"Estocástico"... Sabem o que é? E, mais crocante ainda: Terrorismo estocástico, hem, que vos parece?
Preparem-se. Porque, assim como alguns outros termos bárbaros, não tarda aí em força. No "paraíso terreal" já ameaça velocidade de cruzeiro. E, pior que isso, de "cruzada" (ou melhor dizendo, como é uma arma de arremeço da esquerda woke , de chifrada).
Neste mundo - mesmo quando se esfarrapam todos no sentido contrário, a armar ao puguesso a vapor - a fatalidade das circularidades, recheadas de ironia, acaba sempre por prevalecer. O fascismo - assim mesmo, com todas as letras - foi uma derivação extravagante do socialismo. A esquerda chucha murcha, agora em versão chupeta woke, descamba - só não digo a passos largos porque os anelídeos são desprovidos de patas - no fascismo. Assim, com todas as letras.
Só que, como compete a todo e qualquer bom totalitarismo orweliano, actuam por emboscada sonsa e meta-sarrafada, sempre mascarados atrás de semânticas peregrinas e conceitos velhacos de carregar pela boca. Terrorismo estocástico não tem grande segredo: é só mais uma suavização abstrusa de "censura", "proscrição política", ou "inquisição laica". Para arreio, usufruto e regalo de eunucos mentais de guarda ao eco-harém.
PS: vejam se percebem a lógica da batata: actos terroristas aleatórios deixam de existir. Há todo um consequencialismo estatístico ao virar da esquina. Todo aquele que contrarie ou de alguma forma coloque em causa a "narrativa oficial", torna-se "estatisticamente responsável" e, consequentemente, incriminável por qualquer acto de "terrorismo aleatório" (o aleatório é o mesmo que "estocástico"). Quer, dizer, as (meta)autoridades adquirem um poder absolutamente discricionário sobre quem lhes é conveniente perseguir. Aposto que conhecem um caso muito actual e mediatizado disso mesmo. Aliás, um, não: vários.
6 comentários:
> totalitarismo orweliano, actuam por emboscada sonsa e meta-sarrafada,
Nah, o Orwell estava em cima dos métodos estalinistas, que eram um bocado século XIX, porrada dura no toutiço, à la russe.
O tipo que estava a topar o século XXI era o Huxley, metade da história actual já lá estava, o resto quase ninguém sonhava. Quem nasceu no século XX já está a pedir mas é uma reserva para se acoitar, que os nativos estão totalmente passados dos carretos.
De acordo quanto ao Huxley. Já quanto ao 84 não dou de barato que seja sobre o stalinismo, ou apenas... Se é o Nós 2.0, então, e desculpe lá o Roger, mas Us not Them.
Curiosamente (e isto é uma mera opinião pessoal) sempre achei que o "1984" era a sociedade que vinha a seguir ao "Brave New World". No fundo, um pouco como aquilo a que estamos a assistir agora.
Ou seja: de início vivia-se no admirável mundo novo - putas burguesas, pessoal completamente queimado por drogas, deboche, álcool e todos os delírios que as Mega Corporações e o Ultra Capitalismo cagam, para manter o gado anestesiado e servil.
Depois - quando o Capitalismo Selvagem inevitavelmente colapsa (por excesso de corrupção, incompetência e ganância pura) e arrasta consigo a sociedade de consumo, então surge o "Mano Mais Velho" para pôr ordem nos Mitras à base da cacetada e obrigar os servos a servir a Casta Superior em troca de migalhas, "dois minutos de ódio" por dia (para aliviar o stress) e umas visitas ao Room 101, para os terroristas que não aceitam a Paz Social.
Basta ver o que se está a passar neste momento nos States... onde eles já estão a passar do Huxley para a fase Orwell. É só o Governo reescrever a Constituição e eles mandam logo os pretos, os transexuais e os Antifa todos para campos de "reeducação". E depois é só pôr o pessoal todo a vestir fatos-macaco "inclusivos" .
Just my 2 cents, como se diz na terra do Rato Mickey.
Sr Dragão , não gostou da Sra mutante Cobra ?
https://m.youtube.com/watch?v=7CXj0AGuh4c
não conhecia essas experiências, anónimo. perfeitamente transponíveis para os humanos. substituir mortalidade infantil por baixa taxa de natalidade e já está.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ralo_comportamental
George Orwell escreveu «1984» baseando-se no regime da Inglaterra e nos métodos Britânicos, tendo em conta a sua experiência nos serviços de informação Ingleses, e não na União Soviética ou em «métodos estalinistas».
Enviar um comentário