Vou tentar explicar isto duma forma simples, baseada na teoria dos conjuntos.
No mundo actual, essa mesma intersecção é um conjunto vazio.
Imaginemos a Estética, a Ética e a Política como conjuntos. A ordem referida corresponde à gradação do mais vasto para o menos vasto. Como a realidade demonstra, o mais vasto é a Estética e o menos vasto a política.
Num mundo perfeito, a intersecção entre os três conjuntos seria igual à Pollítica.No mundo actual, essa mesma intersecção é um conjunto vazio.
Não somos nem possuimos a Luz. Podemos apenas caminhar na direcção dela. Ou na direcção oposta. De regresso à treva. Não preciso de enunciar qual o rumo actual, pois não?...
PS: A luz dos Iluministas é a dos pirilampos, nada de confusões.
PS: A luz dos Iluministas é a dos pirilampos, nada de confusões.
21 comentários:
Num mundo perfeito, a intersecção entre os três conjuntos seria igual à Política.
A Política não é um dos três conjuntos?
É.
Portanto num mundo perfeito, a Política seria a intersecção da Estética com a Ética?
acho que este bocadinho do meu L. Castellani fica aqui bem :
Los primeros cristianos no soñaban con reformar el sistema judicial del Imperio Romano, sino con todas sus fuerzas en ser capaces de enfrentarse a las fieras; y en contemplar con horror en el emperador Nerón el monstruoso poder del diablo sobre el hombre.
Ni con el juicio oral, ni con el juicio político, ni con la Suprema Corte van a curar nada, mientras los argentinos de hoy seamos lo que somos, esencialmente descangallados, mientras perdure el desorden y el histerismo actual y la gran maquinaria invisible de ese desorden y ese histerismo, vigilada celosamente por el Angel de las Tinieblas.
Pero eso sí, que no pongan sobre esa maquinaria, ni sobre lo que es puramente terreno (como Sarmiento, Chapultepec y la democracia), que todo es mortal y contaminado, ni a la persona de Cristo, ni su Nombre, ni su Corazón, ni la imagen inviolable de la Mujer que fue su Madre.
Muja,
Imagine que Deus acedia a governar-nos...Com toda aquela omnipotência, omnisciência e esplendor. Parece-lhe suficientemente perfeito?
> Portanto num mundo perfeito, a Política seria a intersecção da Estética com a Ética?
Julgo que a imagem pretendida será a de um alvo com circulos concentricos, que a desordem corrente espantalha para diferentes quadrantes.
Aprecio a metáfora esclarecedora, mas discordo que exista discordância - a estética e ética vigente são muito aproximadamente exactamente o que os nossos donos pretendem para os seus fins politicos.
Por outras palavras, "NOTABUG, working as designed."
Pois é, estimada marina...
para aqui zanzamos, extraviados do Absoluto e seduzidos pelo nada. Escangalhados na essência parece-me uma justa definição. Não apenas para os argentinos.
Euro2cent,
nisto tudo há imenso pano para mangas. Mas a desordem não é a ordem; como a inestética não é a estética, nem a desumanidade a ética. É evidente que essa rapaziada que o caro amigo denomina como "nossos donos" (e que respondem, por seu lado, presumo, a um outro "Dono") trabalham segundo o método da "inversão" (aqui, julgo, a coisa é tão óbvia e ululante, que já ninguém, na posse de faculdades mínimas, se atreve a colocar em dúvida). Do Universo passou-se ao Adverso; da universão saltou-se para a aversão. Não espanta assim que a "ética vigente" apenas espelhe a aversão à Ética, como a estética vigente apenas reflicta a aversão á estética. E repare, só para terminar, e não maçá-lo mais, que a estética é de tal modo vasta que, dum modo geral, preside à reprodução da própria espécie humana. E note ainda, indo de encontro agora aos seus cenários sombrios, como a própria propaganda política é, em elevado grau, uma operação estética (ou foi) Já que agora se degradou a cosmética... Termo, aliás, curioso e de todo palco de antagonismo entre a forma e a semântica.
É capaz de ser platonismo a mais para o meu reduzido porta-bagagens.
Aindo hoje o José da PortaDaLoja veio comendar o CM por nos romper a caverna, nalguns incidentes particulares.
E nós cá estamos, fora de Évora, mas numa caverna onde vemos a estética e a ética aos quadradinhos.
Como dizia o bife, "Why, this is Hell, nor am I out of it."
Parece, tanto quanto posso imaginar tal coisa.
Deus nunca nos governará. A Humanidade fez a sua escolha e caiu. Terá de aprender a viver com os erros que comete. Poderá caminhar de novo para o outro plano ou cair no Inferno.
Mas um Príncipe pode governar com base nas leis de Deus e da Natureza.
Não emprestes nem peças emprestado.
Lei do Género: Masculino e Feminino. Compreender as diferenças e aceitar que o Homem deve ter um lugar distinto da Mulher na sociedade.
Cristo escolheu os Apóstolos. Não foi a populaça com votos que os elegeu.
