanhados do Estado de Israel organizam regularmente pogroms. Contra os semitas residentes, vulgo palestinianos. Sabemos, por experiência comprovada de milénios, que a hubris atinge os seus píncaros na véspera de receber a visita retributiva da Nemesis.
Por outro lado, eis o paradoxo: o anti-semitismo autêntico é, simultaneamente, de imitação: os pseudo-judeus, ou melhor, os judeus de conveniência (da loja dos trezentos da História, a verdadeira) esmeram-se e excitam-se todos na emulação coquete dos nazis e dos cossacos. Regurgitando uma espécie de moral perversa: fazer aos outros tal qual nos fizeram a nós. Com juros, claro está.
Uma questão final: como sabemos que estamos perante um produto da Terra Santa? Quando o extermínio metódico é igualmente ufano e impune; e decorre sobre a bênção invisual do Oxidente, seja na Palestina, seja no Donbass. Ou seja, e no saguão do aforismo de Nietzsche que dizia que "não é a boa causa que santifica a guerra, mas a boa guerra que santifica qualquer causa", quando, como agora temos, a Guerra Santa canoniza a Terra e aqueles que, de colmilhos acerados, a cobiçam.
Entretanto, importa reter duma vez por todas: É incorreto e algo vesgo culpar o Combinado Oeste por moral farisaica em estado terminal ou dois pesos e duas medidas. Longe disso, pura coerência. Trata-se, isso sim, de desocupar as Terras Prometidas de indígenas ilegais e indesejáveis, sejam essas na Palestina ou nas ricas planícies e planaltos da Ucrânia e da Rússia.
2 comentários:
O caro Dragão tem toda a razão quando afirma que a desfaçatez é sempre maior na véspera da retribuição. Algo irá acontecer em relação breve. Só não sei o quê.
E mais lamento que, daqui a muitos séculos, as pessoas gerações futuras irão estudar estes tempos decadentes e irão dizer que todos estes relatos sobre a decadência das mentes e das gentes eram exageros e e má vontade por parte dos cronistas.
Como desde há umas décadas que os historiadores (a esmagadora maioria dos quais conotados politicamente com o esquerdismo) afirmam que os relatos sobre a decadência do fim do do not Império Romano eram exageros e manipulações dos historiadores cristãos ou de adversários políticos.
Na verdade, essa historiografia mais inclinada à esquerda, em parte, era francesa. Todavia, conseguem ainda ler-se alguns historiadores decentes por essas bandas. Só que entretanto a "cultura" virou anglófona, sobretudo pela quantidade ininterrupta, em modo torrente de lama. E aí já não se trata de história mais ou menos inclinada: é propaganda pura. Acresce que muitos autores dessa seita cumulam com serem judeus e aí, então, chapéu! Como, aliás, expus dois postais atrás, nem sequer distorcem os factos: engendram-nos. E catapultam-nos a dogma sagrado. Preciso referir o principal? :O)
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