Os reis encarnam por Graça quando um povo segue as leis divinas a agrada a Deus.
Como na Natureza, tudo o seu tempo certo para ocorrer. As árvores não florescem no Outono.
As árvores também não crescem de um dia para outro. Quanto mais belas e nobres, mais anos precisam. Uma nação também só acumula riqueza material com solidez ao longo de muitas décadas.
Controlar a sexualidade. A líbido é a energia criativa. Um povo muito sexual é um povo atrasado materialmente e espiritualmente. Quando a sexualidade explode, vem a degeneração.
Dante é um grande poeta que deveria ser de leitura obrigatório e estudo nas escolas.
Quando se quer criar uma Nova Ordem,
primeiro tem de se destruir a antiga. Como na Natureza, morrer para renascer.
Está-se a fabricar um Caos. Resta saber que Ordem virá. Nesse Caos, Portugal terá de ser destruído, as Nações europeias terão de cair.
E quem é que está a fabricar o Caos? E quem é que está por detrás da criação da Nova Ordem? É fácil saber-se, há provas concludentes e inquestionáveis por todo o mundo desenvolvido e até pelo sub-desenvolvido.
A pergunta do milhão de dólares é quem será capaz de lhe fazer frente? E a outra ainda mais significativa e premente, por que meios e com que armas? Porque é preciso ter-se a noção de que a humanidade está perante algo aparentemente imbatível, o espírito do Mal, sendo aquela a sua mais perfeita encarnação na Terra.
Porque a verdade é que a civilização tal como ela existiu até hoje, está a aproximar-se perigosamente da beira do abismo. Para a sua completa extinção basta dar um passo em frente.
Maria
> Para a sua completa extinção basta dar um passo em frente.
Cui bono?
Os nossos donos não são lá grandes águias (fazer dinheiro não é particularmente exigente intelectualmente) mas sempre têm um mínimo de competência.
Tudo bem que às vezes isto parece um filme dos Keystone Cops, mas raramente deixam arder completamente a tenda. Raramente.
(Do lado dos pessimistas: http://imgur.com/r/funny/mRysIos )
«Porque a verdade é que a civilização tal como ela existiu até hoje, está a aproximar-se perigosamente da beira do abismo. Para a sua completa extinção basta dar um passo em frente.»
A riqueza do pastor está no número de cabeças de gado e de pasto disponível.
Eles querem gado. Muito. É a sua riqueza.
O que teremos é uma Idade Média tecnológica. Já começou.
O Sul da Europa é estratégico. Importa empobrecer.
Sabe como fazem? Estimulam o endividamento até valores estratosféricos e depois tiram o tapete. Com a manipulação do preço do petróleo já estão a estoirar Angola e o Brasil.
Salazar topava-os tão bem...
Salazar topava-os tão bem...
Vivendi, exactamente. Salazar era muitíssimo inteligente e era sobretudo conhecedor profundo das intenções malígnas e do espírito malsão de que estavam imbuídos os inimigos de Portugal. E justamente porque os conhecia como as próprias mãos, sendo quase todos os elementos oposicionistas ao regime do Estado Novo membros activos da seita maçónica, eis o motivo por que os manteve sempre bem afastados de Portugal..., com algumas excepções e foi pena.
Pelo que se viu, Salazar tinha carradas de razão. Mal este deixou o Governo e, já com o Prof. Marcello, Portugal baixou as defesas e àquela foi permitida a entrada e permanência definitiva no nosso País, atente-se na destruição sistemática que os seus principais membros nele iniciaram imediatamente após, tarefa diabólica essa tida em sua mente como objectivo prioritário desde sempre.
Afinal quem é que era o verdadeiro patriota e defensor intransigente da liberdade e dos interesses genuínos do País e dos portugueses e o que era de facto melhor para a sua saúde física e mental? Era proibir a entrada em Portugal dos seus inimigos declarados ou permitir a entrada e fixação no País a quem proclamava aos quatro ventos querer vir libertar o povo da ditadura fascista e da censura (mentiras repetidas à exaustão para se metamorfosearem em verdades inquestionáveis), mas que, uma vez instalados no País, o que realmente fizeram foi instaurar outra ditadura porém muitíssimo mais perigosa porque incomensuràvelmente mais subtíl e cínica, insidiosa e falsa e hipòcritamente tida por regime democrático?
Perante o estado lastimoso em que, de um País sob um regime legitimado, independente, soberano, respeitado em todo mundo até por dirigentes de regimes opostos, socialmente em paz e feliz, passámos a outro artificialmente desenvolvido, falsamente próspero, ultra endividado, eternamente dependente do capital estrangeiro para ir sobrevivendo, socialmente violento e polìticamente corrupto, um regime pretensamente democrático governado por políticos fictícios comandados à distância, não hesito em afirmar ter a perfeita noção de qual a resposta que dariam 99% dos portugueses. Pessoalmente sei qual o preferido.
Maria
Leia-se "... melhor para a saúde física e mental destes?".
Maria
Maria,
Portugal sempre teve muitos inimigos externos, mas os piores inimigos estão cá dentro e respondem perante desejos internacionalistas.
A Inquisição destruiu a alma dos portugueses e respondia perante interesses obscuros do Vaticano e de Espanha, contra os interesses dos portugueses. Curiosamente, nem toda a Igreja Católica apoiava o Santo Ofício e temos o exemplo dos Jesuítas e da Ordem de Cristo. Depois nova destruição veio com as Invasões Francesas quando a economia do país se estava a compor, e o pior foi termos tido um Príncipe inimigo de Portugal, o D. Pedro, que respondia perante interesses obscuros e com a ajuda desses interesses venceu a guerra civil, lançando Portugal num século perdido a vários níveis. Quando voltámos a compor o país com o Estado Novo veio o 25 de Abril e a comunada e os socialistas que respondiam mais uma vez perante interesses obscuros contrários aos interesses de Portugal. Gosto dos nossos primeiros reis, borrifaram-se sempre para Roma, acabaram excomungados, mas defenderam os interesses de Portugal. Tal como fez Salazar. As elites vendem-se por três tostões, como fizeram em 1581. Salazar também sabia que o Vaticano era inimigo, e a Igreja traiu Portugal na década de 60 quando apoiou a independência das colónias.
Temos de perceber que estamos sozinhos contra tudo e contra todos e que temos poucos amigos. O Pahlavi do Irão foi dos poucos amigos sinceros que Portugal teve. Veja só o que lhe fizeram, a ele e à família. A Inglaterra é traiçoeira mas temos de manter a cordialidade pois pode dar-nos muito jeito. É um aliado que deve ser mantido mas sem ilusões.
Anónimo das 08.04: concordo em absoluto com o que escreveu.
Quem é que está por detrás das maiores tragédias humanas acontecidas na Europa desde pelo menos o séc. XVII, prosseguindo nos restantes Continentes desde os finais do séc. XIX, até ao presente? Sabe quem, não é verdade? Pois.
A traição que o governo norte-americano cometeu contra o regime do Xá Pahlevi e contra ele próprio (este um aliado incondicional daquele) foi duma velhaquice a toda a prova, para não empregar outros termos mais apropriados.
E quem é que esteve por detrás das guerras fratricidas despoletadas após o início das primaveras árabes nos respectivos países, depois de alguns dos seus dirigentes (novamente amigos dos Estados Unidos...) terem sido brutalmente assassinados?
E o que aconteceu ao Saddam, outro ex-amigo e aliado dos E.U. e não obstante por eles enforcado (e será que o foi, de facto?, há nos E.U. quem duvide sèriamente) logo que deixou de lhes prestar vassalagem. O mesmo sucedeu ao ex-amigo Kadaffi, neste caso apedrejado ou melhor, mandado apedrejar até à morte (um crime bárbaro e com ele um aviso sério aos ditadores e dirigentes mundiais, amigos e inimigos, que deixem de alinhar pela política mundialista dos E.U.) por um certo povo em fúria com a preciosa ajuda de uns tantos mercenários - que andam de país em país para altruìsticamente darem uma mãozinha às revoluções e de caminho levarem a democracia aos povos que tanto dela estão sequiosos - não fosse dar-se o caso daquele certo povo líbio recuar ou desistir do intento. E aquele povo que supostamente ia ser libertado do ditador sanguinário e a´partir daí viver em paz e harmonia para sempre, desde então tem andado em lutas e mortandades permanentes que já ultrapassarão vários milhões.
E o que dizer do Afeganistão e do seu destroçado povo quando os Estados Unidos resolveram levar a democracia ao seu país, regime que os iria tornar livres, prósperos e felizes? Ia?, então não ia. Os mortos contam-se aos milhões, a violência impera, o negócio da droga (cuja cultura estava em franca regressão e já quase inexistente antes dos E.U. lá meterem o bedelho) voltou em força - aliás este era o objectivo primeiro - novamente com a prestimosa ajuda do amigo americano. Resultado, um país completamente destruído, a droga campeia, o consumo aumentou exponencialmente destruindo vidas de jovens e menos jovens, o negócio da exportação, com a preciosa colaboração do amigo americano, prospera como nunca e a democracia nem vê-la.
Então e que tal o Egipto mais a famigerada democracia? E o que irá suceder à Síria, com uma guerra supostamente iniciada e continuada por um tal E.I. (e quem foi que o criou e continua a subsidiar?, tal como o fez com a abominável Al Qaeda mais ao ex-sócio dos Bush, ex-amigo e ex-aliado ds E.U., o temível Bin Ladden transformado da noite para o dia num mega terrorista e inimigo número um das democracias) que não cessa provocando a morte de milhões d'inocentes bem como a destruição sistemática e criminosa do país e das suas antiguidades milenares.
E seria um nunca mais acabar d'outros exemplos tão ou mais graves quanto estes.
Maria
Pois, caro anónimo e cara Maria, evidências flagrantes.
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